terça-feira, 29 de setembro de 2009

A DOUTRINA DA SANTIFICAÇÃO



Por: Pastor Antônio José


Igreja Evangélica Ministério da Reconciliação - Pernambuco



Introdução:


A palavra Santificação do original Grego é agiasmos “AGIASMOS”, que “significa respeito religioso, separação daquilo que é profano, separação. Iremos estudar, à luz da palavra de Deus, uma das doutrinas mais importantes para o crente em Jesus, que é a doutrina da santificação. 

Efésios 1:4 - Assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; Deus não nos escolheu porque nós éramos santos, mais para sermos santos e irrepreensíveis. Então todo crente em Jesus possui uma chamada de Deus, para ser santo.

1 Pedro 1:15 -16
pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o procedimento.
porque escrito está: Sêde santos, porque eu sou santo.

A característica mais significativa de Deus é a sua santidade. O nome de Deus, é a sua pessoa; e reflete tudo o que ele é e faz.

Isaias 1:4 - Ai desta nação pecaminosa, povo carregado de iniqüidade, raça de malignos, filhos corruptores; abandonaram o Senhor, blasfemaram do Santo de Israel, voltaram para trás. O profeta Isaias refere-se a Deus, como o Santo de Israel.

Salmo 99:3 - Celebrem eles o teu nome grande e tremendo, porque é santo.

Oséias 11:9 - Não executarei o furor da minha ira; não tornarei para destruir a Efraim, porque eu sou o Deus e não homem, o Santo no meio de ti; não voltarei em ira.

Amós 6:8 - Jurou o Senhor Deus por si mesmo, o Senhor, Deus dos Exércitos, e disse: abomino a soberba de Jacó e odeio os seus castelos; e abandonarei a cidade e tudo o que nela há. Deus não tendo nada mais elevado porque possa fazer um juramento, ele jura por si mesmo.

Amós 4:2 - Jurou o Senhor Deus, pela sua santidade, que dias estão para vir sobre vós, em que vos levarão com anzóis e as vossas restantes com fisga de pesca.
Como o Santo que habita acima e além de toda a criação, Deus é também separado de todo mal e poluição moral que contaminam a criação. Sua santidade é um dos seus atributos mais extraordinários portanto é importante dizer que Deus é santo e tudo o que é associado a ele também é santo ou santificado.


Por exemplo: O tabernáculo e o templo onde Deus habitava entre o seu povo, juntamente com seus utensílios, eram considerados santos, as atividades associadas ao culto a Deus, inclusive as ofertas, também eram santas, os primogênitos, tanto das pessoas quanto dos animais, eram todos consagrados a Deus, ou santificados. Aquilo que foi separado ou santificado a Deus era distinto do que não era santo. Um altar é um lugar santo, portanto as pessoas que lá estiverem devem ser pessoas consagradas a Deus.

Ezequiel 40:20 - Mediu pelos quatro lados; havia um muro em redor, de quinhentas canas de comprimento e quinhentas de largura, para fazer separação entre o santo e o profano.

Levítico 10:10 - para fazerdes diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo.

Agora a pergunta a ser feita é a seguinte: como pode um cristão viver uma vida de “agiasmos”, vivendo num mundo tão corrompido pelo pecado, onde a tentação o cerca a cada esquina, os dardos do maligno são lançados a toda hora e todo instante?



Resposta: João 17:17 - Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.

Infelizmente o sistema religioso tem dito ao povo de Deus, aqui no Brasil durante esses anos, que santo é aquele homem que não joga bola, que não assiste televisão, que não usa bermuda, que não houve música do mundo, que santa é a mulher que não usa calça comprida, que não corta o cabelo, que não vai à praia, que não usa batom. 


Este é o conceito do que seja santificação para o povo dito evangélico. 


Mas a bíblia nos ensina que o que santifica um crente é a palavra de Deus. Ou seja, à medida que uma pessoa freqüenta os cultos, ela vai ouvindo a palavra de Deus, vai praticando  o que ouve e as coisas antigas vão ficando para trás, a própria palavra vai limpando as impurezas (desde que essa pessoa tenha nascido de novo, através da conversão a Cristo – Observação do Pr. Sérgio Aparecido Dias). O segredo da santificação do crente está em ouvir e praticar a palavra de Deus. A pessoa é chamada por Deus das trevas para a sua maravilhosa luz, ela adentra numa igreja, ainda possuindo muitos defeitos, por vezes chama palavrões, mente, não conhece a Deus, está acostumada a se misturar com todo tipo de pessoa. Só que a partir do momento em que ele começa a ouvir a verdade do evangelho, a palavra de Deus vai trabalhando na sua vida, ela vai aos poucos deixando morrer a velha criatura, o velho homem, a velha natureza.

Colossenses 3:5 - Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e avareza, que é idolatria.

Conselhos importantes na busca da santificação:



01 - Procure sempre dispor de tempo para o seu momento devocional a sós com Deus.
02 - Amanheça já o dia orando e agradecendo a Deus, pelo o dia que se inicia.
03 - Estude a bíblia, não deixe o cansaço atrapalhar a tua comunhão com Deus.
04 - Quando for à igreja não seja um espectador, participe, ore, medite agradeça, 
05- Tenha uma vida de oração ativa. Siga o exemplo de Daniel.
06 - Não tenha comunhão com pessoas que escarnecem da palavra de Deus.
07 - Lembre-se que o seu corpo é morada do Espírito Santo, portanto, cuidado para não profanar o santuário do Espírito que sois vós.

08 - Não faça uso de bebidas, ainda que seja vinho em pouca quantidade

09 - cuidado com a fornicação, com a prostituição, o adultério.
10 - Lembre-se que a bíblia diz que as mais conversações corrompem os bons costumes.

Ao longo da nossa vida espiritual, pessoas podem nos ajudar no processamento de santificação, como também podem atrapalhar a nossa vida espiritual e a nossa santificação. É preciso saber selecionar as pessoas com quem nos relacionamos, apesar que nem sempre isto é possível, pois num ambiente de trabalho por vezes convivemos com pessoas ímpias, pornográficas (na verdade são pornofônicas, ou seja: que dizem coisas indecentes e imorais – Observação do Pr. Sérgio Aparecido Dias), pessoas mentirosas, desleais, pessoas idólatras ,enfim: pessoas escarnecedoras. Portanto devemos vigiar, estarmos atentos, para não nos corrompermos com as más conversações.

Veja o que diz Eclesiastes 9:18 - Melhor é a sabedoria do que as armas de guerra, mas um só pecador destrói muitas coisas boas.

Provérbios 1:10 - Filho meu, se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas.

Mateus 26: 41 - Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade está pronto, mas a carne é fraca. Enquanto estivermos nesse corpo de carne, estamos sujeitos a erros, a deslizes, a pecar. A carne essa natureza que não se converte a Deus, precisa estar sob total vigilância, não podemos descuidar dela um minuto sequer. Portanto nada melhor do que vivermos em busca do Senhor, crescendo a cada dia na graça e no conhecimento de Jesus.

I Tessalonicenses 4:3 - pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição. A palavra “ prostituição” do grego é porneia “ pornéia” , que deriva do termo porne “pornê”, que significa prostituta, que sugere o tráfico comercial do sexo. Diz respeito também à “fornicação” , pecado sexual antes do casamento, ato da relação sexual entre pessoas solteiras. Algo que não é permitido pela bíblia. Poderíamos, dizer que aqui também estão relacionadas todas as imoralidades. Portanto, quem é de Deus precisa abster-se dessas coisas.
 


Observação: Nenhuma obra sacrificial como jejuns, vigílias, , muitas horas de joelhos no chão, batismos em água, poderá produzir santificação na vida de um crente em Jesus. Somente a ação do Espírito Santo na vida do crente poderá produzir esta santificação, porque só é possível entender a palavra através da iluminação do Espírito Santo.

João 16:13 - quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda verdade;
É o Espírito Santo que nos guia a toda verdade, é ele que nos faz enxergar essa verdade, é ele que abre o nosso entendimento para compreendermos os desígnios e propósitos de Deus, estabelecidos na sua santa palavra.

Gálatas 5:16 - Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne.

No livro de Eclesiastes 3:5 - Está escrito: há tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar.



E eu quero terminar esse estudo, dando um conselho aos jovens de Deus, que são namorados, noivos, que ouçam com muita atenção. Há tempo de abraçar  e tempo de afastar-se de abraçar, ou seja cuidado com a carne, vigie, esteja alerta, atento, namoro cristão tem que ser diferente do namoro das pessoas que vivem no mundo, não viva só de beijos e abraços demorados, orem juntos, leiam juntos a palavra de Deus, cresçam juntos na graça e no conhecimento de Nosso Senhor e Salvador Jesus. Não dêem  lugar à carne, há tempo para tudo.

Que o Deus Santo vos santifique em tudo, em nome de Jesus.....

Pastor Antônio José ( Pr. Presidente )
Pastor Francisco Cordeiro ( Pr. Auxiliar )
Igreja Evangélica Ministério da Reconciliação.



segunda-feira, 28 de setembro de 2009

AMIZADE PERIGOSÍSSIMA...PARA O BRASIL!!!

Pr. Sérgio diz: pois é.... e o Presidente Lula é amigo íntimo de Hugo Chavez! Parodiando Luiz Gonzaga, eu diria: “tá danado de ruim, meu compadre!!!”
Publicado por Paulo Teixeira em 9 Setembro, 2009, no HOLOFOTE
Chávez acusa Israel de genocídio em Gaza
PARIS – O presidente venezuelano, Hugo Chávez, acusou Israel de genocídio contra o povo palestino, afirmando a um jornal francês que o bombardeio de Gaza no ano passado foi um ataque espontâneo.
- A questão não é se os israelenses querem exterminar os palestinos. Eles o estão fazendo abertamente – disse Chávez em entrevista ao “Le Figaro” publicada nesta quarta-feira.
O presidente da Venezuela, que acabou de visitar o Oriente Médio e países árabes, contestou a alegação israelense de que seus ataques a Gaza foram uma resposta ao lançamento de foguetes por parte do grupo islâmico Hamas, que controla o enclave litorâneo.

- O que foi aquilo se não genocídio? Os israelenses procuravam uma desculpa para exterminar os palestinos – disse Chávez, acrescentando que Israel deveria sofrer sanções.
Israel lançou uma ofensiva contra a Faixa de Gaza em 27 de dezembro de 2008, com o objetivo declarado de conter o lançamento de foguetes da região contra o sul de Israel.
Uma entidade israelense de direitos humanos disse nesta quarta-feira que mais de metade dos palestinos mortos na guerra de Gaza eram civis, o que contradiz as estatísticas militares de Israel, segundo a qual a maioria das vítimas era composta de militantes.
Em seu novo relatório, o B’Tselem disse que 1.387 palestinos morreram na guerra – sendo 773 civis, 330 combatentes, 248 policiais do Hamas e 36 pessoas que o grupo não conseguiu classificar como combatentes ou não-combatentes.
Chávez disse reconhecer o direito de Israel existir, assim como todos os países, mas acrescentou que o Estado judeu deve respeitar o direito do povo palestino de autodeterminação.
O presidente venezuelano afirmou desejar mais transparência dos Estados Unidos em sua política externa, colocando que estava decepcionado com as recentes medidas dos norte-americanos na América do Sul, incluindo o uso de bases militares na Colômbia.
- Infelizmente, a chegada de Obama trouxe consigo muita esperança, mas pouca mudança – opinou.
Fonte: O Globo

O FIM DA LIBERDADE RELIGIOSA NO BRASIL

Alerta gravíssimo: O Brasil está sob o sério risco de dar o último suspiro de liberdade religiosa
Enquanto muitos estão com a atenção voltada para o PLC 122/2006, por sua ameaça à liberdade religiosa e de expressão, os militantes da causa homossexual conseguiram, literalmente, passar a perna nos católicos e evangélicos no Congresso Nacional.
Dr. Zenóbio Fonseca, com a colaboração de Julio Severo
Atualmente estamos vivendo um momento de grande mobilização nacional contra a aprovação do PLC 122/2006 do Senado Federal, que trata da criminalização da homofobia. Esse projeto é essencialmente e inconstitucionalmente um atentado violento contra a liberdade de expressão religiosa dos evangélicos, católicos, judeus e muçulmanos.
O PLC 122/2006 enfrenta resistências jurídicas no Senado, apesar de todo apoio político do atual governo e seus aliados, pois foi tecnicamente mal elaborado, ferindo diversos princípios da constituição federal e do código penal. Entretanto, toda a militância gay e seus representantes políticos na Câmara dos Deputados e no Senado, com o total apoio do partido do governo, atuaram nos bastidores desta batalha legislativa para avançar a qualquer custo a criminalização da homofobia e criar uma grande mordaça gay, para que ninguém possa discordar e expressar opiniões contrárias ao homossexualismo.
Ficamos estarrecidos com o que está acontecendo em Brasília, no Senado e na Câmara Federal, pois agora já é hora avançada nesta madrugada do dia 07/08/08 e acabamos de tomar conhecimento da tramitação do PL 6418/2005 da Câmara Federal, que transforma em crime, entre outras coisas, o “preconceito por orientação sexual”. Na prática, esse novo projeto, que avançou sem que ninguém no Brasil fosse alertado antes, protegerá o homossexualismo em detrimento da liberdade de expressão e da liberdade religiosa.
O conteúdo do PL 6418/2005 é pior do que o PLC 122, pois esse projeto, que avançou sorrateiramente, é a junção de vários projetos do Congresso Nacional que tratam das discriminações por preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem. Como ocorreu a tramóia:
Em 2004 o Senador Paulo Paim (PT/RS) apresentou o PLS 309/2004, que tratava das diversas formas de discriminações e dava outras providências. Seu projeto tramitou no Senado sem maiores objeções e foi aprovado rapidamente, sendo encaminhado para a Câmara dos Deputados para tramitação e depois sanção presidencial.
Contudo, os ativistas pró-homossexualismo já estavam trabalhando nos bastidores, bem longe dos olhos de todos. Na Câmara dos Deputados, o projeto do Senador Paim recebeu o número de PL 6418/2005, e sua tramitação foi rapidíssima! Em pouco mais de 18 meses, o projeto estava pronto para ser aprovado na Comissão de mérito de Seguridade Social e Família, com parecer aprovado com substitutivo da Deputada Janete Rocha Pietá (PT-SP), em 02/05/2007. O projeto, até então, não incluía o termo orientação sexual e em nada feria a liberdade de expressão e religião. Aliás, a própria relatora garantiu em seu parecer:
“Por fim, não achamos oportuno incluir a discriminação por motivo de orientação sexual na proposta principal, por tratar-se de questão que está sendo melhor abordada e sistematizada em outras proposições em trâmite no Congresso Nacional.”
No entanto, vendo que o PLC 122/06, que tramita no Senado, está enfrentando fortes resistências, os ativistas e parlamentares pró-homossexualismo agiram de forma sigilosa para aprovar a criminalização da homofobia o mais rápido possível e da “melhor” forma jurídica e redacional. A estratégia deles foi simplesmente usar o projeto do Senador Paim.
A mesma relatora do PL 6418/2005 mudou o seu parecer oferecido em 02/05/07 e apresentou novo parecer, em11/07/2007, com profunda criminalização nas questões de orientação sexual, com repercussões gravíssimas para a liberdade de expressão religiosa no país.
Enquanto esse projeto camaleônico avançava como um escorpião, não houve nenhum tipo de divulgação na mídia secular ou através das assessorias parlamentares da Câmara dos Deputados.
Ficamos sabendo desse projeto há poucas horas, e sacrificamos nossa noite de sono para preparar este alerta necessário, por causa da urgência e gravidade da situação. O PL do Senador Paim, que agora é um dos piores projetos anti-homofobia do Brasil, terá sua votação decisiva na quarta-feira, dia 8 de agosto de 2007.
Temos dificuldade de entender como as assessorias dos parlamentares cristãos não divulgaram mais cedo tamanha ameaça. O PL do Senador Paim atende aos “interesses” políticos dos ativistas pró-homossexualismo e é um forte contra-ataque e represália à oposição que o povo vem fazendo ao infame PLC 122/06 do Senado Federal.
O assunto é grave e urgente, pois o substitutivo será votado na próxima quarta-feira dia 08/08/07. A única coisa que pode ser feita no momento é o pedido de vista do parecer na sessão da Comissão da Seguridade Social por algum deputado, mas tal fato representa a saída do projeto da pauta por apenas 2 sessões. Aí o projeto volta para votação e aprovação na comissão, só cabendo a apresentação de um voto em separado com novo parecer ao substitutivo. Melhor seria se fosse aprovada uma audiência pública para discussão da matéria, pois haveria mais tempo para divulgação e mobilização de todo povo cristão e seus representantes em Brasília.
Por isso, precisamos mobilizar a todos, pois os parlamentares cristãos da Câmara dos Deputados falharam em sua vigilância, da mesma forma que não vigiaram na aprovação do PL 5003/2001, que passou sem nenhuma dificuldade ou emenda.
Ainda há tempo para mudarmos este cenário sombrio, pois a exposição e publicidade dos atos legislativo nos dão esta opção.
Passaremos a rapidamente a comentar o teor do novo substitutivo apresentado ao PL 6418/2005, onde neste momento o importante é divulgarmos a situação e não esgotarmos a interpretação jurídica, pois estamos na madrugada do dia 07/08/08.
O SUBSTITUTIVO:
“Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação e preconceito de raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica. Parágrafo único: Para efeito desta Lei, entende-se por discriminação toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto ou resultado anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício em igualdade de condições de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública.”
Observe que no artigo 1º é inserida a tipificação penal da orientação sexual como crime de discriminação, sendo igualado as crimes de raça, etnias e religião. De igual forma, o parágrafo único deste artigo define a discriminação de maneira ampla unindo o seu conteúdo ao princípio da dignidade da pessoa humana e às liberdades fundamentais no campo político (discursos contrários ao homossexualismo), cultura (valores da sociedade), ou qualquer outro campo da vida pública (cria uma mordaça para as atividades públicas contrárias ao homossexualismo).
“Discriminação resultante de preconceito de raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica. Art. 2º. Negar, impedir, interromper, restringir ou dificultar por motivo de preconceito de raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica o reconhecimento, gozo ou exercício de direito assegurado a outra pessoa. Pena – reclusão, de um a três anos. § 1° No mesmo crime incorre quem pratica, difunde, induz ou incita a discriminação ou preconceito de raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica ou injuria alguém, ofendendo-lhe a dignidade e o decoro, com a utilização de elementos referentes à raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica.”
No artigo 2º aplica-se todo o conteúdo do PLC 122/2006 e aperfeiçoa-se a redação jurídica, pois o artigo possui um elemento subjetivo específico (por motivo de preconceito) e um objeto de ação objetivo (o gozo ou exercício de direito assegurado à outra pessoa). Esse artigo muito acentua a proteção de valores fundamentais assegurados pela Constituição Federal, porém a orientação sexual é introduzida no mesmo nível, fazendo com que esse novo direito seja respeitado não apenas pelo Estado, mas também por todas as pessoas, grupos e entidades particulares.
“ Discriminação no mercado de trabalho: Art. 3º Deixar de contratar alguém ou dificultar sua contratação por motivo de preconceito de raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica. § 2º Nas mesmas penas incorre quem, durante o contrato de trabalho ou relação funcional, discrimina alguém por motivo de preconceito de raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica. Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. § 2º Nas mesmas penas incorre quem, durante o contrato de trabalho ou relação funcional, discrimina alguém por motivo de preconceito de raça, cor, religião, orientação sexual, descendência ou origem nacional ou étnica.”
De modo muito parecido com o PLC 122/06, artigo 3º e seu § 2º do PL 6418/2005 tratam da questão da discriminação nas relações trabalhistas ou funcionais e, ao analisarmos também o artigo 1º e seu parágrafo único, verificamos a sua abrangência na incidência, tornando instável qualquer situação hipotética de pessoa que afirme estar sendo discriminada por sua orientação sexual e não problemas de ordem de qualificação profissional ou situação de confiança, etc. Em outras palavras, ficará bem fácil para um homossexual alegar discriminação ao ser despedido, restando pouca proteção aos empregadores.
“Associação criminosa: Art. 5º Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, sob denominação própria ou não, com o fim de cometer algum dos crimes previstos nesta Lei: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos. Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem financia ou de qualquer modo presta assistência à associação criminosa.”
Esse artigo 5º inclui qualquer grupo de 3 (três) ou mais pessoas que discordem do homossexualismo e expressem opiniões, por exemplo, no campo político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública (parágrafo único do artigo 1º). Há também a hipótese de que se possa rotular de associação criminosa uma reunião de igreja evangélica ou católica onde se pregam valores contrários ao homossexualismo com base na Bíblica Sagrada, trazendo risco de prisão a todos os envolvidos.
“Art. 7º Os crimes previstos nesta Lei são inafiançáveis e imprescritíveis, na forma do art. 5º, XLII, da Constituição Federal.”
Esse artigo aumenta o rol de crimes não sujeitos o pagamento de fiança para a responder em liberdade ao processo criminal e declara que a sua pena jamais deixará de ser punível em razão do tempo do ato da conduta.
“Art. 9°. Nas hipóteses dos artigos 2º e 5º, o juiz pode determinar, ouvido o Ministério Público ou a pedido deste, ainda antes do inquérito policial, sob pena de desobediência: I – o recolhimento imediato ou a busca e apreensão dos exemplares do material respectivo; II – a cessação das respectivas transmissões radiofônicas ou televisivas; III – a suspensão das atividades da pessoa jurídica que servir de auxílio à associação criminosa.”
O artigo 9º, inciso I, confere poderes ao Magistrado. Verifica-se que, mesmo sem a instauração da investigação policial, um juiz poderá determinar, por exemplo: a retirada de um livro de conteúdo religioso que conta o testemunho de uma pessoa que deixou de vivenciar a homossexualidade para viver uma vida transformada. A autoridade poderá determinar o recolhimento das Bíblias ou as folhas em que falam contra o comportamento homossexual;
No Inciso II, pode-se determinar a retirada do ar das transmissões de rádio e de televisão de programas de cunho religioso onde sejam abordados temas contrários ao homossexualismo.
No inciso III, pode-se concluir hipoteticamente o fechamento de igrejas, associações de ajuda mútua na questão da saída do homossexualismo, seminários católicos e evangélicos e ONGs que em seu objeto discordem do homossexualismo.
Tal fato se dá em razão de as igreja estarem inseridas dentro do Código Civil brasileiro como pessoas jurídicas de direito privado, embora como entidades religiosas.
Assim não restam dúvidas de que o atual substitutivo apresentado nesse PL 6418/2005 é de conteúdo ameaçador idêntico ao conteúdo do PLC 122/06, embora sem os vícios jurídicos que impossibilitam sua aprovação.
Portanto, todos precisam agir com urgência, pois a sessão plenária será nas próximas 24 horas e, sendo aprovado, estará pronto para aprovação na Comissão de Justiça e depois no plenário da Câmara dos Deputados. Em seguida, o Senado apenas analisará as mudanças, restando a aprovação do Presidente Lula.
Atualmente, os ativistas pró-homossexualismo têm representantes em maioria na Câmara dos Deputados, mas o clamor de toda a população cristã irá mudar a história desta nação.
Divulgue esta mensagem a todos, em especial os parlamentares de sua base eleitoral.

sábado, 26 de setembro de 2009

MARTÍRIO DOS ANABATISTAS - Parte II

A VERDADE HISTÓRICA SOBRE A "TRAGÉDIA DE MÜNSTER"

Não poderíamos continuar a História dos Anabatistas sem nos referir ao episódio que ficou conhecido como “A Tragédia de Münster “ ou “O Reino de Münster.”  Foi a famosa Revolta dos Camponeses, na Alemanha, em 1524. É bem verdade que o estudioso e pesquisador de nossa época, que dispõe de todas as fontes documentais sobre os acontecimentos ante e pós idade média, não atribuirá aos Anabatistas, os desmandos que ocorreram na Renânia ( particularmente em Münster ).  Mas, infelizmente para os Anabatistas da época, os seus opositores aproveitaram-se da situação para culpá-los.  Vamos aos fatos: verdade seja dita que a reforma protestante, particularmente na Alemanha, revestiu-se de características nacionalistas.  O Feudalismo, sistema caótico implantado na Europa Medieval, por força das circunstâncias de desgoverno ( especialmente após a morte de Carlos Magno ) e do avanço dos bárbaros Vikings, aliado às conquistas muçulmanas, dividiu os países em províncias ou territórios, também denominados cantões ( como os cantões suiços, por exemplo ).  A Alemanha estava esfacelada e até o idioma alemão puro era quase desconhecido nalguns cantões.  A preservação da cultura e das tradições dependia, quase sempre, dos mosteiros, conventos e abadias.

            Particularmente a Saxônia, cujo chefe político-militar Frederico era amigo e defensor de Martinho Lutero, teve participação vital no movimento reformista.  Não fosse o apoio de Frederico, Lutero teria sido morto pelas tropas do papa Leão X, ao retornar da Dieta de Worms, onde foi julgado perante os maiores teólogos romanistas.  Apesar de não ter sido condenado ( e ter um salvo-conduto ), cavaleiros encapuzados o esperavam na estrada para Wittemberg, com o objetivo de raptá-lo e matá-lo.  Mas Frederico também enviou seus cavaleiros ( também encapuzados ) e estes raptaram Martinho Lutero e o levaram à salvo para um dos castelos de Frederico, na Saxônia.  É a esse castelo que Martinho Lutero alude, em seu famoso hino " Castelo Forte."  Nesse castelo, pelo espaço de 2 anos, Lutero traduziu a Bíblia para o alemão.  Não porém o alemão corrompido ( pela      " linguagem de hoje " daquele tempo ), mas o alemão puro e castiço, o alemão clássico, fator de união dos cantões numa só e grande Alemanha, uma das maiores forças da Europa e do mundo.  Se hoje a Alemanha fala um único idioma, deve isso a Martinho Lutero.  Se a Alemanha é hoje uma das maiores potências mundiais, deve render tributo à reforma protestante.  Os alemães tiveram que reestudar o alemão, pois tinham sede de ler a Bíblia em seu próprio idioma.  Aprenderam muito mais que o idioma: descobriram a liberdade e a nacionalidade.  

  Era o início do fim do Feudalismo.  E  toda a Europa seguiria o exemplo alemão, cada qual dos países procurando a sua própria identificação.  Até mesmo os conquistadores Vikings nacionalizaram-se em seus territórios conquistados e lentamente se formariam a Tchecoslováquia, Suécia, Dinamarca e demais nações da média e baixa Europa.  Mas era difícil, para os antigos senhores feudais, abandonarem os territórios onde dantes viviam como reis, explorando o povo.  Até mesmo bispos católico-romanos eram senhores em vários feudos, na Alemanha e na Espanha.  E tinham o apoio de reis e imperadores. 

            A Renânia ( na Alemanha ) era também dividida em Feudos.  E a região, cujo centro era Münster, tinha como senhor feudal um bispo católico-romano.  Mas o próprio povo, de origem camponesa, estava farto das explorações do bispo.  Organizaram uma grande revolta, conhecida na História como " A Revolta dos Camponeses " e conseguiram expulsar o bispo e suas tropas, declarando Münster um território livre e independente.  Formou-se um govêrno emergencial e Bernardo Rothmann, pregador luterano, assumiu o controle da situação.  Propagou-se a notícia: Münster era livre e tinha como líder um reformista luterano.  Breve, Münster se tornaria refúgio para Anabatistas e dissidentes  do romanismo, fartos de perseguições e sofrimentos.  Todos os que para lá seguiriam em busca de refúgio e liberdade, porém, sem saber seriam cercados numa armadilha mortal e sem saída.  Münster estava destinada a ser o palco de um hediondo massacre

            Mas retornemos um pouco na História, para encontrarmos as personagens centrais desse drama de horror, que pouco a pouco comporiam o elenco dessa tragédia.  O nome mais destacado é o de Melquior Hofmann, considerado o mentor espiritual do Reino de Münster, por ter sido o disseminador do advento da Nova Jerusalém na Alemanha. Pouco se sabe de sua vida anterior à sua adesão ao Luteranismo, quando tinha cerca de 30 anos, a não ser que nascera na Suábia, em 1495.  Tornou-se tão ardoroso defensor das idéias de Lutero que passou a exercer as funções de pregador por conta própria, a princípio tendo o apoio e simpatia do reformador.  Teve grande aceitação na Suécia, Dinamarca, Holanda e ao norte da Alemanha.  Seus sermões escatológicos e suas conclusões estapafúrdias e confusas, logo atrairiam a ira do próprio Lutero.  Quando Melquior Hofmann tentou assumir permanentemente o púlpito de uma Igreja na Dinamarca, Lutero se opôs e afirmou que Hofmann não tinha competência e nem vocação divina para pregar.  O próprio rei da Dinamarca, Frederico X, expulsou-o do país, por não concordar com a sua pregação escatológica.  Decepcionado, Melquior Hofmann abandonou os luteranos e entrou em contato com os Anabatistas, em Estrasburgo ( Alemanha ) e por eles foi recebido e batizado, em 23 de abril de 1530.  Foi de curtíssima duração o seu tempo entre os Anabatistas, pois eles também rejeitaram as suas interpretações proféticas e não apoiaram as suas idéias de uma Nova Jerusalém alemã.  Que esse registro histórico fique bem claro na mente de cada um:  os anabatistas alemães não apoiaram as idéias de Hofmann!!!

            Deixando os Anabatistas, Hofmann saiu da Alemanha e foi para a Holanda, onde conheceu aquele que seria o líder dos amotinados de Münster: Jan Mathys, a quem batizou e foi o seu mais destacado discípulo.  Logo, Jan Mathys destacou-se em várias atividades "evangelísticas " e cresceu em liderança.  Apesar de serem unidos pelas mesmas heresias, não foi possível continuarem juntos e houve um inevitável rompimento entre eles.  Jan Mathys enviou vários de seus discípulos a pregar e batizar, enquanto Melquior Hofmann percorria outras regiões da Holanda, anunciando a vinda de Jesus e predizendo a instalação da Nova Jerusalém na Alemanha.  Estava ele em suas atividades, quando recebeu a visita de um colega que se dizia profeta, portador de um recado profético especial.  A " profecia " dizia que ele, Hofmann, deveria voltar para Estrasburgo, onde seria preso por seis meses.  Ao findar esse tempo, Jesus Cristo voltaria e Hofmann seria libertado, liderando os Anabatistas em procissão vitoriosa através do mundo. 

Continuação em outra postagem.....

MARTÍRIO DOS ANABATISTAS - Parte I

 Pr. Sérgio Aparecido Dias

( do livro "História Heróica do Povo Batista", de sua autoria, em andamento)            

Assim como na Suíça, os anabatistas sofreram ferrenha perseguição na Alemanha, derramando seu sangue e dando suas vidas em defesa da verdade.   Destacaremos, dentre tantos heróis, os que participaram na liderança dos vários grupos dissidentes. Miguel Sattler era natural de Friburgo ( Alemanha ), onde nasceu em 1490.   Foi frade num convento Beneditino, onde chegou a ocupar o cargo de Prior.   Estudando as epístolas de Paulo, porém, duvidou das coisas que aprendera e que praticava no convento.   Sem saber o que fazer e temendo levar ao conhecimento de seus superiores as suas dúvidas, Miguel Sattler fugiu do mosteiro e casou-se.  Da Áustria ( para onde havia fugido ), escapou da perseguição movida contra os luteranos e procurou refúgio em Zurique, na Suíça, em 1525.   Unindo-se aos anabatistas locais, tornou-se um evangelizador incansável e ativo, pregando o evangelho bíblico conforme as Escrituras, atraindo a ira de Zwínglio e do Conselho de Zurique.   Julgado pelo Conselho, foi condenado e expulso da Suíça.

            Após a sua expulsão da Suiça, buscou refúgio em Friburgo, sua cidade natal, de onde também foi expulso em virtude de suas pregações.   Peregrinou por várias cidades e países, regressando novamente na Suiça, tendo participado de uma conferência dos anabatistas em Schleitheim ( fevereiro de 1527 ) .    Nessa conferência, os anabatistas elaboraram uma espécie de confissão de fé, composta de 7 artigos.   Sattler foi o redator dessa confissão ( Confissão de Schleithem ), o que demonstra a sua importância e destaque no movimento.  Regressando da conferência, foi preso em Rotemburgo ( Alemanha ).   Submetido a julgamento, foi condenado. 

Eis as acusações que motivaram sua condenação:

            1) - Ação contrária ao decreto imperial;
            2) - Ensinar e crer que o corpo e o sangue de Cristo não estão presentes
                  no sacramento;
            3) - Ensinar e crer que o batismo infantil não dá salvação;
            4) - Rejeição do sacramento da unção;
            5) - Desprezar e aviltar a mãe de Deus e condenar os santos;
            6) - Declarar que os homens não devem jurar diante do magistrado;
            7) - Começar um novo costume a respeito da Ceia do Senhor, colocando o pão
                  e o vinho num prato, comendo e bebendo deles.
            8) - Ter-se casado contrariamente às regras;
            9) - Ter dito que, se os turcos invadissem o país, não se lhes deveria oferecer
                   resistência; e que, se aprovasse a guerra, ficaria antes contra os cristãos,
                   do que contra os turcos.
  
            Tais acusações eram todas infundadas em sua maior parte, distorcendo-se as convicções de Sattler e seus ensinamentos.   Quanto à acusação 5, até hoje os evangélicos a sofrem, sendo distorcido o verdadeiro respeito e o legítimo lugar de honra que os protestantes ( e particularmente os batistas ) dão a Maria e aos santos bíblicos.  Sobre a Ceia do Senhor, batismo infantil e os "sacramentos", constituem-se em precioso legado e faz parte da herança anabatista, tesouro pertencente aos atuais batistas.  É monstruosa e cruel a sentença proferida contra Miguel Sattler:

            " Miguel Sattler deverá ser entregue ao carrasco.  Este o levará até à praça e aí primeiro lhe cortará a língua.   Depois o amarrará a uma carroça e, com tenazes incandescentes ( pinças em brasa ) tirará, por duas vezes, pedaços do seu corpo.   Em seguida, a camiho do lugar da execução, fará isso cinco vezes mais e depois queimará seu corpo até ao pó, como um arqui-hereje ."

            No dia 20 de maio de 1527, Miguel Sattler foi executado na cidade de Rotemburgo.  Como lhe tivessem cortado apenas um pedaço de sua língua, ainda conseguiu falar ao povo e orar a Deus em voz alta, apesar do sangue e da dor intensa. Quando o fogo queimou as cordas que o prendiam na estaca, fez sinal ao povo levantando os dedos indicadores: era o sinal combinado com os seus irmãos, de que as dores eram perfeitamente suportáveis.  A esposa de Miguel Sattler foi também presa e foram feitas tentativas para que se retratasse.   Resistindo heròicamente a todos os esforços e rejeitando todas as propostas para que salvasse sua vida, foi condenada à morte e foi afogada no rio Neckar, oito dias depois. Esse casal de heróis da fé finalmente descansou de tantas tribulações e lutas.

            O líder do anabatismo alemão, no entanto, foi Baltazar Hubmaier, considerado o mais culto dos anabatistas. Era natural de  Friedberg ( Alemanha ), estudou em Augsburgo e doutorou-se em teologia na Universidade de Ingolstadt em 1512, mesmo ano em que Lutero doutorou-se na Universidade de Wittemberg.  Sua capacidade intelectual é incontestável, quando a História registra que ele foi escolhido para ser Vice-Reitor da Universidade, em 1515.    No ano seguinte, passou a ocupar o cargo de pregador da recém inaugurada Catedral de Ratisbona.  A partir de 1521 sua vida mudou, quando iniciou um estudo sério e profundo das epístolas de Paulo.   Abalado em suas convicções viajou para a Suiça, onde, em Basiléia, manteve contacto com Erasmo ( auxiliar de Zwínglio ).    Em 1523 foi à Zurique a fim de entrevistar-se com o próprio Zwínglio.   Mas quem de fato o convenceu da necessidade da tomada de uma decisão radical, foi Guilherme Reublin.

            Retornando a Waldshut, Baltazar Hubmaier iniciou um programa de reforma, pregando a doutrina da justificação pela fé, abolindo a missa, condenando o celibato clerical, removendo as imagens da Igreja e, por fim, casando-se.  Tais medidas ultra-radicais atrairam a ira do rei Fernando, irmão de Carlos V, e Hubmaier começou a correr risco de vida.   A "gota d'água" veio com a publicação de um livro intitulado "A respeito dos Herejes e Seus Queimadores ", onde Hubmaier redefiniu o termo " hereje, " aplicando-o aos perseguidores; e estabeleceu o princípio da liberdade religiosa.  Para afirmar de modo incontestável suas novas convicções, solicitou o batismo a Guilherme Reublin, em 1525.  

 Logo após, batizou 300 novos convertidos por afusão, utilizando um balde, colocado na pia batismal da Igreja; em seguida, celebrou a ceia do Senhor segundo os preceitos bíblicos.   Desse modo, a Igreja de Waldshut abandonava o catolicismo e tornava-se anabatista.  O rei Fernando enviou forças militares contra Waldshut; e Hubmaier, tentando poupar sofrimentos à população, atravessou a fronteira e fugiu para a Suiça.  Em Zurique, porém, foi prêso e condenado a retratar-se ou abandonar a cidade.   Pressionado pelas torturas, retratou-se.   Uma vez livre, retratou-se da retratação e reafirmou publicamente as suas posições doutrinárias, o que lhe valeu nova prisão e mais torturas.  Não resistindo às angustiantes torturas, retratou-se novamente e foi expulso da cidade.  Decidido a não mais se enfraquecer em razão do sofrimento, confessou sua fraqueza, pediu perdão a Deus e reiniciou o seu trabalho.  Retirou-se para Nikolsburgo, na Morávia onde, durante 2 anos, conseguiu 6.000 convertidos e publicou cerca de 17 panfletos e teses, nos quais explicava suas doutrinas e pontos de vista.  Preso novamente por tropas católicas, foi levado para a Áustria; sua espôsa também foi presa e levada em sua companhia.   Na prisão, apelou várias vezes por sua libertação, mas não obteve sucesso.  Finalmente, no dia 10 de março de 1528 , em Viena, capital da Áustria, Baltazar Hubmaier foi amarrado na estaca e queimado vivo.   Sua espôsa, 3 dias depois, com uma pedra atada ao pescoço, foi afogada no rio Danúbio. 

Continua em próxima postagem.........

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

COMO GANHAR DINHEIRO COM REVENDAS

March 18th, 2009 by Rogerio Job

Hoje eu gostaria de falar sobre os produtos digitais com direitos de revenda.
O que são produtos digitais com direitos de revenda?
São produtos como ebooks, softwares e scripts, que você pode comprar para seu próprio uso e, ao adquirir o produto, também adquire o direito de revendê-lo e ficar com 100% dos lucros de cada venda.
E quais as principais vantagens de comprar e vender produtos com direitos de revenda?
Sem dúvida, este é um ótimo negócio e as vantagens são muitas, mas vou citar aqui as principais:
1ª – Você não precisa gastar dias ou meses criando um produto próprio. Você pode comprar um produto com direitos de revenda e começar a ganhar dinheiro com ele no mesmo dia.
2ª – O investimento é muito baixo e você não tem nenhum limite para as vendas que pode efetuar. Sendo um produto digital, você pode vender centenas ou milhares de cópias. Por exemplo, você pode comprar um produto digital por R$ 47,00 e, vendendo apenas 10 cópias dele, terá um lucro líquido de mais de R$ 400,00. Qual negócio oferece uma margem de lucro tão alta?
3ª – Você pode aumentar as vendas de um determinado produto usando a estratégia de oferecer um produto com direitos de revenda como bônus. Eu mesmo uso esta estratégia há anos e posso garantir que isso tem alavancado incrivelmente as minhas vendas.
4ª – Você poderá reunir 3, 4, 5 produtos e “criar” um novo produto com grande valor agregado. Por exemplo, seria improvável um cliente comprar 5 produtos que você vende à R$ 47,00 cada um. Mas é bastante provável que este mesmo cliente fique feliz da vida comprando um kit de 5 produtos, mesmo pagando algo em torno de R$ 97,00.
5ª – Você pode oferecer o produto como um incentivo para quem se inscrever em sua lista de emails. Três coisas acontecerão a partir deste neste ponto. O número de inscrições em sua lista irá aumentar drasticamente, as pessoas se sentirão eternamente gratas pelo produto e, desta forma, estarão propensas a comprar qualquer outro produto que você ofereça à elas mais adiante.
Estas são apenas algumas das vantagens de comprar e vender produtos com direitos de revenda. Há diversas maneiras criativas de ganhar dinheiro com estes produtos.
Se você nunca experimentou a sensação altamente positiva de ganhar dinheiro vendendo produtos digitais, esta é sua grande oportunidade.
Pesquise nos mecanismos de busca por “produtos com direitos de revenda” e não deixe de pesquisar no seguinte site, no endereço abaixo:
http://www.sadiasnegocios.xpg.com.br
Com o baixo investimento que este tipo de negócio pede, não há razão para você ficar de fora.
(c) Copyright 2004/2009, Rogerio Job – Direitos reservados



quinta-feira, 24 de setembro de 2009

A SUSTENTABILIDADE NA AMAZÔNIA

Extraído de: www.portalamazonia.globo.com

Nunca, em tempo algum, ouviu-se falar tanto no conceito de sustentabilidade como agora. Depois de ocupar mais as páginas dos discursos políticos,  o termo começa a tomar lugar em projetos desenvolvidos por governos, principalmente em regiões detentoras de floresta, como é o caso da Amazônia. Promover a sustentabilidade é promover a exploração de áreas ou o uso de recursos naturais de forma a não prejudicar  o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir. Especialistas afirmam que, em relação à Amazônia, mesmo em atividades humanas altamente impactantes como a mineração,  extração vegetal e agricultura, pode-se promover desenvolvimento com sustentabilidade gerando renda para os habitantes sem que seja necessário o desmatamento.

Desta forma,  projetos empresariais que atendam aos parâmetros de sustentabilidade, começaram a multiplicar-se por vários lugares antes degradados, numa preocupação ecológica cada vez maior de salvar a Amazônia,  acreditando que, desta forma, também se estaria ajudando no combate ao aquecimento global, que tem nas queimadas, uma de suas causas.

Uma das opções que tem sido apresentada é a comercialização de créditos de carbono, em que,  países ricos compram créditos gerados pela manutenção da floresta em pé, levando em consideração a quantidade de carbono que uma determinada área de floresta produziria. A renda obtida com a venda desses créditos é empregado em atividades que promovam o desenvolvimento sustentável da região.  Na Amazônia, uma única árvore pode conter mais de duas mil  espécies raras de animais. Além disso, florestas tropicais como essa,  são essenciais para manter o equilíbrio do dióxido de carbono na atmosfera. No entanto, a derrubada descontrolada de árvore para venda da madeira e o crescimento da  agricultura e pecuária,  estão destruindo sua rica biodiversidade.

Algumas medidas devem ser tomadas para se alcançar o desenvolvimento sustentável:  utilização da energia de forma mais eficaz com desenvolvimento de fontes de energia renováveis, como  vento e  energia solar, promoção da educação ambiental aos agricultores e, principalmente, eliminação da pobreza,  com projetos eficazes para utilização de recursos da floresta pelos ribeirinhos e comunidades indígenas de forma sustentável.  A Amazônia é um ecossistema complexo e frágil, necessita de leis severas de proteção ambiental e projetos factíveis de sustentabilidade.

Na região, a imensidão do verde engana, pois o solo é quimicamente pobre. Quando a mata  é convertida em monocultura ou em pastagem, há um irreversível impacto ambiental. Como conseqüência, logo a produtividade  decai e os agricultores e pecuaristas abandonam a área para queimar outras quadras, num círculo infinito e cada vez mais voraz.  Promover a sustentabilidade, portanto, já não é mais um simples discurso, mas uma necessidade cada vez mais imperiosa de manter a Amazônia para as gerações futuras, tendo a certeza de que o mais fantástico ecossistema da terra continuará a prover recursos e bem-estar econômico e social para as comunidades que nela vivem. .


Veja vídeos sobre a Amazônia:

Escreva para portalamazonia@redeamazonica.com.br e envie informações sobre a Amazônia.

O CAIS DO PORTO DE MANAUS E SUA HISTÓRIA



O Porto de Manaus, inaugurado em 1907, é considerado o mais original do Brasil. Construído em um cais flutuante, acompanha o nível das águas do rio Negro, em épocas de grande cheias.

Sua estrutura permite receber vários navios de qualquer tamanho, mesmo durante as grandes vazantes. O porto está situado entre a praia de São Vicente e a rampa do Mercado Municipal Adolpho Lisboa. À esquerda da entrada fica o edifício da alfândega, que veio pré-fabricada da Inglaterra, onde funciona o escritório e, do outro lado da pista, ficam os armazéns destinados às mercadorias, à frente fica a rampa que é destinada aos conteiners.

O cais flutuante compõe-se de duas partes distintas: a primeira em forma de um T, serve para a atracação de navios de cabotagem. A segunda parte é o trapiche que liga as balsas flutuantes à ponte móvel.

A ponte móvel tem 20 metros de largura e, em sua lateral, há uma passarela para pedestres. Logo que foi inaugurado chegaram os paquetes ingleses, italianos, franceses e alemães. Eles transportavam mercadorias e passageiros.

O porto passou a ser o principal ponto turístico da época e recebia navios de luxo da Lamport, da Boat Line e outros. Também saiam do porto de Manaus embarcações com borracha, castanha, madeira, produtos de exportação da época.

O Porto de Manaus teve sua estrutura para recepção de turistas reformada recentemente. Além de servir para embarque e desembarque de passageiros e mercadorias que vão e vem das cidades do interior do Estado, recebe grandes transatlânticos de turistas de várias partes do mundo.

Também desembarca produtos destinados ao Pólo Industrial de Manaus, assim como serve de embarque para produtos fabricados na cidade e que se destinam a várias partes do Brasil e do mundo.

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Porto de Manaus – Roadway - História
A falta de um porto amplo e moderno na capital do Amazonas comprometeu por muitos anos a economia da região. Dentre as constantes lamentações governamentais, repetiu-se, por muitos anos, a falta de condições de serviços de embarque e desembarque de mercadorias em Manaus, cujo sistema era rudimentar e muito deficiente, pois a cidade não dispunha de um porto devidamente equipado, recorrendo-se com freqüência ao porto de Belém para escoar grande parte da produção extrativa que era exportada. Esta situação, além de produzir grandes prejuízos ao comércio local, afetava também a receita do cofre estadual.

Durante o período provincial, e mesmo nos dez primeiros anos da República, os administradores mencionavam abras e reparos de rampas e trapiches no litoral da cidade; no entanto, estas obras não superavam definitivamente os velhos problemas, principalmente no período de seca, quando o rio Negro baixava o seu nível sensivelmente, impedindo que os barcos aportassem nas rampas. As obras executadas naquela época não tinham estrutura nem porte para solucionar os problemas de embarque e armazenamento de mercadorias com segurança e eficiência.

Dentre as obras construídas nesse período, destaca-se o trapiche 15 de novembro, concluído em 04 de janeiro de 1890, durante a administração do capitão Augusto Ximeno de Villeroy (SOUZA, 1966, p. 71). Provavelmente, esta obra seja a mesma que os últimos relatórios da província se referem como trapiche Princesa Isabel e que, durante a presidência de Joaquim de Oliveira Machado (1889, p 41), tinha sua fiscalização a cargo do engenheiro Eduardo Ribeiro, chefe da 1º seção da Repartição de Obras Públicas.

No primeiro ano da República, durante o governo de Gregório Thaumaturgo de Azevedo, foi firmado um contrato com o engenheiro civil João Martins da Silva para realizar trabalhos de melhoramentos do porto de Manaus, e este contrato foi renovado durante a administração de Eduardo Ribeiro (1893, p. 7), alegando que tal procedimento traria grandes vantagens para o Estado. Ribeiro acreditava que com a inovação do contrato seria possível atender a uma necessidade palpitante para a cidade, considerando o modo lastimável com que faziam os trabalhos de cargas e descargas do porto. O governador dizia que o serviço publico e particular sofre sempre, alem de grandes vexames, atropelos e graves prejuízos.

A questão dos melhoramentos do porto de Manaus só foi retomada na administração de Fileto Pires Ferreira (1900, p. 85), o qual informava que, após a revisão do contrato, o contratante havia-se retirado do Amazonas e que só regressara em junho de 1897, trazendo em sua companhia um representante de uma das principais casas da Inglaterra, como é a de Punchard, Mc. Taggat, Lowther & C.

Naquela oportunidade, o engenheiro Martins apresentou os planos e o orçamento para a execução das obras que foram aprovadas depois de ouvidas as autoridades competentes e com as modificações aconselhadas pela comissão de saneamento de Manáos, conforme os pareceres de 17 de junho e de 07 de julho de 1897. No entanto, o governador confessou que, vendo porém, que o Sr. Martins não levava avante as obras do porto e que o representante inglês estava próximo de retirar-se sem nada resolver, tratou de negociar diretamente com o senhor D. Weir que era o representante da casa inglesa, no intuito de levar adiante as referidas obras.  As negociações para executar os melhoramentos do porto continuaram a ser feitas de maneira lenta até janeiro de 1898, quando o governador Fileto Ferreira (1898, p. 36) comunicava ter o comissário do Governo Federal, Alexandre Sattamini, questionado a competência do Estado em contratar melhoramento do porto.

Rapidamente, a questão tomou grandes proporções e, em 05 de fevereiro do mesmo ano, foi aprovada a Lei Nº 198 (Coleção de Leis, 1897 – 1899, 1902, p. 30) autorizando o governo do Estado a entrar em acordo com o governo federal e o contraste das obras do porto. No entanto, em abril daquele ano, Fileto Ferreira retirou-se para Europa, sendo substituído por seu vice, José Cardoso Ramalho Júnior (1898, p. 5), que, em junho de 1898, informava que em conseqüência do questionamento feito pelo comissário Santtamini, o governo do Estado foi convidado pelo Ministério da Fazenda a rescindir o contrato com o engenheiro Martins, por ter sido considerado atentatório dos direitos da União e, caso a recomendação não fosse atendida, ameaçava com uma ação de nulidade. Ainda em julho daquele ano, o Decreto Nº 257 (FERREIRA, 1900, p. 106) autorizava a abertura do crédito necessário para indenizar o engenheiro João Martins da Silva pela rescisão do contrato.

Em junho de 1899, 0 governador Ramalho Júnior (1899, p. 24) comunica que a questão já se debatia há muito tempo, sem ainda haver tido a sua necessária solução; enquanto isso, Manaus continuava sofrendo as deficiências do serviço do porte. Em setembro do mesmo ano, a Lei Nº 218 (COLEÇÃO DE Leis do Amazonas, 1897 – 1899, 1902, p. 88) autorizava o Poder Executivo a entrar em acordo com o governo federal no intuito de levar a effeito as projectadas obras de melhoramentos do porto de Manáos.

Em 1904, o ex-senador Lopes Gonçalves (1904, p. 60) afirmou que o contrato para a construção do porto da cidade de Manaus foi celebrado em 1º de agosto de 1900, com Bromistau Rymkiewicz, que organizara uma campanha, na Inglaterra e no Brasil, denominando-a Manáos Harbour Limitad.  Os trabalhos de construção foram iniciados em julho de 1902 e, em maio de 1903, já haviam construído um cais com quatro trapiches e estava concluída a colocação de um grande flutuante com três torres movidas por eletricidade.  No mesmo ano da publicação de Gonçalves, passaram por Manaus os sanitaristas Godinho e Lindenberg (1906, p. 54) que, ao discorrer sobre o porto da cidade, afirmavam que a obra fora contratada com o barão Rienckievicz, engenheiro construtor das obras da Serra do Cubatão, auxiliado pelo Dr. Álvaro de Carvalho, que supunham serem sócios. no entanto, a americana Marie Wright (1907, p. 394) informava, em 1907, que o contrato para o melhoramento do porto fora feito com a firma inglesa Manáos Harbour Company Limited e as docas foram planejadas e praticamente construídas sob a direção do engenheiro cubano Antonio de Lavandeyra, sendo os trabalhos iniciados em 1902.

Luiz de Miranda Correa (1965, p. 45) acrescenta, por sua vez, a esta informação, que Antônio Lavandeyra projetara o porto, juntamente com o Dr. Cavalcanti de Albuquerque, sobre as idéias deste último.  Em 22 de agosto de 1902 foi sancionada a Lei Nº 384 (Coleção de Leis do Amazonas, 1903, p. 16), aprovando o contrato de 25 de março do mesmo ano, ampliando para sessenta anos o prazo de concessão dos serviços do trapiche XV de Novembro para a empresa de melhoramentos do porto de Manaus.

A construção do porto de Manaus, no início do século XX, era composta por uma ponte flutuante em forma de T, e grande parte desta estrutura, assim como os armazéns, guindastes e outros elementos eram de ferro. Este material já era usado em obras do trapiche Princesa Isabel e, segundo informação de Eduardo Ribeiro, era de origem européia (MACHADO, 1889, p. 41).

Provavelmente, é deste material que Geraldo Gomes da Silva (1987, p.201) afirma não ter encontrado nenhum documento comprovando em afirmar que seja o sistema Daniy, de origem belga. Notando, ainda, que os armazéns construídos pela Manáos Harbour Limited são todos de ferro corrugado e tanto as paredes quanto as coberturas foram produzidas pela P & W Mac Leillan Ltd. – Clutha Works, de Glasgow, de acordo com o registro gravado em algumas estruturas da construção.

O porto de Manaus, com sua ponte flutuante em forma de T, é conhecido como Roadway, denominação deixada pelos ingleses. Esta ponte tem aproximadamente 200 metros de comprimento e cerca de 20 de largura.  Apresenta passeios laterais para uso de pedestre e uma pista central para veículos. Durante a década de 70 do século XX, esta ponte foi avariada por uma grande embarcação, mas ao ser recuperada perdeu sua característica original, tornando-se fixa sobre pilares de concreto. Nas proximidades desta ponte, além de outras menores. Todo este conjunto flutuante, assim como os prédios onde funcionava a administração do porto, foi tombado como patrimônio histórico nacional.

Fontes:
MESQUITA, Otoni. Manaus – História e Arquitetura (1852 – 1910). Editora Valer. 3º Edição.


AS RAZÕES INSANAS DO HAMAS PARA JUSTIFICAR SEU ATAQUE COVARDES: COISA DE MENTES DOENTIAS E IDIOTAS!!!

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