sábado, 23 de abril de 2022

AS MORTAIS PROTEÍNAS DE SPIKE E SUAS RELAÇÕES COM A VACINA CONTRA A COVID 19

 

Trechos compilados de trabalhos científicos, pelo Pr. Sérgio Aparecido Dias

 

Fonte: https://portuguese.mercola.com/sites/articles/archive/2022/03/07/desintoxicacao-de-proteina-spike.aspx

 

Proteínas de spike podem circular em seu organismo, após infecção ou injeção, provocando danos às células, tecidos e órgãos. “A proteína Spike é uma proteína mortal”, diz em um vídeo o Dr. Peter McCullough, internista, cardiologista e epidemiologista treinado. Pode provocar inflamação e coagulação em qualquer tecido em que se acumule.

 

Um estudo de biodistribuição japonês da Pfizer, também descobriu que as partículas da vacina se movem do local da injeção para o sangue, após o qual as proteínas circulantes são livres para se mover por todo o organismo, sobretudo para os ovários, fígado, tecidos neurológicos, entre outros órgãos. 

 

            Em sua forma original no SARS-CoV-2, a proteína spike é responsável pelas patologias da infecção viral. E, em sua forma original, é conhecida por abrir a barreira hematoencefálica, provocar danos às células (citotoxicidade) e, como dito pelo Dr. Robert Malone "ativo na manipulação da biologia das células que revestem o interior de seus vasos sanguíneos, as células endoteliais vasculares, em parte através de sua interação com o ACE2, que controla a contração dos vasos sanguíneos, a pressão sanguínea, entre outras.” Também foi revelado, que a proteína spike sozinha consegue causar inflamação e danos ao sistema vascular, independente de um vírus.

WCH observou: “A proteína spike do vírus tem sido associada a efeitos adversos, como: coágulos sanguíneos, névoa cerebral, pneumonia em organização e miocardite. É provável que seja responsável por diversos efeitos colaterais do Covid-19 [vacina] … Mesmo que você não tenha apresentado sintoma, tenha testado positivo para Covid-19 ou tenha experimentado efeitos colaterais adversos após a vacina, ainda pode haver proteínas spike persistentes no interior de seu organismo.

Para eliminá-los após a vacina ou uma infecção, médicos e profissionais da saúde estão sugerindo algumas ações simples. É dito que limpar o organismo da proteína spike... o mais rápido possível após uma infecção ou vacina, pode proteger contra danos causados ​​pela mesma que estejam remanescentes ou circulantes.”

Agora, o Conselho Mundial para a Saúde (WCH), uma coalizão mundial de organizações focadas em saúde e grupos da sociedade civil, que buscam ampliar o conhecimento sobre o bem-estar público, lançou um guia de desintoxicação de proteína spike, fornecendo etapas simples que você pode seguir para reduzir potencialmente os efeitos tóxicos da mesma. A interleucina 6 (IL-6) é uma citocina pró-inflamatória, expressa após a injeção e os níveis aumentam nas pessoas com COVID-19. É por esse motivo que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda inibidores de IL-6 para pessoas em situações graves de COVID-19. Muitos inibidores naturais de IL-6, ou anti-inflamatórios, existem e podem ser úteis para aqueles que procuram desintoxicar-se do COVID-19 ou de suas vacinas:

Boswellia serrata (incenso indiano)

Extrato de folha de dente de leão

Cominho preto (Nigella sativa)

Curcumina

Óleo de Krill e outros ácidos graxos

Canela

Fisetina

Apigenina

Quercetina

Resveratrol

Luteolina

Vitamina D3 (com vitamina K)

Zinco

Magnésio

Chá de jasmim

Especiarias

Folhas de louro

Pimenta-do-reino

Noz-moscada

Sálvia

 

Para entrar em suas células, o SARS-CoV-2 primeiramente se liga a um receptor ACE2 ou CD147 na célula. Em seguida, a subunidade de proteína spike deve ser clivada proteoliticamente (cortada). Sem essa clivagem de proteínas, o vírus apenas se ligaria ao receptor e não avançaria mais.

“O local da furina é o motivo pelo qual o vírus é tão transmissível, sendo também a razão do porque ele invade o coração, o cérebro e os vasos sanguíneos”, explicou o Dr. Steven Quay, médico e cientista, em um Subcomitê de Supervisão e Reforma da GOP House em Crise de Coronavírus Selecionada audição.

A existência de um novo local de clivagem de furina no SARS-CoV-2, enquanto outros coronavírus não possuem um único exemplo de um local de clivagem de furina, é uma razão significativa pela qual muitas pessoas acreditam que o SARS-CoV-2 foi criado através de ganho de função (GOF) em um laboratório.

 

Produtos que tiram os metAis e a proteÍna spike do corpo:

 

• Ivermectina ( inibe proteína spike, tomar 2 dias seguidos a cada 15 dias )

 

Ivermectina, hidroxicloroquina (com zinco), quercetina (com zinco) e fisetina (um flavonoide) são exemplos de substâncias que podem proteger de maneira natural seus receptores ACE2. A ivermectina funciona nesse sentido ligando-se aos receptores ACE2, impedindo a ação da proteína spike. A ivermectina se junta ao domínio de dobra do receptor da proteína spike, ligado ao ACE2, podendo interferir na sua capacidade de se ligar à membrana celular humana.

 

• Prata coloidal (inibe a proteina spike, de ação antiviral, antifúngica e antibacteriana)

 

• Prunella (inibe proteína spike)

 

• Extrato de dente de leão (inibe proteína spike)

 

• Clorela (tem os mesmos aminoácidos da carne)

 

• NAC / Acetilcisteina (antioxidante, elimina metáis e neutraliza a proteína spike)

 

• Pycnogenol - (é o extrato da casca do pinheiro marítimo, e é um ótimo antioxidante)

 

• Chá de agulha de pinheiro (elimina metáis e neutraliza a proteina spike)

 

• Glutationa (antioxidante e neutraliza a proteína spike)

 

• Chá de anis estrelado (neutraliza a proteína spike)

 

• Chá de funcho (neutraliza a proteina spike)

 

• Erva-de-são-joão / hipérico (neutraliza a proteina spike).

 

 

 

NOTA: para esclarecimentos mais profundos e completos, siga o link abaixo.

 

https://portuguese.mercola.com/sites/articles/archive/2022/03/07/desintoxicacao-de-proteina-spike.aspx

sexta-feira, 22 de abril de 2022

A TRAGÉDIA DE MÜNSTER - NÃO SE PODE FUGIR DA HISTÓRIA!!!

                                      A TRAGÉDIA DE MÜNSTER

 

Parte do livro (a ser publicado) “A Epopéia Dramática do Povo Batista”,

de autoria do Pr. Sérgio Aparecido Dias

             Não poderíamos finalizar a História dos Anabatistas sem nos referir ao episódio que ficou conhecido como “A Tragédia de Münster “ou “O Reino de Münster”“. Foi a famosa Revolta dos Camponeses, na Alemanha, em 1524. É bem verdade que o estudioso e pesquisador de nossa época, que dispõe de todas as fontes documentais sobre os acontecimentos ante e pós-idade média, não atribuirá aos Anabatistas, os desmandos que ocorreram na Renânia (particularmente em Münster).  Mas, infelizmente para os Anabatistas da época, os seus opositores aproveitaram-se da situação para culpá-los.

             Vamos aos fatos: verdade seja dita que a reforma protestante, particularmente na Alemanha, revestiu-se de características nacionalistas.  O Feudalismo, sistema caótico implantado na Europa Medieval, por força das circunstâncias de desgoverno (especialmente após a morte de Carlos Magno) e do avanço dos bárbaros Vikings, aliado às conquistas muçulmanas, dividiu os países em províncias ou territórios, também denominados cantões (como os cantões suiços, por exemplo).  A Alemanha estava esfacelada e até o idioma alemão puro era quase desconhecido nalguns cantões.  A preservação da cultura e das tradições dependia, quase sempre, dos mosteiros, conventos e abadias.

             Particularmente a Saxônia, cujo chefe político-militar Frederico, era amigo e defensor de Martinho Lutero, teve participação vital no movimento reformista.  Não fosse o apoio de Frederico, Lutero teria sido morto pelas tropas do papa Leão X, ao retornar da Dieta de Worms, onde foi julgado perante os maiores teólogos romanistas.  Apesar de não ter sido condenado (e ter um salvo-conduto), cavaleiros encapuzados o esperavam na estrada para Wittemberg, com o objetivo de raptá-lo e matá-lo.  Mas Frederico também enviou seus cavaleiros (também encapuzados) e estes raptaram Martinho Lutero e o levaram a salvo para um dos castelos de Frederico, na Saxônia.  É a esse castelo que Martinho Lutero se refere em seu famoso hino “Castelo Forte."

             Nesse castelo, pelo espaço de 2 anos, Lutero traduziu a Bíblia para o alemão.  Mas não o alemão corrompido pela "linguagem de hoje" daquele tempo, mas o alemão puro e castiço, o alemão clássico, fator de união dos cantões numa só e grande Alemanha, uma das maiores forças da Europa e do mundo.  Se hoje a Alemanha fala um único idioma, deve isso a Martinho Lutero.  Se a Alemanha é hoje uma das maiores potências mundiais, deve render tributo à reforma protestante.  Os alemães tiveram que reestudar o alemão, pois tinham sede de ler a Bíblia em seu próprio idioma.  Aprenderam muito mais que o idioma: descobriram a liberdade e a nacionalidade.  

             Era o início do fim do Feudalismo.  E toda a Europa seguiria o exemplo alemão, cada qual dos países procurando a sua própria identificação.  Até mesmo os conquistadores Vikings se nacionalizaram em seus territórios conquistados e lentamente se formariam, mais tarde, a Tchecoslováquia, Suécia, Dinamarca e demais nações da média e baixa Europa.  Mas era difícil, para os antigos senhores feudais, abandonarem os territórios onde dantes viviam como reis, explorando o povo.  Até mesmo bispos católico-romanos eram senhores em vários feudos, na Alemanha e na Espanha.  E tinham o apoio de reis e imperadores.

             A Renânia (na Alemanha) era também dividida em Feudos.  E a região, cujo centro era Münster, tinha como senhor feudal um bispo católico-romano.  Mas o próprio povo, de origem camponesa, estava farto das explorações do bispo.  Organizaram uma grande revolta, conhecida na História como "A Revolta dos Camponeses" e conseguiram expulsar o bispo e suas tropas, declarando Münster um território livre e independente.  Formou-se um govêrno emergencial e Bernardo Rothmann, pregador luterano, assumiu o controle da situação.  Propagou-se a notícia: Münster era livre e tinha como líder um reformista luterano.  Breve, Münster se tornaria refúgio para Anabatistas e dissidentes  do romanismo, fartos de perseguições e sofrimentos.  Todos os que para lá seguiriam em busca de refúgio e liberdade, porém, sem saber seriam cercados numa armadilha mortal e sem saída.  Münster estava destinada a ser o palco de um hediondo massacre

             Mas retornemos um pouco na História, para encontrarmos as personagens centrais desse drama de horror, que pouco a pouco comporiam o elenco dessa tragédia.  O nome mais destacado é o de Melquior Hofmann, considerado o mentor espiritual do Reino de Münster, por ter sido o disseminador do advento da Nova Jerusalém na Alemanha. Pouco se sabe de sua vida anterior à sua adesão ao Luteranismo, quando tinha cerca de 30 anos, a não ser que nascera na Suábia, em 1495.  Tornou-se tão ardoroso defensor das idéias de Lutero que passou a exercer as funções de pregador por conta própria, a princípio tendo o apoio e simpatia do reformador.  Teve grande aceitação na Suécia, Dinamarca, Holanda e ao norte da Alemanha.

             Seus sermões escatológicos e suas conclusões estapafúrdias e confusas, logo atrairiam a ira do próprio Lutero.  Quando Melquior Hofmann tentou assumir permanentemente o púlpito de uma Igreja na Dinamarca, Lutero se opôs e afirmou que Hofmann não tinha competência e nem vocação divina para pregar.  O próprio rei da Dinamarca, Frederico X, expulsou-o do país, por não concordar com a sua pregação escatológica.  Decepcionado, Melquior Hofmann abandonou os luteranos e entrou em contato com os Anabatistas, em Estrasburgo (na Alemanha) e por eles foi recebido e batizado, em 23 de abril de 1530.  Foi de curtíssima duração o seu tempo entre os Anabatistas, pois eles também rejeitaram as suas interpretações proféticas e não apoiaram as suas idéias de uma Nova Jerusalém alemã.  Que esse registro histórico fique bem claro na mente de cada um:  os anabatistas alemães não apoiaram as idéias de Hofmann!!!

            Deixando os Anabatistas, Hofmann saiu da Alemanha e foi para a Holanda, onde conheceu aquele que seria o líder dos amotinados de Münster: Jan Mathys, a quem batizou e foi o seu mais destacado discípulo.  Logo, Jan Mathys destacou-se em várias atividades "evangelísticas " e cresceu em liderança.  Apesar de serem unidos pelas mesmas heresias, não foi possível continuarem juntos e houve um inevitável rompimento entre eles.  Jan Mathys enviou vários de seus discípulos a pregar e batizar, enquanto Melquior Hofmann percorria outras regiões da Holanda, anunciando a vinda de Jesus e predizendo a instalação da Nova Jerusalém na Alemanha. Estava ele em suas atividades, quando recebeu a visita de um colega que se dizia profeta, portador de um recado profético especial.  A "profecia" dizia que ele, Hofmann, deveria voltar para Estrasburgo, onde seria preso por seis meses.  Ao findar esse tempo, Jesus Cristo voltaria e Hofmann seria libertado, liderando os Anabatistas em procissão vitoriosa através do mundo.  Acreditando ser verdadeira a "profecia " Melquior Hofmann regressou à Alemanha e apresentou-se em Estrasburgo, anunciando ser o profeta Elias, preanunciador da segunda vinda de Cristo e que Estrasburgo seria a Nova Jerusalém.

             Devido ao ridículo da situação ninguém lhe deu ouvidos, muito menos os Anabatistas.  Alguns de seus antigos discípulos alemães o auxiliaram na disseminação da heresia e, com isso, conseguiram alguns adeptos entre o povo desconhecedor da Palavra de Deus.  Curiosamente, Hofmann instruiu os seus discípulos a não batizarem e nem forçarem nenhum convertido a sair da Igreja Católica., pelo espaço de 2 anos, mas que aguardassem novas ordens (certamente proféticas).  Os Anabatistas alemães manifestaram público repúdio às idéias de Melquior Hofmann e seu grupo.  Melquior, por sua vez, negou o seu anterior batismo e criticou severamente os Anabatistas, por não aceitarem " as revelações de Deus."

             E tanto fez, e tanto desafiou as autoridades, que finalmente foi parar na prisão, em maio de 1533.   Confiante e crédulo quanto ao fiel cumprimento da "profecia," esperou pacientemente que se passassem os 6 meses para a sua libertação e a vinda de Cristo, que se daria em novembro de 1533.  Mas... para o seu desespero, 10 novembros se passaram, até que o infeliz profeta morreu na prisão em 1543, exatamente 10 anos depois!  Mas infelizmente as suas idéias não morreram com ele, pois Jan Mathys continuaria a levar avante as suas heresias da Nova Jerusalém Alemã.   Regressando à Alemanha, assumiu a liderança dos discípulos de Hofmann.  Desse modo, o figurante principal da tragédia de Münster se aproximava do palco da tragédia.

             Cabe, nesse ponto de nosso estudo, abrir um parêntesis (seguindo o princípio de J. Reis Pereira, em sua obra "Breve História dos Batistas ") para um esclarecimento importante.  Cerca de 300 anos após a morte de Melquior Hofmann, outro falso profeta ( e ex-pregador Batista ) Willian Miller, também conhecido como Guilherme Miller, nos Estados Unidos, levantou-se como profeta, anunciando a vinda de Jesus e até marcando a data exata do advento.  Jesus não veio, mas foi o início do movimento Adventista, base para o surgimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia, com suas heresias a respeito do sábado e da lei e suas profecias falsas sobre a vinda de Cristo.  Pode-se culpar os Batistas pelas idéias heréticas e falsas de Guilherme Miller?!?  Certamente que não, bem como não podemos culpar os Anabatistas pelas loucuras de Melquior Hofmann. 

             Como bem o disse J. Reis Pereira (obra citada pg.72,73), Hofmann e Miller passaram pelos Anabatistas e Batistas, sem, no entanto, terem compromisso com a verdade do Evangelho.  Ambos foram fiéis aos seus princípios loucos e particulares, sem absorver os ensinamentos retos daqueles fundamentalistas cristãos.  Os falsos profetas revelam as suas loucuras através do não cumprimento de suas "profecias".  E o repúdio às suas idéias, por parte dos Anabatistas e dos Batistas, exime todos os fundamentalistas de quaisquer responsabilidades.  Isso se aplica corretamente no episódio de Münster. Jan Mathys, sabendo que Münster se libertara e que a liderança era protestante, viu nisso uma boa oportunidade de inaugurar a Nova Jerusalém na Alemanha.  Chegando com seus "apóstolos " e discípulos em Münster, apresentou-se como Enoque, a segunda testemunha de Cristo (já que a primeira testemunha, Hofmann, que teria sido Elias, fora morta).  Estrasburgo, "que aprisionava os profetas," perdera a honra de ser a Nova Jerusalém.  Deus transferira essa honra para Münster.  Jan Mathys assumiu o comando da cidade e tratou de organizar a sua defesa contra as tropas do bispo, que, a essas alturas, já cercava a cidade.  Numa das batalhas Jan Mathys foi morto e um de seus "apóstolos," Jan Bockelson, que passou à História com o nome de João de Leyde, assumiu a liderança.

             Antes de morrer, Jan Mathys instituira o batismo obrigatório dos adultos, uma distorção do pensamento Anabatista, para os quais o batismo era um ato absolutamente voluntário, provindo da livre vontade de uma alma convertida.  João de Leyde auto-denominou-se o rei Daví e instituiu a poligamia, organizando o seu harém particular.   Nada dessas aberrações teria o apoio dos Anabatistas, que sempre foram zelosos da moral e dos bons costumes, práticas herdadas pelos atuais Batistas.   Certo que havia entre os dissidentes refugiados em Münster, vários Anabatistas, mas não participaram da liderança do movimento.  Os líderes eram os seguidores de Jan Mathys, disso não resta a menor dúvida.  Os líderes tinham, forçosamente, que defender as antigas idéias de Melquior Hofmann, transmitidas a Jan Mathys, João de Leyde e seus seguidores.

             Finalmente, em 24 de junho de 1535, depois de mais de 1 ano de reinado, Münster foi retomada pelas tropas do bispo.  João de Leyde foi executado 1 ano e meio depois, com 2 de seus auxiliares diretos e os 3 cadáveres foram colocados em gaiolas de ferro, suspensas na fachada de uma das Igrejas da cidade.  Todos os seguidores de Jan Mathys e João de Leyde, bem como todos os moradores de Münster foram mortos.  O total de homens existentes na cidade não foi além de 1.700, havendo entre 5 a 6 mil mulheres       (talvez se entenda o porquê da instituição da poligamia). Como já vimos, não poderiam ser considerados Anabatistas.  E mesmo se o fossem, os Anabatistas na época contavam com dezenas de milhares de adeptos.  Portanto, os que se envolveram com o episódio de Münster representavam a minoria absoluta.

             Mas a tragédia de Münster foi apenas o início das matanças.   Nos 10 anos seguintes, de 1535 até 1545, cerca de 30.000 Anabatistas foram mortos, só nos chamados "países baixos".   Mas também na Inglaterra, Suiça, Áustria, Morávia e na Itália, registraram-se matanças de Anabatistas, mas não dispomos de números exatos de mortes.  Mesmo porque, naquela época, quaisquer grupos dissidentes eram muitas vezes chamados "Anabatistas."  De qualquer forma, como sabemos que os verdadeiros Anabatistas jamais optaram pela violência e nem defenderam princípios aberrantes à verdade neotestamentária, deve ficar claro para nós que eles não tiveram nada a ver com Münster.

quarta-feira, 20 de abril de 2022

RELEMBRANDO "PEDRINHO" - LIVRO DA 1ª SÉRIE DO ANTIGO CURSO GINASIAL

                                                            A MINHA GATINHA PARDA

(Osvaldo Orico)

A minha gatinha parda
Que em Janeiro me fugiu.
Quem roubou a minha gatinha?
Você sabe? Você sabe? Você viu?
 
Procurei minha gatinha
Que em Janeiro me fugiu.
Perguntei a Fevereiro:
- Você sabe? Você sabe? Você viu?
 
Passou Março, Abril e Maio.
Junho as portinhas abriu
Mas não vi minha gatinha
Você sabe? Você sabe? Você viu?
 
Rosas de Julho, de Agosto.
E o meu canteiro floriu. 
E a minha linda gatinha?
- Você sabe? Você sabe? Você viu?
 
Setembro, cheio de aromas,
Na primavera floriu.
Onde está minha gatinha?
_Você sabe, você sabe, você viu?

No mês de outubro Colombo
Novo mundo descobriu.
Ninguém descobre a gatinha?
_Você sabe, você sabe, você viu?

 Novembro, nada. 

Em Dezembro
O Pai do Céu me sorriu
E mandou-me de presente
A gatinha que fugiu.

 

“PEDRINHO” livro da primeira série Ano 1959

terça-feira, 19 de abril de 2022

O DIA DO ÍNDIO E A ESCOLHA DA DATA DE COMEMORAÇÃO

 A data 19 de abril foi escolhida para a celebração do “Dia do Índio”, ou “Dia dos Povos Indígenas” porque foi nesse dia que delegados indígenas, representantes de várias etnias de países como o Chile e o México, reuniram-se, em 1940,no Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Essa reunião tinha o propósito de discutir várias pautas a respeito da situação dos povos indígenas após séculos de colonização e da construção dos Estados Nacionais nas Américas.

No início do século XX, havia um interesse muito grande por essas etnias, especialmente com o desenvolvimento da Etnologia, isto é, o ramo da Antropologia que se dedica aos estudos das chamadas “culturas primitivas”. O esforço pela compreensão dos hábitos e da importância dos povos indígenas para história despertou a atenção também para as questões relacionadas às políticas públicas que visassem à salvaguarda desses hábitos e costumes, além de direitos e deveres.

O Primeiro Congresso Indigenista Interamericano serviu como agenda programática para essas políticas públicas. Uma das decisões tomadas foi a escolha do dia em que ocorreu o congresso como o Dia do Índio. A partir do ano seguinte, vários países do continente americano passaram a incluir em seus calendários o 19 de abril como dia de homenagem aos povos nativos ou indígenas.

            À parte dessas importantes conquistas, porém, seguem-se várias correntes paralelas, que tanto beneficiam, quanto causam malefícios às comunidades indígenas. Uma delas, que, em princípio, visava trazer somente benefícios, tornou-se também fontes de diversos problemas e choques culturais.

            Falo da aculturação, que é o processo da inclusão dos indígenas no ambiente cultural das nações onde eles residem. Desde os primeiros contatos com os chamados “civilizados”, os indígenas são seduzidos e atraídos com presentes, na tentativa de ganhar-lhes a amizade. Pouco a pouco essas seduções trazem os mais diversos resultados. Em pouco tempo, dependendo das habilidades do “sertanista” ou do antropólogo, toda uma tribo é pacificada e se torna “amigável”. Logicamente, essa “amizade” tem estreitíssimas relações com os presentes que recebem!

            Isso se não nos recordarmos das barbaridades e atrocidades cometidas pelos chamados “bandeirantes”, que dizimaram centenas de índios ao longo de suas “bandeiras” e “descobertas”. Na verdade, tribos inteiras foram aniquiladas nessas “conquistas”, tendo os sobreviventes que se submeter à condição de trabalhadores escravos. E a não poderem ter nenhuma reação pelas suas mulheres e filhas servirem aos apetites bestiais dos conquistadores. Suas aldeias foram queimadas e eles se reduziram a carregadores de mercadorias dos conquistadores.

            Muitas dessas tribos, compostas de povos valentes e outrora orgulhosos, se tornaram pequenas povoações, com algumas centenas de homens desonrados e domesticados, vivendo da caridade dos “civilizados”. Muitas de suas filhas se tornaram prostitutas, ou servem hoje de enfeites de “festas folclóricas”, que tem como objetivos mostrar o corpo semi nú das jovens indígenas, além de promoverem o chamado “turismo sexual”. E delimitar as suas áreas de ação, com as chamadas “reservas indígenas,  também nunca levaram a nada, pois eles não são mais nômades e não mais vivem da caça e pesca como os seus ancestrais.

            Mesmo a religião cristã, que deveria ser um bálsamo curativo para as feridas causadas pela “civilização”, pouco tem feito para mudar essa situação. O Catolicismo, desde o início da “descoberta” do Brasil, impingiu o Cristianismo pela força das armas e pela sedução dos presentes! Os “bandeirantes” sempre contaram com o apoio e a “bênção” do clero, especialmente dos “Jesuítas”! Festas religiosas e “missas” eram feitas em comemoração às conquistas sanguinárias dos “bandeirantes” e “descobridores”.

            Os índios eram “catequizados” e se viram obrigados a aceitar a nova religião e os seus ritos, com o abandono de seus rituais e costumes. Também foram obrigados a cobrirem a sua nudez com as roupas e trajes de seus conquistadores. E também tiveram que mudar os seus nomes indígenas. E assim surgiram índios “batizados” de Antônio, Maria, Conceição, João, José....etc! Assim como já tinham feito com os negros escravos, que foram obrigados a se “converterem” e a adotarem novos nomes de “batismo”, tais como Benedito, Benedita (em honra a São Benedito, o santo preto), Jacinto, Cosme, Damião...etc.

Quanto às missões evangélicas e protestantes (tanto as americanas quanto as nacionais), nunca escravizaram os indígenas e jamais se utilizaram das armas para impor a sua autoridade e comando. E nunca houve relatos de mortes de índios causados pelos missionários. Mesmo assim, muito se fala na mudança de cultura causada por essas missões. Especialmente na demonização de seus pajés e da “pajelança” e curandeirismo, bem como o abandono de seus deuses (muitas vezes com ameaças de condenação eterna) por Jeová e Jesus. Seus antigos cânticos também foram demonizados e proibidos pela nova religião. Os cânticos evangélicos foram traduzidos nos idiomas indígenas e substituíram os antigos.

Quando essas mudanças se dão voluntariamente, como fruto de ensino e pregação, pode ser aceito, tanto nos aldeamentos indígenas quanto nas cidades. Mas nada justifica a arbitrariedade e o abuso do poder econômico do “toma-lá-dá-cá”, que geralmente prevalecem em muitos casos de “conversão”!

Voltando aos “conquistadores” e “descobridores”, grandes cidades surgiram no rastro sangrento dessas “conquistas”, sendo São Paulo o maior exemplo, tanto a capital quanto o Estado. E assim os demais Estados do Brasil, especialmente Minas Gerais, Paraná, Goiás, Bahia e todos os Estados do Norte e Nordeste. Assim, as tribos dos Guaranís, Gês, Tapuias, Nuaruaques, Tupiniquins, Goitacazes, Cintas Largas, Parintintins, Manaós,Barés, e muitas outras, sofreram pesadíssimas baixas, e diversas se extinguiram.

            Segundo pesquisas do antropólogo Darcy Ribeiro, em cinco séculos, 700 das 1.200 nações indígenas foram exterminadas. 55 povos desapareceram somente na primeira metade do século 20. Na década de 1950, a população tinha caído para um número tão baixo que foi previsto que nenhum indígena sobreviveria até o ano de 1980.

            E hoje, muitas de nossas praças, ruas e avenidas, estão emporcalhadas com os nomes desses “bandeirantes”  assassinos, tais como Raposo Tavares, Bartolomeu Bueno da Silva, conhecido como     Anhangüera (diabo velho), Domingos Jorge Velho (Esse bandeirante, entre outras coisas, adentrou pelo nordeste brasileiro entre 1695 e 1697, destruindo aldeias indígenas no Maranhão e no Pernambuco, tornando centenas deles em seus escravos e carregadores de sua bagagem).  Participou ativamente do cerco ao Quilombo dos Palmares, sendo um dos responsáveis pela morte de  Zumbí dos Palmares.

            Paro por aqui. Desejo homenagear os índios, nesse 19 de Abril de 2022 e desejar-lhes progresso em suas aldeias. Que não se conformem com as “bolsas miséria” e a exploração turística, especialmente com as exposições de nudez de suas jovens, incentivando o turismo sexual nos eventos “folclóricos”! Que aceitem as novas ofertas do Governo, para que utilizem suas terras para o manejo racional de suas riquezas, com a assistência técnica especializada necessária e com os insumos para a produção de alimentos.

            Que suas “reservas” se transformem em celeiros, na produção de alimentos para as tribos e para todo o Brasil, na comercialização desses produtos! Já não vivem mesmo da caça e pesca e de seus deslocamentos nômades. Já estão familiarizados com a energia elétrica, uso de motores, veículos, lanchas motorizadas, motocicletas, smartphones, celulares de última geração, televisão, Internet e viagens aéreas.

            Não são mais “inimputáveis” (aliás, jamais foram...) e têm que ser guiados e disciplinados pelo mesmo sistema de leis da Nação Brasileira. Só existe uma “nação” no Brasil, e é a Nação Brasileira, composta de todos os nativos e naturalizados que habitam nas terras do Brasil.  Em Direito, chama-se de imputabilidade penal a capacidade que tem a pessoa que praticou certo ato, definido como crime, de entender o que está fazendo e de poder determinar se, de acordo com esse entendimento, será ou não legalmente punida. Pois em relação aos índios aculturados, essa jurisprudência não se aplica!!! Todos, sem exceção, devem ter os seus direitos preservados, bem como os seus deveres. Se desfrutam e gozam dos direitos, igualmente devem obedecer e respeitar as leis vigentes. Mesmo porque já estão miscigenados com os demais povos das mais diversas etnias, estudam em suas escolas e universidades e moram nas grandes cidades e capitais. Inclusive muitos são pilotos de avião, condutores de veículos, professores, técnicos em informática e operadores de máquinas pesadas e tratores. Nada justifica a sua condição de “inimputáveis” e necessitados de leis diferenciadas e brandas! Que conquistem, no seu dia-a-dia, as mesmas coisas a que todos têm o direito e a justa reivindicação! Assim, já que saíram das selvas e florestas para o mundo dos “civilizados”, andem lado a lado e contribuam para o progresso e para o bem comum.

Manaus – AM, 19/04/2022

Pr. Sérgio Aparecido Dias

domingo, 17 de abril de 2022

A SUFICIÊNCIA DA MORTE DE CRISTO

 A Suficiência da Morte de Cristo

Isaías 53:11, “Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; ...”

Missionário Calvin Gardner

 

I.                   O Trabalho da Alma de Cristo

Foi necessária a morte de Cristo no lugar do pecador.  Compreendemos o pecado é o motivo que levou Cristo a morrer pelo pecador pelas descrições claras que a Bíblia fornece.  Na Palavra de Deus, o pecado é descrito como sendo a ausência de justiça ou coisa boa e como toda a imundícia e superfluidade de malícia.  É também descrito como um recém nascido abandonado na sua imundícia; um corpo morto, um enfermo com doenças abertas e imundas, a gangrena e um sepulcro aberto.  Entendemos o desprezo que Deus tem pelo pecado quando lemos que não há nenhuma verdade nele, sendo comparado ao vomito de cães e à lama dos porcos e até ao pano imundo das feridas de um leproso.

 

Para que ninguém tenha dúvidas sobre este assunto, o Apóstolo João diz, pela inspiração do Espírito Santo, que quem peca “é do diabo”, convencendo-nos claramente que o pecado, em todas as suas considerações, é terrível, abominável e diabólico.  Pelas descrições claras e marcantes da Palavra de Deus, entendemos sem a menor dúvida o que levou Cristo à morte de Cristo, tornando real a salvação.

 

Entendemos o que é pecado e aquilo que levou Cristo a morrer no lugar do pecador pode ser melhor entendido pela observação dos frutos podres do pecado.  Jesus disse: pelos frutos conhecerá a árvore pois “não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons”.  Tiago pergunta: “Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa?” e também, “pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos?” Em face à evidente clareza da lógica, Tiago resume: “Assim tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce. 

 

À vista de tais verdades, podemos examinar os frutos podres e as obras vergonhosas do pecado e, com isso, entender melhor a sua natureza e o tipo de preço que foi pago por ele.  A obras do pecado estão listadas várias vezes pela Bíblia, dando-nos um entendimento da podridão que é o pecado.  Aquele ser que foi feito pela própria mão de Deus na Sua própria imagem, o superior de tudo que se achava na terra é agora, como resultado do pecado, um adúltero e homicida. O pecado fez com que esse ser glorioso viesse a ser uma vergonha  e a não ter nenhum traço da glória de Deus (Isaías 64:6; Rom 3:23, “destituídos estão da glória de Deus”). Foi por causa do pecado que o homem, criado reto e bom, tornou-se maldito e cheio de astúcias.  O homem, por ser criatura de Deus, tem o dever de temer, honrar, obedecer e dar glória a Ele  mas, agora, por causa do pecado, é servo de Satanás e da sua própria concupiscência, e  em vez de dar ao Criador toda a honra que Lhe é divida, anda em auto-suficiência. Foi o pecado que fez aquele que foi feito para gozar a presença de Deus chegar a conhecer a morte e a separação de Deus  e fez com que este tornasse uma afronta à santidade de Deus.  Entendemos claramente o que é o pecado quando os seus efeitos são examinados.  Não apenas alguns, mas todos os homens estão sob esses efeitos deploráveis.  Se pelos frutos conhecemos a árvore é conhecido, pelas conseqüências do pecado entendemos o que ele realmente significa.

 

Entendemos o que é o pecado e o que levou Jesus a morrer pelo estudo do fim terrível do pecado.  Aquilo que é contra a justiça e a santidade divina; aquilo que opera ativamente contra o onipotente Deus, pode apenas provocar o antagonismo do justo e poderoso Deus.  É esse fim que o pecado gera: a ira do eterno e santo Deus.  Aquele que é o amigo do mundo tornou-se automaticamente o inimigo de Deus.  É esse o fim do pecado: a “inimizade contra Deus”.  Aquele que resiste a justa autoridade de Deus será, sem misericórdia, reduzido a pó. Somente os que negam o que declara claramente a Bíblia, o testemunho da natureza  e da lei escrita no coração de todo homem  estão em dúvida ainda hoje sobre o que merece todo pecado.  A verdade resumida é: “A alma que pecar, essa morrerá”.

 

Quando a época da graça se findar, vemos pelas Escrituras o eterno fim do pecado.   Para todo pecador que não tem os pecados lavados pelo sangue de Cristo, o seu fim é: ser lançado fora da presença misericordiosa de Deus no lago de fogo (Apoc 20:12-15).  Estes nunca poderão entrar na cidade celestial.  Essa separação é uma separação da misericórdia e da benignidade de Deus, que agora está no mundo (Rom 2:4; Isaías 48:22, “Mas os ímpios não têm paz, diz o SENHOR.”). Essa separação é de ter uma existência eterna conhecendo somente a ira eterna, a maldição e o juízo justo de Deus.  A eterna e infinita ira de Deus é “sobre toda a impiedade e injustiça dos homens.  A eterna e infinita maldição de Deus é para “todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las”.  O juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que fazem a abominação do pecado.  Pelo fim terrível do pecado podemos entender o que é o pecado e o que levou Cristo a morrer.

 

II.                A Alma de Cristo

O imensurável amor de Deus por Seu povo determinou a necessidade de um grande Salvador do pecado.  O próprio Filho de Deus, o Jesus Cristo, é quem Deus sabiamente determinou ser o Único Meio que nos leva a Ele (João 14:6).

 

Cristo foi o amado de Deus, mesmo antes de nascer na cidade de Belém.  “Desde o princípio” Cristo ocupava a posição de ser “as delícias” de Deus ou Aquele em “quem se apraz a minha alma”. Não é surpresa então que “Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito”.

 

No tempo oportuno, Cristo “se fez carne” para ser como o pecador em tudo, mas sem pecado.  É entendido que Cristo sofreu as limitações da carne em que Ele nasceu pois Ele crescia em estatura  e sujeitou-se aos pais.  Como homem, Cristo experimentou cansaço precisou de dormir, sofreu a sede, a fome, a emoção (chorou – João 11:35; compaixão - Mat. 9:36); e padeceu das nossas fraquezas conhecendo as fortes dores da vida terrestre e a tentação satânica.  A sua qualidade de homem foi declarada de vez quando Ele foi ferido e morreu.  Pelo fato de Cristo tornar-se carne, Deus ficou satisfeito com o trabalho da sua alma feito no lugar do homem pecador.  Ele é o único substituto do homem (“Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; ... Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossa iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele ... o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.”, Isaías 53: 4-6). Por Cristo ter morrido por nós [“morreu por nós” (Romanos 5:6-8)] e ter sido feito pecado por nós (II Cor 5:21), toda a obra destruidora do pecado foi desfeita e vencida. Agora, quando um homem crê arrependido em Cristo pela fé, tem a remissão de todas as suas ofensas (Efés. 1:7; Col. 1:14).  Sendo a alma do próprio Cristo que faz tal trabalho, o Santo Deus se satisfaz eternamente.

 

III.             Deus Satisfeito com o Trabalho da Alma de Cristo

Deus é completamente satisfeito pelo trabalho da alma de Cristo.  Não resta nada que o pecador arrependido e crente em Cristo faça para contentar Deus para a sua salvação, seja nesta terra agora ou no céu pelo futuro.  Cristo, por sua ressurreição, aniquilou o diabo, que tinha o império da morte, e é aceito eternamente pelo Pai em glória.  Pelo fato de a obra de Cristo ser suficiente a Deus em tudo e para todo o sempre, proclama-se que “em nenhum outro há salvação” (Atos 4:12).  A salvação é exclusivamente por Cristo, pois a Bíblia, pela inspiração do Espírito Santo, declara que “ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo” (I Cor. 3:11).

 

Cristo é o Salvador exclusivo para todo e qualquer homem que venha a se arrepender dos pecados e crer pela fé nEle. É fiel e digna de toda aceitação a palavra que diz que “Cristo veio salvar o pecador” (I Tim 1:15).  Se você se vê como um sujo pecador e condenável diante de Deus, olhe a Cristo e a ninguém outro (“ninguém vem ao Pai senão por Mim.”, João 14:6).  Não procure um outro mediador ou mediadora pois há um somente, o próprio Jesus Cristo (I Tim 2:5,6).  Por ser Cristo o próprio Deus que se fez carne no lugar dos pecadores, Ele é o único que pode “levar-nos a Deus” (I Pedro 3:18).  A sua posição exclusiva é entendida pelo fato de que a Cristo, o único exaltado soberanamente, dobrar-se-á todo o joelho nos céus e na terra, e debaixo da terra, para glória do Deus Pai (Fil. 2:9-11).   Não existe nenhum outro ser angélico, humano ou espiritual para receber tal honra.  Satisfaça-se com Quem Deus se satisfaz completa e eternamente.

 

IV.  A Aplicação

Deus já deu o Seu Unigênito Filho, Jesus Cristo.  O trabalho da Sua alma resulta uma redenção eterna para todos que venham exclusivamente a Cristo pela fé (Hebreus 9:12; Romanos 5:1; 8:1).  O sacrifício necessário pelo pecado nunca mais será dado novamente.  A mensagem agora a todos os homens e em todo lugar é: Arrependa-se e creia em Cristo (Atos 16:31; 17:30).  Todos os que são cansados da escravidão dos seus pecados são mandados a virem a Este Cristo que satisfaz O Santo Deus. 

 

Você, que deseja beber dessa fonte de vida, venha e beba!  Venha se arrependendo da sua inimizade contra Deus; clama pela misericórdia de Deus; confie pela fé no sacrifício de Cristo, que agrada completa e eternamente o Pai.  A sua salvação eterna é a promessa divina (João 3:16).  A fé necessária para agradar Deus vem do próprio Deus.   Se você deseja tal obra de Deus por Cristo, clama a Deus que Ele tenha misericórdia e ajude a sua incredulidade (Mar 9:24).

 

Deus não pede intenção boa obra humana nenhuma, pleno entendimento, esforço futuro qualquer ou intermediários de religião: Cristo é completamente satisfatório a Deus. Cristo satisfaz Deus completamente.  Ele satisfaz você na mesma medida?

 

Este imenso sacrifício que Deus deu para que o homem pecador fosse salvo, não necessita de nenhuma melhora do homem.  O que o homem precisa é clamar a Deus pela graça para confiar em Cristo Jesus para possuir essa justiça de Deus (II Cor. 5:21). 

 

É necessário saber que é desrespeito grosso aquele ensino que infere que a mãe de Jesus é necessária mediar o sacrifício de Cristo, agraciar o pecador para vir a Cristo ou em qualquer maneira interceder o sacrifício de Cristo em prol de algum pecador.  O sacrifício da pessoa de Cristo tem o suficiente diante de Deus para salvar por toda a eternidade qualquer pecador sem nenhuma participação de Maria.  É o Espírito Santo que traz o pecador a Cristo e nenhum meio humano.  O pecador que espera que a Maria, um apóstolo, ou outra pessoa facilitar a sua posição diante de Deus faz desrespeito a Jesus Cristo, o Único Mediador entre nós e Deus.  Quem confia na mínima parte em Maria ou outra pessoa, ainda jaz debaixo da ira de Deus por rejeitar, até numa mínima parte, Aquele que Deus deu para ser o Salvador completo.  Ninguém vem a Deus senão somente por Cristo (João 14:6).

 

Finalmente é heresia gritante o ensino que a obediência sincera da Palavra de Deus ou uma experiência extraordinária possa de alguma forma aperfeiçoar o que Cristo fez no lugar do pecador.  Nenhuma ordenança eclesiástica ou experiência espiritual pode selar, concluir, firmar ou outra maneira terminar o que Deus já completou no Seu Filho.  Cristo, sozinho, é o autor e consumador da fé verdadeira em todos os tempos.  E é por Cristo somente que o pecador arrependido é feito justo diante de Deus (Hebreus 12:2; II Cor. 5:21).  Quando o sacrifício de Cristo, pela fé, é aplicado aos pecados do pecador, Deus verá o trabalho da sua alma e ficará satisfeito.  Satisfaz você a limitar-se a Cristo?

 

Bibliografia

BERKHOF, L. Systematic Theology. Grand Rapids, Wm. B. Eerdmans Publishing Company, 1972.

BÍBLIA SAGRADA. São Paulo, São Paulo, Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, 1994.

M’DONALD, JOHN. Mariolatry: Rome’s Doctrine of “Mary”. Norwalk, Agape Chapel Ministries, sd, http://www.geocities.com/njbibile

PINK, ARTHUR W. Enormity. Ames, International Outreach, Inc., sd.

STRONG, JAMES LL.D., S.T.D. Abingon’s Strong’s Exhaustive Concordance of the Bible. Nashville, Abingdon, 1980.

 

Arquivo: suficienciadamortedecristo.doc/studies/special/assuntos/12Out00/Catanduva, São Paulo

sábado, 16 de abril de 2022

A DIVINDADE DE JESUS É BÍBLICA?

Muitos pergunta: “É Bíblica a divindade de Cristo?” Resposta: Além das próprias afirmações de Jesus a respeito desi mesmo, Seus discípulos também reconheceram a divindade de Cristo. Eles afirmaram que Jesus tinha o direito de perdoar pecados – algo que somente Deus pode fazer, uma vez que é Deus quem se ofende com os pecados (Atos 5:31; Colossenses 3:13; compare com Salmos 130:4; Jeremias 31:34). Em íntima relação com esta última afirmação, se diz que Jesus é aquele que vai “julgar” os vivos e os mortos (II Timóteo 4:1). Tomé clamou a Jesus: “Senhor meu, e Deus meu!” (João 20:28). Paulo chama Jesus de “grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” (Tito 2:13), e mostra que antes de vir em carne Jesus existia na “forma de Deus” (Filipenses 2:5-8). O escritor aos Hebreus diz, a respeito de Jesus: “Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos” (Hebreus 1:8). João afirma que “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo [Jesus] era Deus.” (João 1:1). Nas escrituras, os exemplos que ensinam sobre a divindade de Cristo poderiam se multiplicar (veja Apocalipse 1:17; 2:8; 22:13; I Coríntios 10:4; I Pedro 2:6–8; compare com Salmos 18:2; 95:1; I Pedro 5:4; Hebreus 13:20), mas apenas um desses exemplos é suficiente para mostrar que Cristo teve sua natureza divina reconhecida por Seus seguidores. Jesus também recebeu títulos que são únicos de Yahweh (o nome formal de Deus) no Velho Testamento. “Redentor”, título usado no Velho Testamento (Salmos 130:7; Oséias 13:14), também o é no Novo Testamento (Tito 2:13; Apocalipse 5:9). Jesus é chamado Emanuel (Deus conosco) em Mateus 1). Em Zacarias 12:10, é Yahweh quem diz: “e olharão para mim, a quem traspassaram”. Mas o Novo Testamento aplica isto à crucificação de Jesus (João 19:37; Apocalipse 1:7). Se é Yahweh quem é transpassado e olhado, e Jesus foi aquele que foi transpassado e olhado, então Jesus é Yahweh. Paulo interpreta Isaías 45:22-23 como que aplicando a Jesus em Filipenses 2:10-11. Indo mais além, o nome de Jesus é usado lado a lado com Yahweh na oração “Graça e paz da parte de Deus Pai e do nosso Senhor Jesus Cristo” (Gálatas 1:3; Efésios 1:2). Tal seria blasfêmia se Cristo não fosse divino. O nome de Jesus aparece com o de Yaweh no mandamento de Jesus para que se batize “em nome [singular] do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mateus 28:19;veja também II Coríntios 13:14). Em Apocalipse, João diz que toda a criação louvava a Cristo (o Cordeiro) – então Jesus não é parte da criação (5:13). Ações que podem ser conseguidas somente por Deus são creditadas a Jesus. Jesus não somente ressuscitou os mortos ( João 5:21; 11:38-44), e perdoou pecados (Atos 5:31; 13:38), Ele criou e sustenta o universo (João 1:2; Colossenses 1:16-17)! Este argumento se torna ainda mais convincente quando consideramos que Yahweh disse que Ele estava sozinho durante a criação (Isaías 44:24). Além disso, Cristo possui atributos que somente a divindade pode ter: eternidade (João 8:58), onipresença (Mateus 18:20, 28:20), onisciência (Mateus 16:21), onipotência (João 11:38-44). Agora, uma coisa é afirmar ser Deus ou enganar alguém para que acredite que isto é verdade, e outra coisa bem diferente é provar que isto é verdade. Cristo ofereceu como prova de sua afirmação de divindade muitos milagres e até ressuscitou dentre os mortos. Alguns milagres de Jesus incluem tornar água em vinho (João 2:7), andar sobre as águas (Mateus 14:25), multiplicar objetos físicos (João 6:11), a cura do cego (João 9:7), do paralítico (Marcos 2:3) e doentes (Mateus 9:35; Marcos 1:40-42), e mesmo até ressuscitação de pessoas dentre os mortos (João 11:43-44; Lucas 7:11-15; Marcos 5:35).Além de tudo isto, o próprio Cristo ressuscitou dentre os mortos. Bem diferente dos denominados deuses da mitologia pagã, que morrem e se levantam, nenhuma outra religião alega a ressurreição – e nenhuma outra afirmação tem tanta comprovação extra-escrituras. De acordo com o Dr. Gary Habermas, há pelo menos 12 fatos históricos que até mesmo especialistas não-cristãos admitem: 1. Jesus morreu por crucificação. 2. Ele foi sepultado. 3. Sua morte causou nos discípulos desânimo e desesperança. 4. A tumba de Jesus foi achada (ou afirma-se que foi achada) vazia alguns dias depois. 5. Os discípulos creram ter vivenciado as aparições de Jesus ressuscitado. 6. Depois disto, os discípulos passaram de incrédulos a crentes corajosos. 7. Esta mensagem foi o tema central das pregações da igreja primitiva. 8. Esta mensagem foi pregada em Jerusalém. 9. Como resultado desta pregação, a Igreja nasceu e cresceu. 10. O dia da ressurreição, Domingo, substituiu o “Sabbath”, dia de repouso (Sábado) como dia principal de adoração. 11. Tiago, um cético, se converteu quando também creu ver Jesus ressuscitado. 12. Paulo, inimigo do Cristianismo, se converteu através de uma experiência a qual creditou ser a aparição de Jesus ressuscitado. Mesmo se alguém fizesse objeção a esta lista específica, apenas poucos itens são necessários para provar a ressurreição e estabelecer o evangelho: a morte, sepultamento, ressurreição e aparições de Jesus (I Coríntios 15:1-5). Enquanto pode haver teorias para explicar um ou dois dos fatos acima, apenas a ressurreição explica e dá conta de todos eles. Os críticos admitem que os discípulos afirmaram ter visto Jesus ressuscitado. Nem mentiras ou alucinações podem transformar as pessoas como o fez a ressurreição . Primeiro, o que teriam lucrado com isto? O Cristianismo não era popular e certamente eles não ganharam nenhum dinheiro com isso. Segundo, mentirosos não dão bons mártires. Não há melhor explicação do que a ressurreição para o desprendimento dos discípulos em sofrer mortes horrendas por sua fé. Sim, muitas pessoas morrem por mentiras que crêem ser verdade, mas ninguém morre pelo que sabe não ser verdade. Concluindo: Cristo alegou ser Yahweh, Ele era divino (não apenas “um deus”- mas o Deus Verdadeiro. Seus seguidores (Judeus que teriam pavor à idolatria) creram nEle e a Ele se referiram como tal. Cristo provou suas afirmações de divindade através de milagres, incluindo a ressurreição, que modifica o mundo. Nenhuma outra hipótese pode explicar estes fatos.

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