quinta-feira, 15 de abril de 2010


A HERESIA DO UNICISMO

Autor do Texto: Pr. Natanael Rinaldi

Observação do Pr. Sérgio Aparecido Dias, editor do blog:
O texto original tem o título "Resposta ao CD A Voz da Verdade", mas, como trata da teoria herética
do Unicismo, decidí dar o título acima, ao postar aqui no blog. A matéria está completa e sem cortes
ou edições, tal como a copiei do site "Holofote"

Fomos presenteados com um exemplar do CD “Voz da verdade” com três lindas músicas intituladas: “Imagem de Deus”, “Tu me amas” e “Deus conosco”. O CD, gravado pelo conjunto que leva o mesmo nome, está sendo distribuído gratuitamente em todo o Brasil simplesmente porque o referido grupo tem sido refutado nos meios pentecostais por causa da doutrina unicista que defende. Assim, acharam por bem contestar a doutrina da Trindade adotada pela maioria das igrejas evangélicas. Paralelamente às músicas selecionadas, o conjunto “Voz da verdade” sustenta a doutrina unicista de Deus abordando os seguintes temas: “O mistério de Deus: Cristo”, “O que Deus diz de si mesmo?”, “Quem é Jesus?” e “O batismo nas águas”.
O que diz o pregador
Quem se apresenta como defensor das doutrinas características do unicismo é Carlos Alberto Moisés. Como mesmo declara, ele pertence ao ministério “Voz da verdade” e esclarece ainda que é guitarrista, cantor e compositor do grupo em questão. Sua esposa, Liliane, também cantora do grupo, o auxilia nessa defesa.
Análise do discurso
O referido CD inicia sua mensagem chamando a atenção dos ouvintes ao exclamar: “Quem crê na Bíblia Sagrada? Esta é a pergunta para você que nos está ouvindo. A Bíblia Sagrada, um livro de 66 livros, de Gênesis a Apocalipse, fala de uma única pessoa: Jesus Cristo”. E prossegue: “Eu quero dizer que acredito na Bíblia Sagrada, e ela é o único livro e regra de fé do nosso ministério” (grifo nosso).
Ora, afirmar que a Bíblia é a sua norma de conduta não quer dizer que os ensinos que esse pregador transmite e pratica estão baseados nela. As testemunhas de Jeová crêem na Bíblia, os adventistas também, mas seguem outras fontes para guiar suas vidas. Que a Bíblia fala de uma pessoa central, pois ela é cristocêntrica, não há dúvida. Que há um só Deus e que o primeiro mandamento proíbe a existência de outros deuses, nenhum cristão ortodoxo nega isso. Agora, dizer que há uma só pessoa de Gênesis a Apocalipse, isso não é bíblico. É heresia!
Exame do livro de Gênesis
Em Gênesis encontramos a palavra Elohim no primeiro versículo da Bíblia. A tradução desse nome, escrito em hebraico, é Deus, aparece 2.500 vezes nas Escrituras Hebraicas (Velho Testamento) e deixa implícito uma pluralidade de pessoas. Se traduzido literalmente, esse versículo ficaria assim: “No princípio, criou deuses os céus e a terra”. Entretanto, os judeus sempre foram monoteístas, ou seja, sempre creram na unidade absoluta de Deus. Como explicar então esse nome? Para vários rabinos, seria plural de majestade. Todavia, para os cristãos, desde a fundação da igreja, esse nome evidencia pluralidade de pessoas e unidade de natureza dessas pessoas.
Que outra maneira haveria de explicar o emprego dessa palavra senão para indicar a pluralidade de pessoas neste único Deus? É importante ainda saber que existe outra palavra em hebraico para que possamos nos referir a Deus de modo singular: Eloah. O uso da palavra Elohim, com referência a Deus, é uma evidência da doutrina da Trindade, e essa questão se torna ainda mais acentuada quando a concordância dos verbos e os pronomes ocorrem no plural. Exemplos:
1. Gênesis 1.26: “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (grifo nosso).
Nota: O uso do verbo “façamos” e do pronome possessivo “nossa” é revelador porque Elohim serve para indicar a pluralidade de pessoas.
2. Gênesis 3.22: “Então, disse o Senhor: Eis que o homem é como um de nós…” (grifo nosso).
Nota: O uso pronominal da primeira pessoa do plural do caso reto “nós” indica pluralidade de pessoas.
3. Gênesis 11.7: “Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua…” (grifo nosso).
Nota: Os verbos “desçamos” e “confundamos” na primeira pessoa do plural indicam pluralidade de pessoas.
Exame do livro de Apocalipse
Assim como Jesus não é a única pessoa da Trindade tratada em Gênesis, da mesma forma em Apocalipse, o último livro da Bíblia, temos o Senhor Jesus de modo proeminente, mas isso não significa que Ele seja a única pessoa de que trata o livro. Encontramos Cristo, junto ao Pai, recebendo adoração de todos os anjos do céu: “E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões, e milhares de milhares, que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças. Então ouvi a toda criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono (Deus, o Pai), e ao Cordeiro (Jesus Cristo, o Filho), sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre” (Ap 5.11-13 – grifo nosso).
Podemos, ainda, citar uma referência à pessoa do Espírito Santo: “E do trono saíam relâmpagos, e trovões, e vozes; e diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete espíritos de Deus” (Ap 4.5 – grifo nosso).
Devemos observar que a expressão em destaque está-se referindo à plenitude de operações do Espírito Santo em conexão com as palavras do profeta Isaías: “E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor” (Is 11.2).
Assim, fica evidente de que não há base bíblica para sustentar a declaração do senhor Carlos Moisés de que a Bíblia “de Gênesis a Apocalipse está falando de uma única pessoa: Jesus Cristo…”. E, considerando a declaração de Gênesis 1.2, que diz: “…e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas”, concluímos que temos sim as três pessoas da Trindade, muito embora o senhor Carlos Moisés discorde.
Dessa forma, as referências bíblicas citadas, como, por exemplo, Is 1.18, 40.13, 42.8, 43.11-12, 44.6, 25, 45.5-6, 22 e 45.23, não contradizem o nosso modo de interpretar a Bíblia. Somos monoteístas. Entendemos, porém, que esse Deus único revelou-se em três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Não somos triteístas, como é alegado no referido CD.
Pode-se crer na Trindade?
Utilizando-se do mesmo raciocínio das testemunhas de Jeová, o senhor Carlos Moíses diz: “Onde estaria a palavra trindade aí? Não existe na Bíblia Sagrada, porque a Bíblia diz que Deus é um…”. E continua em seu discurso: “Ele diz eu sou. É por isso que não existe uma trindade. Faço uma pergunta: onde está a trindade, três pessoas em uma só?… Quem que está falando da trindade… Quero dizer para você que não existe essa palavra na Bíblia Sagrada. Quero dizer que não há trindade na Bíblia, não há três deuses, não há três pessoas em uma só… Vou mostrar alguns erros da trindade biblicamente. Nós cremos na manifestação tripla de um mesmo Deus como Pai, Filho e Espírito Santo, mas não de três pessoas, nem de três deuses, mas de um Deus só que se manifestou nessas três formas” (o grifo é nosso).
Negar a unidade composta de Deus simplesmente porque a palavra “trindade” não se encontra na Bíblia não é nenhum método científico de pesquisa. Pensemos um pouco: Quem existiu primeiro, as estrelas ou a astronomia, as plantas ou a botânica, a vida ou a biologia, Deus ou a teologia?. Todavia, os homens, em sua ignorância, conceberam idéias supersticiosas acerca das estrelas. O resultado foi a pseudociência da astrologia. Conceberam idéias falsas sobre as plantas, atribuindo-lhes poderes que não possuíam. Então, o que aconteceu? Passou a existir a feitiçaria. O ápice desses erros foi a cegueira espiritual dos homens que os levou a formar conceitos errados sobre Deus e, por conta disso, veio o paganismo.
Será que o argumento do senhor Carlos Moisés pode provar que a Trindade não é uma doutrina bíblica? Claro que não. Embora a palavra “trindade” não apareça na Bíblia, o ensino dessa doutrina, porém, que comprova a existência de três pessoas distintas em uma só divindade, está implícito na Santa Escritura.
A doutrina da Trindade não é antibíblica e deve ser aceita. Nos tempos antigos, esse ensino enfrentou severos ataques, o que forçou a igreja a definir com exatidão sua fé na Trindade. Esse erro que ressuscita hoje era conhecido como sabelianismo, doutrina esta que ensinava que o Pai, o Filho e o Espírito Santo eram apenas aspectos ou manifestações de Deus. A Bíblia nos ensina que o Pai é Deus, que o Filho é Deus e que o Espírito Santo é Deus, e isso não é triteísmo (triunidade) nem unicismo (mesma pessoa), mas santíssima Trindade. Rejeitar essa verdade é aceitar o politeísmo.
O senhor Carlos Moisés cita ainda a palavra “Bíblia” e declara que nela não existe a doutrina da Trindade. Uma pergunta: “Onde se encontra nas Escrituras a palavra Bíblia?”. Em nenhum lugar. Então, como ele afirma crer na Bíblia? Seguindo o seu raciocínio, vejamos a sua alegação: “Nós cremos na manifestação de pessoas… de Gênesis a Apocalipse, está falando de uma única pessoa: Jesus Cristo”.
Outra pergunta: Onde aparece na Bíblia a expressão “manifestação tripla”?. O senhor Carlos Moisés declara ainda que Deus se manifestou de “três formas”. Mas onde aparece na Bíblia a expressão em que Deus declara haver se manifestado de “três formas”? E, por fim, onde lemos na Bíblia: “Nós cremos na manifestação tripla de um mesmo Deus como Pai, Filho e Espírito Santo, mas não de três pessoas, nem de três deuses”?.
Na verdade, ele crê “na manifestação tripla de um mesmo Deus como Pai, Filho e Espírito Santo” e que as palavras “Pai”, “Filho” e “Espírito Santo” se referem, não a três pessoas, mas, sim, a três “manifestações” de uma só Pessoa, cujo nome é Jesus. Assim, Jesus seria o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Aqui convém observar um solene aviso bíblico, exposto pelo apóstolo João: “Quem é o mentiroso senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Esse mesmo é o anticristo, esse que nega o Pai e o Filho” (1Jo 2.22).
Qual é a origem desse ensino herético? Certamente não se originou com o ministério “Voz da verdade”, que integra um grupo de igrejas tidas como pentecostais unicistas ou modalistas, junto com a igreja Tabernáculo da Fé, de Willian Marrion Braham, e a igreja Local, de Witness Lee.
Sabélio, um caso bem antigo
Sabélio é o mais famoso representante do modalismo. Ele viveu em 230 d.C e foi um ardente defensor dessa doutrina, além de refiná-la. Para ele, Deus assumira três fases ou manifestações, mas não três pessoas. A doutrina sabeliana acabou desenvolvendo o patripassionismo, ensino que asseverava que os sofrimentos de Deus Filho recaía necessariamente sobre o Deus Pai. Sabélio usava a palavra “pessoa” para cada Pessoa da divindade. Mas, para ele, pessoa tinha o sentido de máscara ou de manifestações diferentes de uma mesma Pessoa divina. O Pai, o Filho e o Espírito Santo são nomes de três estágios ou fases diferentes. Deus era o Pai na criação e na promulgação da lei, Filho na encarnação e Espírito Santo na regeneração.
História do unicismo moderno
Essa doutrina surgiu em uma reunião pentecostal das igrejas Assembléias de Deus realizada em abril de 1913, em Arroyo Seco, nos arredores de Los Angeles, Califórnia, em uma cerimônia de batismo. O preletor, R.E. McAlister, disse que os apóstolos batizavam em nome do Senhor Jesus, e não em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ao ouvirem isso, as pessoas ficaram atônitas.
McAlister foi notificado de que seu ensino possuía elementos heréticos. Então, tentou esclarecer sua prédica, mas seu ensino já havia produzido efeito. Um dos ouvintes era John Sheppe que, após aquela mensagem, passou uma noite em oração, refletindo sobre a mensagem de McAlister. Depois disso, concluiu que Deus havia revelado o batismo verdadeiro: somente em nome de Jesus. O australiano Franck J. Ewart também adotou essa doutrina e, em 15 de abril de 1914, levantou uma tenda em Belvedere, ainda nos arredores de Los Angeles, onde passou a pregar sobre a fórmula batismal de Atos 2.38. Comparando a passagem de Atos 2.38 com Mateus 28.19, ele chegou à conclusão de que o nome de Deus seria o nome Jesus.
Um expoente dessa doutrina
Seguindo essa mesma linha de ra-ciocínio, o cantor e compositor do conjunto “Voz da verdade” afirma: “Quem é Jesus? Eis a questão. A Bíblia diz: no princípio era o verbo, ele estava com Deus, e o verbo era Deus. O verbo é Jesus. Ele era e é! A Bíblia diz: o verbo se fez carne e habitou entre nós, então Deus se fez carne e habitou entre nós…”.
A Bíblia não declara que Deus (o Pai) se fez carne. Diz que “o Verbo era Deus” (Jo 1.1) e: “o Verbo (não o Pai) se fez carne, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de Deus” (v. 14).
Para esclarecer melhor a distinção de pessoas na divindade, lemos: “Ele (o Filho) estava com Deus (o Pai)”. O versículo 14 indica: “E o Verbo (não o Pai) se fez carne, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito (monogenes – único da espécie) do Pai, cheio de graça e de verdade”. Corroborando com essa posição, o mesmo escritor declara, em 1 João 4.2: “Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus”.
O texto é específico ao falar que Jesus Cristo foi que veio em carne. Um dos textos bíblicos que declaram que o Filho (Jesus) foi enviado por Deus, o Pai, é Gálatas 4.4: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei”.
Jesus, o Filho, foi enviado. Deus, o Pai, foi quem enviou. Aqui temos duas Pessoas distintas.
Jesus seria o Espírito Santo?
Depois de afirmar que Jesus é o próprio Pai, o senhor Carlos Moisés segue em sua exposição dizendo: “Eu quero provar que Jesus é o Espírito Santo e falar mais para vocês: será que o Espírito Santo tem sangue?”. Utilizando-se do livro de Atos 20.28, que diz: “Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, a qual ele resgatou com seu próprio sangue”, ele declara: “Para quem sabe português, o texto está dizendo que o Espírito Santo nos resgatou com seu próprio sangue: quem morreu por você, meu amigo? Quem verteu o sangue por você a não ser Jesus Cristo, que morreu pelos nossos pecados?”.
Mas, onde se lê na Bíblia que o Espírito Santo é o próprio Jesus? Depois da ressurreição, o Senhor Jesus apareceu a seus discípulos e disse: “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (Lc 24.39). Como poderíamos contrariar as palavras de nosso Mestre, que afirmou que um “espírito não tem carne nem ossos”. Seria coerente afirmar que o Espírito Santo tem sangue? Essa interpretação é um texto fora do contexto que gerou um pretexto.
Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador” (Jo 14.16). A palavra “outro” utilizada aqui no original grego é allos, que significa “outro da mesma espécie, da mesma natureza, da mesma qualidade”. No grego, a palavra para consolador é parakletos, que quer dizer “ajudador”, “alguém chamado para auxiliar”, “um advogado”. Com isso, Jesus estava afirmando que iria para junto do Pai, mas permaneceria auxiliando o seu povo por intermédio do Espírito Santo.
Como podemos ver, o Espírito Santo seria enviado em nome de Jesus, e não que Ele seria o próprio Jesus. Onde está escrito na Bíblia que o Espírito Santo é o próprio Jesus? Por outro lado, Atos 20.28 não está falando “que o Espírito Santo nos resgatou com seu próprio sangue”. Antes, afirma, e faz isso com clareza, que quem derramou seu sangue para a nossa redenção foi Jesus Cristo, conforme relata o seguinte texto sagrado: “E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados” (Ap 1.5).
Ora, se foi necessário que Jesus, já glorificado, voltasse ao Pai a fim de que o Espírito Santo viesse, como realmente aconteceu no dia de Pentecostes, como afirmar que Jesus é o Espírito Santo? O próprio Jesus disse: “Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre. E isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado” (Jo 7.38,39).
Pessoas ou títulos?
Quanto a essa questão, o senhor Carlos Moisés assevera: “Você sabe que por duas ou três testemunhas é confirmada a palavra. Não há na Bíblia uma pessoa batizada nos títulos: Pai, Filho, Espírito Santo. Todas são batizadas em nome de Jesus, e é esse que você tem de receber, é o nome do teu noivo”.
Ora, quem não sabe que biblicamente a colação de que por duas ou três testemunhas é confirmada toda a palavra é correta? Entretanto, o senhor Carlos Moisés fala que Pai, Filho e Espírito Santo são apenas títulos. De fato, uma pessoa pode ter mais de um título, mas isso não significa que esses títulos sejam pessoas. Testemunhas são pessoas, não títulos. Vejamos alguns versículos:
* “Se eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro. Há outro que testifica de mim, e sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro” (Jo 5.31-32 – grifo nosso).
* “Mas se na verdade julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não sou eu só, mas eu e o Pai que me enviou. E na vossa lei está também escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro. Eu sou o que testifico de mim mesmo, e de mim testifica também o Pai, que me enviou” (Jo 8.16-18 – grifo nosso).
Porventura não são duas pes-soas que dão testemunho para que esse testemunho seja válido? O Pai testifica de Jesus. Conseqüentemente, são duas testemunhas ou duas pessoas, e não dois títulos.
Pela autoridade o nome de Jesus
Tomando por base o texto de Mateus 28.19, que diz: “Portanto, ide e fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”, o senhor Carlos Moisés interpreta que Jesus “não mandou repetir as palavras Pai, Filho e Espírito Santo, mas disse em nome…”.
Depois de citar passagens de Atos 2.38, 8.16, 10.48 e 19.5, o senhor Carlos Moisés fala que o batismo deve ser realizado somente em nome de Jesus, e não na fórmula de Mateus 28.19: “em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”. Perguntamos, então: um “nome” (singular) pode ser usado para mais de uma pessoa? É certo que sim! Basta lermos Gênesis 11.4: “E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um nome (singular) para que não sejamos mais espalhados sobre a face de toda a terra”.
Ao observarmos a expressão “façamo-nos um nome”, encontramos um verbo no plural, indicando mais de uma pessoa, seguido pelo substantivo “nome” no singular, que também indica mais de uma pessoa. Semelhante ocorrência se dá em Mateus 28.19, quando um nome está indicando igualdade de natureza divina para as três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.
Por fim, perguntamos ao ministério “Voz da verdade”: de qual referência se vale para a realização dos batismos, considerando que os textos citados abaixo não são uniformes? Confira:
*Atos 2.38: “…seja batizado em nome de Jesus Cristo…”
*Atos 8.16: “em nome do Senhor Jesus (omitido o nome Cristo)
*Atos 10.48: “…em nome do Senhor…” (omitido o nome Jesus Cristo)
*Atos 19.5: “E os que ouviram foram batizados em do Senhor Jesus” (omitido Cristo).
Perguntamos ainda: qual das expressões acima é adotada pelo ministério “Voz da verdade”?. A fórmula batismal é inalterável?
O próprio batismo de Jesus nas águas do rio Jordão é uma resposta categórica de que Mateus 28.19 revela a existência de três pessoas, e não de três títulos, como aponta o líder unicista.
Analisemos o texto:
“E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus, descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3.16-17).
Primeiramente, temos Jesus saindo das águas. Depois, o Espírito Santo descendo sobre Ele em forma corpórea de uma pomba. E, por último, temos a voz do Pai, dirigindo-se a Jesus e chamando-o de “Filho amado”. Surgem, então, indagações inevitáveis: Quem falava do céu? Quem ouvia aqui na terra a voz daquele que falava do céu? Quem desceu sobre Jesus em forma corpórea de uma pomba?
Diante do exposto, fica claro que os textos de Atos que não mencionam as pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo referem-se à idéia de “pela autoridade de Jesus”, como se lê em Atos 3.16 e 16.18, em que a autoridade de Jesus é invocada, procedimento ratificado pelos pais da igreja primitiva, conforme veremos a seguir.
A patrística
“Eu fui numa biblioteca metodista e encontrei alguns argumentos… Até o ano 300 se acreditava que Jesus era o único Deus e só se batizava em nome de Jesus. Vieram os filósofos, Ário e outros, e começaram a filosofar em nome de Jesus dizendo: Ele é muito pra ele ser Deus… aí veio o Concílio de Nicéia, no ano 325, o primeiro Concílio, e acharam que o Pai era uma pessoa e o Filho outra… Eram dois” (grifo nosso).
Interessante. Ir a uma biblioteca e encontrar alguns livros não quer dizer que este seria o pensamento corrente dos pais apostólicos, principalmente quando não se faz citação da fonte. O compositor Carlos Moisés pode ter ido a uma biblioteca Metodista, mas não deve ter feito uma pesquisa científica. Se o fizesse, encontraria os chamados pais da igreja batizando na fórmula trinitariana. Citaremos alguns desses patriarcas para desfazer esta falácia.
IRINEU, cristão cerca do ano 190 A D. declarou:
“Temos recebido o batismo… em nome de Deus, o Pai, em nome de Jesus Cristo, o Filho de Deus que se encarnou e que morreu e ressuscitou de novo, e em nome do Espírito Santo de Deus”.1
O DIDAQUÊ ou Ensino dos Doze apóstolos, que apareceu cerca do ano 110 a.D, declara:
“Agora concernente ao batismo, batizai da forma: depois de dar ensinamentos primeiramente de todas as coisas, batizai em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo… O bispo ou presbítero, deve batizar desta maneira, conforme nos mandou o Senhor, dizendo: ‘Ide fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”.2
JUSTINO MÁRTIR, escrevendo cerca do ano 165 A D., disse:
“São trazidos (os novos convertidos) a um lugar onde existe água e recebem de nós o batismo em água, em nome do Pai, Senhor de todo o universo, e de nosso Salvador Jesus Cristo e do Espírito Santo”.3
Uma pergunta fatal: A quem foi paga a nossa redenção?
A quem Cristo pagou o resgate?
Se a doutrina ortodoxa da Trindade for negada (não há distinção entre as Pessoas da Deidade, conforme quer o modalismo), Cristo teria pago o resgate ou à raça humana ou a Satanás. Posto que a humanidade está morta em transgressões e em pecados (Ef 2.1), nenhum ser humano teria o direito de exigir que Cristo lhe pagasse resgate. Sobraria, portanto, Satanás. Nós, porém, nada devemos a Satanás. E a idéia de Satanás exigir resgate pela humanidade é blasfêmia, por causa das implicações. Pelo contrário. O resgate foi pago ao Deus Trino e Uno para satisfazer as plenas reivindicações da justiça divina contra o pecador caído. As Escrituras exigem: “andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave” (Ef 5.2).
Embora mereçamos o castigo decorrente da justiça de Deus (Rm 6.23), somos, porém, justificados pela graça mediante a fé em Jesus Cristo, somente. “É o que alguns tem sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus” (1 Co 6.11).
Fica claro que a doutrina essencial da expiação vicária, na qual Cristo carregou os nossos pecados na sua morte, depende do conceito trinitariano. “O unicismo subverte o conceito bíblico da morte penal e vicária de Cristo como satisfação da justiça de Deus e, em última análise, anula a obra da cruz”4 (grifo nosso).
Notas:
1 Citado por J. N. Kelly, Early Christian Doctrines – N. Y. Harper Row, 1958, p. 193.
2 Citado por Luisa Jeter Walker, no livro “Qual o caminho?”. Miami, Editorial Vida, 1980, p. 277.
3 Citado por Luisa Jeter Walker, no livro “Qual o caminho?” .Miami, Editorial Vida, 1980, p. 277.
4 Teologia Sistemática. CPAD, 1ª Edição, 1996, p. 280.
Fonte: Instituto Cristão de Pesquisas (Autor do Texto: Pr. Natanael Rinaldi)

terça-feira, 13 de abril de 2010

Luiz Mott: Pedofilia já!

Luiz Mott: Pedofilia já!

A mentira que ganhou asilo

Homossexual brasileiro obtém asilo nos EUA colocando o Brasil na estranha categoria de um dos campeões mundiais em violência e assassinatos de homossexuais

Julio Severo
Desde 2003, o governo Lula vem promovendo e impondo a agenda gay, não só no Brasil, mas também no mundo. Sob Lula, o Brasil foi o primeiro país a apresentar, em 2003, uma resolução na ONU classificando o homossexualismo como direito humano inalienável. O mesmo tipo de resolução foi apresentado pelo governo brasileiro na Organização dos Estados Americanos.
Sob o governo Lula, há crescentes mecanismos políticos e legais para amedrontar e amordaçar as pessoas que discordam do comportamento homossexual. O programa federal “Brasil sem Homofobia” exige interferência pró-homossexualismo do governo em todas as áreas da sociedade brasileira.
Mesmo assim, o homossexual brasileiro Augusto Pereira de Souza, de 27 anos, obteve asilo do governo de Barack Obama. Motivo? Perseguição. Ele alegou que não pode voltar ao Brasil porque o Brasil é um dos países mais violentos contra homossexuais. Aliás, o argumento para sua obtenção de asilo, conforme informa o blog gay“Queerty”, coloca o Brasil como um dos maiores assassinos de homossexuais do mundo, “com 180 assassinatos de LGBT registrados só em 2008”.
O maior propagandista do número de homossexuais assassinados no Brasil é o Grupo Gay da Bahia (GGB), cujo fundador é Luiz Mott, que é acusado de defender a pedofilia. O GGB, que foi a primeira grande organização homossexual militante do Brasil, afirma que entre 1980 e 2005 foram assassinados 2.511 homossexuais em todo o Brasil. O GGB não tem dúvida: o Brasil é o país mais homofóbico do mundo.
A defesa de Souza foi feita pela professora Suzanne Goldberg, da Clínica de Direito para Sexualidade e Gênero da Universidade de Columbia, juntamente com seus alunos. Goldberg usou dados do GGB para defender asilo para Souza.
De acordo com o site da Universidade de Columbia, “A concessão de asilo, decretada pelo Ministério de Segurança Nacional dos EUA, chega num tempo em que as condições para indivíduos gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros (GLBT) no Brasil estão ficando mais perigosas”. Sim, você leu direito: A Universidade de Columbia está dizendo efetivamente que sob as fortes políticas pró-homossexualismo do governo Lula, as condições para os homossexuais no Brasil estão ficando “mais perigosas”. Diante dessa paranóia vinda diretamente da Universidade de Colúmbia, ficamos tentando imaginar se as condições para os homossexuais estão ficando “mais seguras” no Irã e na Arábia Saudita.
Se o Brasil ficou “mais perigoso”, então por que Souza não pediu asilo no Irã ou Arábia Saudita?
Entre 1980 e 2005, somente homossexuais foram assassinados no Brasil? Dados oficiais mostram que nesse exato período foram assassinados mais de 800.000 homens, mulheres e crianças no Brasil. Hoje mais de 50.000 homens, mulheres e crianças são assassinados no Brasil por ano.
“Espere um minuto”, um ativista homossexual poderia dizer. “O governo diz que somos mais que 10% da população. Por isso, o número de homossexuais assassinados deveria ser 80.000!”
Se o Grupo Gay da Bahia fosse o Grupo Hetero da Bahia, aí a reação seria totalmente diferente: “2.511 é um número totalmente homofóbico, preconceituoso e discriminatório, pois não chega nem a 1% de 800.000. Exigimos no mínimo 10% da fatia desse número alto. Queremos igualdade! Se a população está sofrendo um elevado índice de assassinatos, exigimos o mesmo direito!”
E sobre os mais de 50.000 brasileiros assassinados por ano?
“Queremos 10% disso também. É nosso direito! Não aceitamos esse número homofóbico, insignificante e medíocre de apenas 180 homossexuais assassinados por ano!”
Eu também não entendo como o número de homossexuais assassinados não é muito maior, devido aos perigos a que eles se expõem. Oswaldo Braga, presidente do Movimento Gay de Minas, declarou que os travestis são a maioria dos homossexuais assassinados. Ele disse: “São homossexuais que estão mais envolvidos com a criminalidade, como prostituição e tráfico de drogas, ficando mais expostos à violência”. (Tribuna de Minas, 09/03/2007, p. 3.)
O número de 800.000 brasileiros assassinados mostra que falta segurança no Brasil. E faltam viaturas policiais. E agora, por causa do favoritismo governamental para com a agenda homossexual, as poucas viaturas disponíveis para a população terão de ser transferidas para proteger ambientes de prostituição e tráfico de drogas freqüentados por homossexuais?
Nasci em São Paulo, a cidade em que Souza alega que sofreu “perseguição”. Lembro que 25 anos atrás eu e um amigo, que éramos muito jovens, estávamos indo para a igreja. Passamos bem perto da Praça da República — um antigo ponto homossexual bem no centro de São Paulo —, e um bando de uns 6 homossexuais correu atrás de nós, gritando palavras lascivas. Foi uma experiência assustadora para dois jovens. Comportamentos homossexuais bizarros desse tipo eram comuns na Praça da República e, é claro, tinham o potencial de atrair reações violentas de quem não tivesse disposição de correr.
Eu devia temer mais que Souza. Cada vez mais, de forma descarada, shopping centers e outros lugares estão sendo usados como pontos de prostituição — bem nos banheiros masculinos. E, talvez por temor, os homens olham e ignoram. Já presenciei homossexuais que, dentro do banheiro do shopping, ficam ali como canibais do sexo anal, olhando cada homem que entra, esperando uma oportunidade de ataque. O que aconteceria se eu fosse reconhecido como Julio Severo no banheiro de um shopping?
Baseado em dados do Grupo Gay da Bahia, a Universidade de Columbia diz: “No Brasil, a polícia rotineiramente deixa de investigar a violência cometida contra indivíduos GLBT”.
A polícia brasileira tem imensa dificuldade de investigar todos os 50.000 assassinatos por ano, onde os heteros são vítimas. Se os EUA quiserem conceder asilo para todas as vítimas de crimes violentos no Brasil, os pedidos de asilo aumentarão para no mínimo 500.000 por ano. Por que achar que no Brasil somente homossexuais são vítimas de violência e assassinato num sistema socialista onde criminosos fortemente armados são livres para atacar vítimas fortemente desarmadas? A população inteira do Brasil é vítima desse cruel sistema.
Enquanto estou escrevendo este artigo, o Brasil está abalado com o desaparecimento e assassinato de seis adolescentes (Diego, de 13 anos; Paulo Victor, de 16 anos; George, de 17; Divino, de 16; Flávio, de 14; e Márcio Luiz, de 19 anos). O caso ganhou repercussão nacional nesta semana com a prisão do criminoso, Admar de Jesus, que é homossexual. Ele havia cumprido pena de quatro anos de prisão por pedofilia em Brasília, mas logo que foi solto começou a estuprar e matar rapazes. Há milhares de meninos brasileiros anualmente vítimas de estupradores homossexuais. A Universidade de Columbia lutará para que eles também obtenham asilo nos EUA?
Contudo, o pedido de asilo de Souza pode ser parte de um grande esquema político entre ativistas gays dos EUA e ativistas gays do Brasil — e a presença do Grupo Gay da Bahia é evidência do ativismo envolvido. Uma forte lei anti-homofobia já foi aprovada nos EUA e o asilo de Souza pode dar ao governo de Obama a desculpa perfeita para pressionar o Brasil a aprovar uma lei de “proteção” aos homossexuais que até agora Lula e seu governo não conseguiram passar, devido à resistência cristã.
Essa “proteção”, é claro, protegerá, promoverá e imporá ainda mais a agenda gay no Brasil.
A maioria dos 800.000 brasileiros assassinados não procurou zonas de prostituição e tráfico de drogas. Eles também não tinham direito à asilo nos EUA.
Mas muitos homossexuais preferem morrer a deixar suas Praças da República. Com a rota de asilo aberta por Souza, agora eles poderão ter uma segunda opção: as “seguras” zonas de prostituição e drogas dos EUA.
Portanto, num certo sentido, o Brasil deveria ser muito agradecido à Universidade de Colúmbia: Se todos os homossexuais brasileiros seguirem a rota de Souza, os meninos brasileiros nunca mais sofrerão desaparecimentos, estupros e assassinatos cometidos por estupradores gays, e o Brasil ficará livre dos ativistas gays, suas mentiras e tirania.
Versão em inglês deste artigo: The lie that got asylum

A mentira que ganhou asilo

A mentira que ganhou asilo

segunda-feira, 12 de abril de 2010


LULALÁ & DILMAQUI... 
UM GOVERNO DE AIATOLÁ DO TIPO OI-EU-TÔ-LÁ!...

Nos últimos meses não respondi cartas por puro e simples cansaço. Depois foi porque ganhei um computador novo [o meu laptop há tinha quase cinco anos], e o pessoal que instalou Os novos programas no computador o fez na época em que mudávamos de .com para .net, e, por causa disso e de minha viagem à Turquia, Jordânia e Israel, não tive como re-configurar tudo outra vez, já que eu mesmo, sozinho, não sou bom nessas coisas. Portanto, não podia e nem posso ainda responder cartas; elas não vão...
Hoje, no entanto, abri o e-mail do que me chega já pelo .net do site [recebo, mas não consigo ainda enviar], mas confesso que a temática me deu dor nos ossos antes mesmo de tentar esboçar a 1ª resposta.
É muito nada sobre nada; é muita fofoca, tipo: “O senhor sabe o que o fulano diz sobre o senhor?”; ou então são os temas de sempre, para os quais não tenho mais respostas novas a dar, pois tudo gira em torno do sexo adoecido, da igreja adoecida, do cristianismo falido; ou, quando não [...], são ataques de Severos malucos a gente boa de Deus como meu amigo querido Ariovaldo Ramos.
Então meus braços descaem... Não tenho forças para responder mais nada disso. O meu site www.caiofabio.net está entupido de tais respostas e opiniões minhas a tais coisas; as quais me nego a responder definitivamente de-novo-velho.
Aplicar o coração a tais repetições é como mergulhar num pesadelo recorrente, que nunca acaba, e que jamais deixa que você também tenha o poder de acordar e dizer: “É só um pesadelo!” — sim, pois os mesmos temas não buscam resposta, mas apenas um retorno particular ao missivista que tem na minha resposta um fetiche...
Em meio a tantas cartas que eu já disse que não mais respondo em razão de que as respostas a elas existem em abundancia no meu site, vi que havia algumas indagações sobre minha Opinião acerca do que o “alinhamento” Lula , na ONU, e Dilma aqui, na Presidência, podem fazer de mal ao Brasil.
Ora, simplificando digo o seguinte:
1.   Não tenho nada contra o Lula desejar ser Sec. Geral da ONU; é direito dele sonhar... O problema é que ele não está fazendo isto como ex-presidente, mas como o atual Presidente em Exercício do Brasil; o que tanto é algo anômalo na ONU, como também é aético e perigoso para o Brasil; posto que assim fazendo ele use o Brasil como respaldo político e econômico para fazer seu lobby mundial; usando não apenas o peso político do cargo, mas, além disso, o dinheiro do Brasil para fazer tal Campanha mundial... Assim, a “máquina pública” do governo brasileiro está sendo usada no mínimo duas vezes: para financiar o PAC, que é o Programa de Apoio às Campanhas [do Lula], e não um programa de aceleração do crescimento [prova disso é que o PAC 1 não foi implementado em quase nada e já se lançou o PAC 2], e em razão da Campanha dupla do Lula, por si mesmo e pela Dilma.
2.   Quando um Presidente pleiteia um cargo como esse, de Sec. Geral da ONU, o que é inédito na história daquela instituição/fórum/mundial, ele, o postulante, deve levar as suas opiniões fundadas em consensos estabelecidos em um programa de governo exposto ao povo e aprovado nas eleições; mas, ao contrário disso, o Lula usa o poder do cargo para fazer média e vínculos políticos nem sempre recomendáveis, a fim de dar base de sustentação ao seu projeto pessoal e ideológico, sem qualquer consulta ao povo que a ele emprestou tal poder pela via do processo democrático.
3.   Se o Lula tivesse dito nas duas últimas eleições que ganhou que suapolítica externa seria essa que se tem visto nos últimos dois anos, e em especial no último ano, e, mesmo assim tivesse sido eleito, por mais que eu achasse a mesma coisa sobre sua insanidade nessa área, ficaria calado, ou, pelo menos, diria o que digo com menos agressividade. Mas não foi assim... Portanto, digo que se trata de uma agenda pessoal, praticada como política externa oficial do Brasil, quando de fato não o é. Ou seja: se ele tivesse sido eleito com tal programa de PAC Mundial, mesmo reconhecendo o surto megalômano do “cara”, diria que era insanidade histórica total, bem como de natureza política insana, e, sobretudo, espiritual; porém, ainda assim aceitaria, embora não sem emitir a minha opinião. O problema é que o Lula jamais disse em nenhuma de suas campanhas que, uma vez eleito, levaria o Brasil para dentro dos piores antros de conflito mundial, apenas porque ele, o Lula, já tinha uma segunda agenda pronta para depois do fim do seu mandato; ou seja: tornar-se Sec. Geral da ONU.
4.   Além disso, o bem senso e a ética mandariam que ele deixasse a Presidência, para, então, com meios e carismas próprios, como fazem os demais postulantes ao posto da ONU, lançar-se à sua empreitada. Do contrário, ele usa a Presidência da Republica como trampolim para seu projeto particular; e com isso põe o Brasil numa lista ruim do ponto de vista das nações que lutam por um mundo sem loucuras e insanidades.
5.   Além disso, dado ao “histórico” que eu já cri no passado que no passado tivesse ficado, vejo que não sendo assim, o que o Lula busca como projeto político mundial e pessoal é tornar-se o homem mais importante do mundo, como um Sec. Geral da ONU alinhado com tudo aquilo que faz diferença na Terra entre legalidade e ilegalidade entre nações e nações, escolhendo o lado bandido das forças políticas do planeta, a fim de tornar-se o líder desses que não amam a humanidade, mas apenas seu próprio fanatismo político e ideológico; no caso das ligações com figuras terroristas, ligações de banditismo mundial.
6.    Fazer o que já está fazendo enquanto ainda é Presidente do Brasil, usando o Brasil e seu atual poder econômico como força de barganha para seu projeto mundialulal, ele, o Lula, vai se tornando uma Lula Gigante, surtada, buscando ter um tentáculo em cada poder maligno que ele julga poder dar a ele tudo, se pelo menos meio prostrado ele os adorar...
7.   Ora, se tudo isto acontecer [...], e que é errado em si mesmo, mas se não houver o correspondência de poder transferido dele para a eleição da Dilma, terá sido vergonhoso para o Brasil, e nem ainda por isto estaremos livres de sermos postos em lugares de risco [...], mas, pelo menos, não se terá o alinhamento entre o Lula das Nações Divididas, a ONU, que de fato é uma OND — e o Governo do Brasil; em tal caso o que faria o Lula Sec. da ONU falar apenas em nome de seus coleguinhas de tirania e de terror, mas não do Brasil. Mas com a Dilma aqui eleita por ele e por mais ninguém [...], posto que todos saibam que sem o Lulaaquinão tem Dilmalá, o que se terá será o alinhamento dos poderes do Lula Global com a Dilma Nacional, o que dará ao Lula Gigante um poder oficial de falar como Sec. Geral da ONU e Eminência Absoluta do Brasil; o que nos colocará numa zona de perigo sem tamanho nos anos por vir...
8.   A Dilma não existe a não ser como ecolulal... Portanto, elegê-la é também dar ao Lula o poder de praticar as políticas de solidariedade com amigos seus Marcolianos de natureza e amplitude mundial, sendo que com o amparo irrestrito do Brasil; coisa essa que se faria oficial pela autenticação ao Lula recebida em razão de ele ter elegido a Dilma.
9.   O Brasil está tendo a sua primeira boa e genuína chance de se tornar uma nação desenvolvida não apenas economicamente, mas também do ponto de vista da distribuição de renda real, e, além disso, podendo figurar entre as nações sóbrias da Terra, as genuinamente democráticas e pró-liberdade; o que pelas sinalizações do Lula não será um fato de âmbito político mundial, já que ele tem determinado quem são os seus colegas de sonho global; todos tiranos ou terroristas de Estado, ou mesmo surtados com desejo genocida.
10.                   Pode ser que eu esteja enganado, e que o Lula esteja fazendo essa Campanha Global por crer mesmo na causa do Irã, da Venezuela que virou uma moela do Hugo Chaves, ou que deseje apenas ser “o cara” [que o Obama jamais diria hoje que ele era ou seria...] dos pobres do Planeta ou dos radicais da morte aos quais ele chama de companheiros... Ora, se assim for é mal para nós também, mas se pelo menos tivéssemos outro governo que não fosse um Lulaaqui do ponto de vista político, poderia estabelecer a distinção para o mundo entre o Lula e o Brasil, o que hoje não possível, e nem o será se a Dilma ganhar.
11.                   O fato é que temos a nossa melhor chance histórica de fazermos parte de Grupos menos raivosos e hostis no Planeta se não for aDilmalulal quem venha a ganhar. Qualquer outro candidato que não seja o Lula versão de saia, saberá fazer a distinção entre o Brasil e o Lulalá na ONU, se ele lá conseguir chegar. Mas um Lulalá com uma Dilmaqui será um governo de “Aiatolá” do Lulalá e da Dilmalá também; e, com eles, nós todos.
12.                   E a conversa que agora o Lula pretende impor como tema da Campanha aqui, ou seja: que nunca antes na história desse país se terá a chance de se ter um Brasil Soberano, ainda que de soberania unida às forças da não soberania democrática na Terra — será do mesmo tom que ele antes se queixava de que contra ele fosse praticada; ou seja: de que a presença de qualquer outro vai parar o processo de sorte petrolífera dos últimos anos; o que tanto não é verdade como também não é verdade...
13.                   Preguei domingo passado direto de Jerusalém dizendo que não se trata apenas de um tema político [mesmo que a política seja um poderoso principado espiritual], mas, sobretudo, que se trata de um tema denatureza espiritual; afinal ele, o Lula, está se associando ao Principado da Pérsia, o Irã, contra Miguel e as forças espirituais vinculadas a Israel, que não mudaram desde que o Profeta Daniel assim advertiu, visto que os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis — mas, além disso, pela ignorância ambiciosa do Lula, por tal alinhamento louco, ele nos põe como pombas simples no meio do viveiro das serpentes...
14.                   Basta ao Brasil o seu próprio mal. Tudo o que não precisamos é de um Presidente com sede de poder mundial; e nem de uma sucessora dele que nada mais seja do que sua amante política sem voz e sem autodeterminação para além de sua paixão endividada para com seu chefe e senhor; no caso o Lula.
Infelizmente não tenho errado nas percepções dessas coisas, o site dá testemunho disto desde 2003; mas peço a Deus que tudo seja um exagero meu, um grande equivoco, e que contra todas as evidencias nada disso venha a acontecer.
Por enquanto, todavia, tudo em mim grita tais MINHAS ANGUSTIAS LULARAFATIANAS E DILMAHMADINEJADIANAS...
Leia mais...
Eu disse o que disse; e peço a Deus que esteja engano; se estiver ficarei feliz; e se estiver certo ficarei muito angustiado pelo Brasil e até pelo mundo; pois se o Lula tratar a maluquice mundial como ele trata as maluquices, por exemplo, do MST aqui, nós estaremos danados...
É o que penso!

Nele, em Quem peço para não estar certo,

Caio
3 de abril de 2010
Lago Norte
Brasília
DF


sábado, 10 de abril de 2010

“INFERNO” - “SEOL” - “HADES” - “GEHENA” - “TÁRTARO”

Fonte: Centro apologético Cristão de Pesquisa

Existe mesmo um lugar de fogo literal, onde os pecadores perdidos vão ficar presos, por toda a eternidade?

A Bíblia foi escrita em três línguas: hebreu, caldeu e grego. A Bíblia que temos hoje em dia foi traduzida para o português destas três línguas. Há muitas traduções da Bíblia. A mais popular é a Corrigida. A Corrigida ultrapassa a maioria das versões da Bíblia em exatidão, beleza e legibilidade. Também tem por sua base o manuscrito grego “Texto Recebido”.

Nota do Editor do blog:

Esta é uma opinião pessoal do autor do artigo. Eu prefiro a versão revista e atualizada, de João Ferreira de Almeida, devido a certos vocábulos que a versão corrigida apresenta, tais como: “mancebo”, “poucochinho”, etc. E também por traduzir o termo grego Agape (ágape, significando amor) pelo vocábulo “caridade”, que infelizmente no Brasil tem a conotação de dar esmolas, ou simplesmente auxiliar alguém em dificuldades financeiras. Porém, quando a Bíblia diz: “Deus é amor”, eles não traduzem “Deus é caridade”, apesar de ser o mesmo vocábulo empregado. E ao longo do capítulo 13 de I Co. sempre traduzem “amor” por “caridade”. Esta é, aliás, uma das traduções preferidas pelos espíritas, pois fazem questão de afirmar que a caridade que eles praticam e pregam tem base bíblica. O mesmo argumento é usado pelos católicos.

A PALAVRA “INFERNO” NA VERSÃO CORRIGIDA
Há quatro palavras para “inferno” na versão corrigida. Destas quatro, só uma é usada no Velho Testamento. É a palavra hebraica “Seol”. No Novo Testamento as outras três palavras para “Inferno” são: “Hades”, “Gehenna” e “Tártaro”; todas naturalmente são palavras gregas.

QUAL O SIGNIFICADO DESTAS PALAVRAS?
Temos de olhar no hebreu e no grego para entender o significado destas palavras. A palavra inferno, no português, não nos dará o significado nem no hebreu nem no grego.

1. A palavra hebraica “Seol” no Velho Testamento é traduzida assim:
“Inferno”, 28 vezes: Deuteronômio 32:22; 1 Samuel 22:6; Jó 11:8, 26:6; Salmos 9:17, 16:10, 18:5, 116:3; Provérbios 5:5, 9:18, 15:11, 15:24, 23:14, 27:20; Isaías 14:9, 14:11, 14:15, 28:15, 28:18, 57:9; Ezequiel 31:15, 16, 17, 32:21; Oséias duas vezes 13:14; Amós 9:2; Jonas 2:2.
“Sepultura”, 27 vezes: Gênesis 37:35, 42:28, 44:29. 44:31, 1Samuel 2:6; 1Reis 2:6, 2:9, Jó 7:9, 14:13, 17:13, 21:13, 24:19; Salmos 30:3, 31:17, 49:14, 49:15, 86:13, 116:3, 139:8, 141:7; Provérbios 1:12, 7:27, 30:16; Eclesiastes 9:10, Cantares de Salomão 8:6; Isaías 5:14, 38:10, 38:18.
“Sepulcro”, 5 vezes: Números 16:30, 16:33; Salmo 6:5; Ezequiel 32:27; Habacuque 2:5.
“Enterrado”, 1 vez: Salmo 49:14.
“Terra”, 1 vez: Salmo 55:15.
“Seol”, 2 vezes: Jó 17:16; Salmo 139:8.
“Mundo Invisível”, 1 vez: Salmo 89:48.

O Dicionário Hebreu e Caldeu de Strong diz que “Seol” é “o mundo dos mortos”.

A Concordância Analítica de Young diz que “Seol” é “o estado invisível”.

O Dicionário de Smith diz que “Seol” é “sempre a habitação dos espíritos dos mortos”.

O dicionário e Enciclopédia Bíblica de Fausset diz que “Seol” é “o receptáculo comum dos mortos”.

Fica claro, então, que Seol não é só inferno, mas é o lugar dos espíritos, não importa se salvos ou perdidos. É simplesmente um termo “significando o estado do morto, em geral, sem qualquer restrição de felicidade ou miséria”. Contudo, em muitos exemplos onde a palavra é usada, a referência torna claro que era na parte de Seol (Inferno) que os maus eram castigados. Salmo 9:17. Em outros exemplos a referência torna claro que era na parte de Seol (Paraíso) que os salvos eram abençoados.

2. “Hades” é a palavra grega no Novo Testamento, que é traduzida deste modo na versão Corrigida:
“Inferno”, 8 vezes: Mateus 11:23, 16:18; Lucas 10:15; 1 Coríntios 15:55; Apocalipse 1:18, 1:18, 6:8, 20:13, 20:14.
“Hades”, 3 vezes: Lucas 16:23; Atos 2:27, 2:31.

Mas “Hades“ como o “Seol” não é só o inferno. Na verdade, “Hades” é a palavra correspondente ao hebraico “Seol” e as duas tem o mesmo significado.

O Dicionário Grego do Novo Testamento de Strong diz que “Hades” é o lugar (estado) das almas”.

A Concordância de Young afirma: “O mundo invisível”.

A. T. Robertson, mundialmente conhecido como erudito grego, afirma: “O Hades é tecnicamente o mundo invisível, o Seol hebreu, a terra dos mortos”.

Pedimos ao leitor que leia Lucas 16:19-31, onde há uma ilustração para o Seol (Hades).

Esta passagem abre a cortina e nos deixa dar uma olhada na “terra dos mortos”. Portanto, é óbvio que “Hades” (Seol) tem dois lados (compartimentos): um lado que é chamado o “Inferno”, um outro lado que é chamado o “Paraíso”. Lucas 16:19-31. Entre os dois lados tem um grande abismo que está posto, de sorte que os que quisessem passar de um lado para outro não poderiam. O inferno é onde os perdidos estão sofrendo a ira de Deus agora. Eles ficarão no inferno até o Grande Trono Branco quando serão julgados por Deus e lançados no Lago de Fogo (Gehenna) para a eternidade. Antes da ressurreição de Cristo os salvos foram para o Paraíso. Quando Jesus Cristo ressuscitou dos mortos Ele levou todos os crentes que estavam no Paraíso para ficar com Ele lá no céu para sempre. Então, agora todo crente que morre vai logo ficar com Jesus no céu. Efésios 4:8-10. 2 Coríntios 5:8.

3. “Gehenna” ou “Lago de Fogo” é a palavra grega que realmente significa inferno. Ela nunca é traduzida por nenhuma outra palavra. É sempre inferno, e dez das onze vezes em que é usada, foi pronunciada pelo próprio Jesus Cristo. Aqui está uma lista com as passagens onde a palavra “Gehenna” aparece: Mateus 5:22, 5:29, 10:28, 18:9, 23:15, 23:33; Marcos 9:43, 9:45, 9:47; Lucas 12:5; Tiago 3:6.

“A palavra “Gehenna” é de origem hebraica; vem de “vale” e Hinom”. “É o Vale de Hinom, onde o fogo queimava sem cessar”, A. T. Robertson.

O Vale de Hinom era um lugar perto de Jerusalém, onde Acaz iniciou a adoração aos deuses do sol e do fogo, Baal e Moloque. Os judeus sob o domínio do ímpio Manassés, ofereciam seus filhos como ofertas queimadas nesta adoração idólatra, Jeremias 7:31. Esta adoração cruel foi finalmente abolida, e mais tarde, Josias tornou o lugar um receptáculo de carcaças de animais e corpos de malfeitores (criminosos), nos quais os vermes se reproduziram continuamente. Um fogo perpétuo era mantido para consumir a matéria apodrecida. O lugar ainda existia no tempo de Cristo e o Salvador o usou para ilustrar as condições do inferno, “O inferno de fogo”, ao se referir a este vale.

Jesus se referiu ao Inferno como o “inferno de fogo”, no qual tanto “o corpo quanto a alma” serão lançados. Ele disse que lá “o fogo nunca se apaga” e onde “o seu bicho (o homem) não morre”.

O Inferno não é uma lenda como os ateus, Testemunhas de Jeová, Adventistas, Universalistas e Modernistas gostariam que você acreditasse. Cristo não avisou sobre o Inferno só para fazer medo aos homens. Ele fez isto porque o Inferno é real!

4. “Tártaro”, a quarta palavra traduzida por “inferno” é usada só uma vez no Novo Testamento grego, 2 Pedro 2:4.

O Dicionário Grego do Novo Testamento de Strong diz que “Tártaro” é “o abismo mais profundo do Hades” (exemplo - Apocalipse 20:3) e que a palavra significa “encarcerar (aprisionar) em tormento eterno”.

A. T. Robertson define: “A habitação tenebrosa e sombria dos mortos ímpios, como o Gehenna dos judeus”.

O Dicionário de Fausset define: “O profundo ou abismo ou poço do abismo”.

FOGO NO INFERNO
Deixando as passagens que contém estas quatro palavras traduzidas por ‘Inferno', vamos notar outras que nos ensinarão sobre o inferno com palavras que podemos facilmente entender.

Mateus 13:49-50: “Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos, e separarão os maus de entre os justos, e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes”.

Mateus 25:46: “E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna”.

Apocalipse 9:2: “E abriu o poço do abismo, e subiu fumaça de uma grande fornalha, e com a fumaça do poço escureceu-se o sol e o ar”.

Apocalipse 14:10-11: “Também este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro”.

Apocalipse 19:20: “E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre”.

Apocalipse 20:10 e 15: “E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre”. “E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo”.

Não seja enganado por aqueles que negam o fogo do inferno. Estes falsos profetas são inimigos de sua alma. Leia estas passagens sozinho, e jogue no fogo a literatura sem valor, que tenta negar as verdades simples da Palavra de Deus.

O FOGO ETERNO
Tenho uma revista Sentinela (Russelita ou tão chamados Testemunhas de Jeová), que tenta negar o fato de que a Bíblia fala sério em passagens tais como:

Mateus 18:8: “Portanto, se a tua mão ou o teu pé escandalizar, corta-o, e atira-o para longe de ti; melhor te é entrar na vida coxo, ou aleijado, do que, tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno”.

A palavra grega para ‘eterno’ é aionios. Significa “sem começo” e “sem fim”, eterno. É usada em Romanos 16:26 referindo-se a Deus, “do Deus eterno” (aionios). Este uso da palavra devia nos mostrar claramente o significado de “eterno”.

A. T. Robertson diz sobre esta palavra: “É a idéia de eterno mais exato que o grego pode colocar numa palavra. É uma idéia difícil de se traduzir”.

A mesma palavra (aionios) é usada para descrever a vida futura dos justos e o castigo futuro dos maus em Mateus 25:46: “E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna”. Se o castigo dos maus for limitado, podemos também limitar a vida dos justos! Mas isto não pode ser feito.

PARA TODO O SEMPRE
Esta frase “PARA TODO O SEMPRE” (eis aionas aionon): ocorre 23 vezes no Novo Testamento: referindo-se a Deus, 19 vezes; as bênçãos futuras dos crentes, 1 vez; ao castigo dos maus e de Satanás, 3 vezes.

Será que uma palavra pode significar eternidade absoluta 20 vezes, e só um período limitado as outras 3 vezes? Que tolice!

A morte nunca é uma aniquilação na Bíblia. É sempre uma separação. A morte de Adão foi uma separação de Deus, Gênesis 2:17, 3:23-24. A morte de Cristo foi uma separação de Deus, Mateus 27:46. A morte física é a separação da alma do corpo, Lucas 16:22-23. A segunda morte é a separação final e eterna das pessoas não salvas no “lago de fogo”. Apocalipse 20:11-15. Para ter a certeza de que a segunda morte não é uma aniquilação leia Apocalipse 20:10.

Destruição também não significa aniquilação. Uma coisa pode ser destruída sem ser aniquilada. Há muita destruição de propriedades, de bens, de edifícios, etc. numa guerra, mas tais coisas não são aniquiladas.

Se você ainda está perdido, leitor amigo, então seu destino será a separação eterna de Deus no Gehenna de fogo, a menos que olhe para Jesus, que foi separado para que os pecadores pudessem ter a vida eterna. Se notar sua culpa diante dEle e ficar ciente de que não merece nada, a não ser o Inferno, por causa dos seus pecados contra o Deus Santo e Justo, há esperança para você. Ouça: “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos salvos por ele da ira”. Romanos 5:8-9.

Cristo sofreu o inferno, separação de Deus, por todos aqueles que dependem completamente dEle. “Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus”. I Pedro 3:18. “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus”. 2 Coríntios 5:21. Olhe para Cristo, para ter a redenção do pecado, da morte e do inferno!


AS RAZÕES INSANAS DO HAMAS PARA JUSTIFICAR SEU ATAQUE COVARDES: COISA DE MENTES DOENTIAS E IDIOTAS!!!

  Mesquita de Al-Aqsa e Monte do Templo O motivo alegado pelo Hamas para o ataque brutal a Israel no último sábado está relacionado à mesqui...