terça-feira, 15 de setembro de 2009

ALERTA! CARNAVAL EVANGÉLICO!!!

CARNAVAL “EVANGÉLICO”? VICHE, VICHE!!!
Bloco evangélico atrai foliões no Pelourinho

Conhecido pela diversidade cultural e de ritmos, o Carnaval do Pelourinho também é espaço para todas as demonstrações de fé. Prova disso foi o desfile do Bloco Sal da Terra, formado por cerca de 500 evangélicos, que saiu pelas ruas do Centro Histórico na tarde de ontem (21/02).

O Sal da Terra, que conta com dançarinos, grupos de capoeiras e banda de fanfarra, é organizado pela Igreja Batista Missionária da Independência (IBMI) e congrega centenas de fiéis de igrejas evangélicas da cidade. O bloco, que completa 10 anos de fundação este ano, atraiu dezenas de foliões.

O público dançou e também ouviu a mensagem do grupo, que é a palavra de Deus. “O Carnaval de Salvador é muito diversificado. Essa é uma oportunidade de levar para as pessoas uma mensagem bíblica. O Pelourinho é um circuito tranqüilo e podemos fazer isso”, afirmou o pastor Ubirajara Gomes. No Domingo, o bloco volta ao Carnaval do Pelourinho.

Fonte: Jornal da Mídia, via 
Notícias Cristãs

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Amenidades da Cristandade

Meu Comentário:

Carnaval "evangélico"? Bloco "evangélico"? Grupo "sal da terra"? Pois eu questiono: que evangélicos? Que "sal"? Só pelo simples fato de cairem na gandaia nesta festa da carne, já os qualifica como farinha do mesmo saco, filhos do mesmo pai da mentira e do engano! Como alguém pode justificar semelhante prática, alegando estar pregando o "evangelho"? Só se for o que Paulo chama de "outro evangelho"! Porque o Evangelho autêntico não é, mas não é mesmo!!! Essa balela de dizerem que estão lá para levar a mensagem de "salvação" é conversa fiada! Querem mesmo pular o carnaval e desfrutar dos manjares do príncipe das trevas, e ficam com essa conversa mole! E até aparece um "pastor" idiota para guiar esse rebanho de bodes e falsas ovelhas para mais longe ainda do verdadeiro aprisco. Tenham vergonha e a coragem de confessar que gostam do carnaval e que só querem colocar nele as máscaras de um cristianismo falso e sem compromisso com a verdade! Não são o sal da terra coisa nenhuma, mas sim, o que Jesus afirmou: sal insípido e sem sabor, que serve apenas para ser pisado pelos homens.
A Igreja Evangélica Batista da Barra do Jucu também promoveu um bloco de carnaval diferente para a comunidade. Com o tema 'Minha vida é de Deus', os fiéis saíram vestidos de camisas laranjas embalados ao som do cantor Mengo Vieira, conhecido no país por cantar músicas gospel no estilo reggae.

"Há cinco anos estamos fazendo esse trabalho nas ruas junto com a comunidade para mostrar uma alegria sem a necessidade de usar drogas, bebidas e nem fazer violência", salientou o pastor da igreja, Ronaldo Fontes.

Fonte: Gazeta Online, via 
Notícias Cristãs

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Amenidades da Cristandade
Meu Comentário:

Ora essa, se o lema deles é "minha vida é de Deus", o que estão fazendo na festa de celebração a baal, o deus momo do carnaval? E essa conversa fiada de "alegria verdadeira" é só enganação! Alegria verdadeira têm os crentes fiéis, muitos deles em retiros espirituais, tendo comunhão com os irmãos, estudando a Palavra, orando, divertindo-se de maneira sadia com a prática de esportes. Não estão dando golpes de capoeira, nem lutando jiu-jitsu, nem qualquer "arte" marcial. Se de fato querem pregar o evangelho no período carnavalesco, consagrem-se em jejum e oração, encontrem algum folião que esteja em condições de ouvir, falar e raciocinar de modo coerente e argumentem com ele a respeito da libertação em Cristo. Aí sim, eu admito que se possa pregar a Palavra de Deus no reino de momo! Mas não pulando e dançando "regae", samba, jogando capoeira, se misturando na mesma lama e chafurdando no mesmo lixo! Quanto ao termo "gospel", seria melhor que dissessem "cuspel", porque essa prática é uma autêntica cusparada de satanás sobre a dignidade e honra do povo verdadeiramente evangélico!!!
Com o slogan "Jesus reina" estampado em um trio elétrico, um bloco carnavalesco evangélico percorreu na manhã deste domingo o circuito Barra-Ondina, em Salvador (BA). Cerca de 300 pessoas acompanharam a passagem do trio elétrico, puxado por um grupo de dança.

A animação dos integrantes e o ritmo das músicas eram típicos de Carnaval. O diferencial ficava por conta da letra das músicas, em estilo gospel falando sobre Jesus. Os integrantes do bloco também evitavam o consumo de bebidas alcoólicas. A idéia do bloco é transmitir as mensagens de Jesus às pessoas.

Fonte: Terra , via 
Notícias Cristãs

Por 
Amenidades da Cristandade

Meu Comentário:

Mas que imbecilidade é essa de que "Jesus reina" no carnaval? Quem reina lá é o diabo e não Jesus, pois a festa é em honra ao baal-momo e não tem coisíssima alguma a ver com Deus! E quanto a utilizar músicas carnavalescas com letras "evangélicas"; e não consumirem bebidas alccólicas, o restante é justamente o que está noticiado: a mesma prática da alegria carnal, os mesmos olhos arregalados mirando na nudez das passistas e dançarinas, a mesma empolgação satânica dos que recebem a alimentação do vômito do diabo. Devemos nos afastar desses falsos evangélicos, filhos do diabo disfarçados de filhos de Deus. E denunciar as suas práticas deturpadas e deturpadoras. Sem essa de não podermos julgar. Podemos sim, e temos o dever moral de criticar essa cambada de travestis ideológicos!
Juliane Almeida representou a personagem Gabriela Cravo e Canela, de Jorge Amado, na Viradouro

A rainha da bateria da Unidos do Viradouro, Juliane Almeida, enfrentou críticas e disse que o fato de ser evangélica não a impede de desfilar na passarela do samba.
A passista, que representa a personagem Gabriela, do romance Gabriela, Cravo e Canela, de Jorge Amado, afirmou que o importante é que a rainha, responsável por animar os ritmistas, mostre alegria e simpatia na Marquês de Sapucaí. Ela substitui a atriz Juliana Paes no posto.

Freqüentadora da comunidade em Niterói desde os 16 anos, Juliane disse estar orgulhosa de sua fantasia, um microbiquíni de paetês dourados. "Acho que Jorge Amado iria gostar de ver a brejeirice da mulher baiana", opinou.

Conhecida pelas paradinhas da bateria, a Viradouro promete surpresas na passarela do samba, com uma homenagem ao Estado da Bahia. "A Viradouro sempre faz paradinhas e este ano não será diferente", contou Juliana.

A escola de Niterói irá mostrar na Sapucaí os pontos turísticos e a musicalidade do povo baiano, além da consciência ambiental do Estado, que recebeu o reconhecimento por utilizar cada vez mais energia limpa renovável.

Fonte: Terra, via 
Notícias Cristãs

Por 
Amenidades da Cristandade

Meu Comentário:

A Juliana está certa ao dizer que o fato de ser "evangélica"(!!!) não a impede de ser rainha da escola de samba. Não pode ser presa por isso e ninguém vai espancá-la por se despir em público e mostrar que não tem vergonha na cara e nem moral. O máximo que poderia lhe ocorrer, seria ser disciplinada por sua "igreja", mais nada. Não há lei que lhe proíba, por exemplo, de encher a cara de cachaça, deixar-se apalpar pelos foliões nos salões e na avenida, alimentar o desejo e as taras dos que lhe admiram o corpo desnudo, ou mesmo de levar alguns "escolhidos" em algum motel para satisfazer os seus apetites sexuais, despertados por ela mesma, ao se mostrar em sua voluptuosidade em plena rua. Qual teria sido a "mensagem" do "pregador" que lhe anunciou o "evangelho"? Que tipo de "igreja" ela freqüenta? Como se deu a sua "conversão"? Teria sido o mesmo tipo de "conversão" do Gilberto Kassab, do Alexandre Frota, da Gretchen, da Joelma e de tantos outros? Essa "conversão" inconvertida é uma "desconversão", uma balela, uma conversa mole pra boi dormir e para inglês ver. Esse tipo de vida e de conduta não impede mesmo de se chafurdar no lixo carnavalesco e se afundar na lama podre dos dejetos do rei momo!

A VERDADE DITA NA TV AMERICANA

          Finalmente, a Verdade é Dita na TV Americana
A filha de Billy Graham estava sendo entrevistada no Early Show e Jane Clayson perguntou a ela: "Como é que DEUS teria permitido algo horroroso assim acontecer no dia 11 de setembro? Anne Graham deu uma resposta extremamente profunda e sábia. Ela disse: "Eu creio que DEUS ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós. Por muitos anos nós temos dito para DEUS não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas. Sendo um cavalheiro como DEUS é, eu creio que Ele calmamente nos deixou. Como poderemos esperar que DEUS nos dê a Sua bênção e Sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco?"  Eu sei que há muita gente mandando e-mail a respeito do dia 11 de setembro de 2001, mas um atentado assim, como o ocorrido, realmente faz você pensar. Se você acha que não tem tempo, pelos menos passe os olhos nesta crônica, pois no fundo é algo sério para se pensar...
À vista dos acontecimentos recentes... ataque dos terroristas, tiroteio nas escolas, etc. Eu creio que tudo começou desde que Madeline Murray O' Hare (que foi assassinada e seu corpo encontrado recentemente), se queixou de que era impróprio se fazer oração nas escolas americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião.  Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas... A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, não devemos roubar, e devemos amar o nosso próximo como a nós próprios. E nós concordamos.  Logo depois, o Dr. Benjamin Spock disse que não deveríamos bater em nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua auto-estima. (O filho do Dr. Spock cometeu suicídio) E nós dissemos: "um perito nesse assunto deve saber o que está falando", e então concordamos com ele.
Depois alguém disse que os professores e os diretores das escolas não deveriam disciplinar os nossos filhos quando eles se comportassem mal. Os administradores escolares então decidiram que nenhum professor em suas escolas deveria tocar em um aluno quando se comportasse mal, porque não queriam publicidade negativa, e não queriam ser processados. (Há uma grande diferença entre disciplinar e tocar, bater, dar socos, humilhar e chutar, etc.) E nós concordamos com tudo.  Aí alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim o quisessem, e que nem precisariam contar aos pais. E nós aceitamos essa sugestão sem ao menos questioná-la. Em seguida algum membro da mesa administrativa escolar muito sabido disse que, como rapazes serão sempre rapazes, e que como homens iriam acabar fazendo o inevitável, que então deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas quantas eles quisessem, para que eles pudessem se divertir à vontade, e que nem precisaríamos dizer aos seus pais que eles as tivessem obtido na escola. E nós dissemos, "está bem".
Depois alguns dos nossos oficiais eleitos mais importantes disseram que não teria importância alguma o que nós fizéssemos em nossa privacidade, desde que estivéssemos cumprindo com os nossos deveres. Concordando com eles, dissemos que para nós não faria qualquer diferença o que uma pessoa fizesse em particular, incluindo o nosso presidente da República, desde que o nosso emprego fosse mantido e a nossa economia ficasse equilibrada.  Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia, e uma apreciação natural da beleza do corpo feminino. E nós também concordamos.  Depois uma outra pessoa levou isto um passo mais adiante e publicou fotos de crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição na Internet. E nós dissemos, "está bem, isto é democracia, e eles têm direito de ter a liberdade de se expressar e fazer isso".
 A indústria de entretenimento então disse: "Vamos fazer shows de TV e filmes que promovam profanação, violência e sexo ilícito. Vamos gravar música que estimule o estupro, drogas, assassínio, suicídio e temas satânicos." E nós dissemos: "Isto é apenas diversão, e não produz qualquer efeito prejudicial. Ninguém leva isso a sério mesmo, então que façam isso!"  Agora nós estamos nos perguntando por que nossos filhos não têm consciência, e por que não sabem distinguir entre o bem e o mal, o certo e o errado, por que não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios... Provavelmente, se nós analisarmos tudo isto seriamente, iremos facilmente compreender: Nós colhemos exatamente aquilo que semeamos!  Uma menina escreveu um bilhetinho para DEUS, dizendo: "Senhor, por que não salvaste aquela criança na escola?"  
A resposta Dele seria:  "Querida criança, não me deixam entrar nas escolas!" Do Seu DEUS.
É triste como as pessoas simplesmente culpam DEUS e não entendem por que o mundo está indo a passos largos para o inferno. É triste como cremos em tudo que os jornais e a TV dizem, mas duvidamos do que a Bíblia nos diz.  É triste como todo o mundo quer ir para o céu, desde que não precise crer, nem pensar ou dizer qualquer coisa que a Bíblia ensina.  É triste como alguém diz: "Eu creio em DEUS", mas ainda assim segue a Satanás, que por sinal, também "crê" em DEUS. É engraçado como somos rápidos para julgar mas não queremos ser julgados! Como podemos enviar centenas de piadas pelo e-mail, e elas se espalham como fogo, mas quando tentamos enviar algum e-mail a respeito de DEUS, as pessoas têm medo de compartilhar e re-enviá-lo a outros!  É triste ver como o material imoral, obsceno e vulgar corre livremente na Internet, mas uma discussão pública a respeito de DEUS é suprimida rapidamente na escola e no trabalho.
É triste ver como as pessoas ficam inflamadas a respeito de Cristo no domingo, mas depois se transformam em cristãos invisíveis pelo resto da semana.  Você está achando graça? Você mesmo pode não querer re-enviar esta mensagem a muitos da sua lista de endereços porque você não tem certeza a respeito de como a receberão, ou do que pensarão a seu respeito, por lhes ter enviado. Não é verdade?  Gozado que nós nos preocupamos mais com o que as outras pessoas pensam a nosso respeito do que com o que DEUS pensa...  Passe esta mensagem para a frente, se acha que ela tem algum mérito. Se não, ignore-a.  Que DEUS nos abençoe.
F I M
Fonte: Centro Apologético Cristão de Pesquisas

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

BLASFÊMIA CONTRA JESUS


“Sábio e entendido” escritor ateu de “Bússola de Ouro” pulicará livro controverso sobre Jjesus

Publicado por Paulo Teixeira em 14 Setembro, 2009
Polêmica: escritor ateu de “Bússola de Ouro” publicará livro controverso sobre Jesus
Philip Pullman anunciou que seu próximo livro será sobre a vida de Jesus, intitulado “The Good Man Jesus and the Scoundrel Christ” (’O bom homem Jesus e o patife Cristo’, em tradução livre). Declaradamente avesso à religião organizada, o autor de “A Bússola de Ouro” informou em uma entrevista ao jornal The Guardian que o livro vai explorar a ideia de que a história como a conhecemos pelos evangelhos foi uma criação do apóstolo Paulo. Nas palavras do autor, o livro é, entre outras coisas, “uma história sobre como as histórias se tornam histórias”.
Somente a ideia de um livro sobre Jesus escrito por Pullman já seria suficiente para fazer ressurgir a controvérsia criada por “A Bússola de Ouro”, livro voltado para as crianças, onde o poder da religião é duramente criticado e a Autoridade, figura vista como Deus pelos críticos do autor, aparece como um velho senil. Os detratores de Pullman e radicais cristãos, no entanto, terão ainda maior poder de fogo ao saber que o escritor pretende mostrar que um homem santo chamado Jesus existiu, mas a ideia de que Ele era filho de Deus teria sido invenção de São Paulo.
Pullman credita o apóstolo como um dos maiores gênios literários de todos os tempos e provavelmente o homem de maior influência sobre a história do mundo. O escritor também diz que sua história parte da natureza humana e divina de Cristo, mas o que ele faz com o assunto é de sua total responsabilidade.
A artilharia contra o novo livro, na verdade, já começou. Em entrevista ao The Daily Mail, o Arcebispo auxiliar de Birmingham, David McGough, disse que não existem evidências de que São Paulo teria influenciado os evangelhos.
Pullman deve lançar o livro na Páscoa de 2010. No Reino Unido, o livro será lançado pele editora escocesa Canongate dentro da série Myths, responsável também por uma nova versão modernizada de “Prometeu”, escrita por Michel Faber, em que um acadêmico encontra um quinto evangelho.
Como se uma controvérsia não fosse suficiente, Pullman entrou em choque também com as autoridades britânicas. O autor informou que vai deixar de visitar as escolas britânicas em boicote contra a decisão das autoridades de criar um banco de dados antipedófilos. A medida exige que todo o pessoal do sistema escolar britânico seja registrado e tenha seu passado verificado, o que inclui professores, funcionários e visitantes.
O banco de dados é uma das decisões tomadas para aumentar a segurança das crianças depois que duas meninas de 10 anos foram assassinadas por um funcionário da escola em que estudavam. O assassino, Ian Huntley, tinha uma ficha criminal, o que não foi verificado quando contratado. Pullman diz que se recusa a pagar 64 libras para uma agência governamental lhe dar um certificado de não-pedófilo, e afirma nunca ter ficado sozinho com os alunos em suas palestras e visitas a escolas. A crítica de Pullman foi apoiada por Anthony Horowitz, autor da série Alex Rider, e pelo ilustrador dos livros de Roald Dahl, Quentin Blake. Anne Fine, autora de Diário de Um Gato Assassino e de Madame Doubtfire, disse que vai visitar apenas escolas fora do Reino Unido.
O governo defendeu a medida dizendo que seria irresponsável permitir que adultos trabalhem com crianças sem verificar seu passado, e que isso se aplica a todos, desde o pessoal da limpeza, bombeiros visitantes até autores famosos.
Fonte: Omelete

domingo, 13 de setembro de 2009

MINHA COMUNICAÇÃO OBJETIVA

(Uma homenagem – quase um plágio - ao estilo de Millôr Fernandes)
CRÔNICA DE:  Sérgio Aparecido Dias
(...e de quem mais poderia ser?)
            Qualquer dia desses eu expludo!  Não consigo fazer-me entender!  Estarei falando grego ou coisa parecida?  Noutro dia, por exemplo, à mesa, enquanto cortava a língua com a faca ( refiro-me à língua de vaca, ensopada ), meu filho fez-me uma pergunta embaraçosa.  Matei-o com um sopapo certeiro ( falo do mosquito que pousou no meu garfo ).  Era sobre educação sexual.  Fiquei meio sem jeito, procurando a melhor maneira de responder.  Nesse momento, minha mulher vinha trazendo a sopa e eu acertei-lhe um chute no traseiro ( refiro-me ao gato que estava debaixo da mesa ).   Como duas cabeças pensam melhor que uma, resolvemos ensiná-lo como se deve fazer a coisa direito ( falo da maneira correta de se utilizar o guardanapo ).   Tentei explicar, enquanto o atirava ao cesto de lixo ( refiro-me ao guardanapo usado ) :
-          “ Não existem cegonhas, filho!  Lembra-se da cadela da sua avó? 
                     ( eu  me referia à cadela de estimação )
                        pois bem, todos nascemos assim!”
                        - “ Daquela cadela papai? ”
                        - “ Não, não, meu filho; das outras! ” ( eu me referia às outras mães ).
            A essas alturas eu estava suando frio e, minha esposa, nervosamente, mordia a perna ( estou me referindo à perna do frango ).  
                        - “ Quer dizer que eu saí da mamãe? ”
-          ” Sim meu filho; e foi maravilhoso, apesar do mau cheiro”
-          (eu me referia ao banheiro da enfermaria). “Nunca me esqueço, filho:
-          o movimento do hospital, bebês prá lá e prá cá, aquela correria toda, você sor-
rindo e aqueles dentes de ouro que cintilavam à luz ( eu falava dos  dentes do médico )!  São coisas, meu filho, que eu nunca esquecerei,! ”
            Minha mulher me olhava com os olhos arregalados e eu salpiquei-lhes pimenta do reino
( falo das rodelas de tomate da salada ).
-          “ Ora querida - resmunguei - , um dia ele terá de saber dessas coisas
-          e nem todos explicam de maneira clara! ”
                E continuo pensando a mesma coisa: falta, hoje em dia, a clareza de expressão, as pessoas encontram uma certa dificuldade em articular claramente os seus pensamentos e as suas idéias!  Daí as grandes confusões e os inevitáveis conflitos.  Ao guarda que me parou outro dia na estrada, por exemplo, eu fui bastante claro e disse:
- “ Estou indo socorrer a minha mãe, seu guarda!  Tenho de tirar
o balde que enganchou em suas patas, pois ela não pára de dar coices 
( eu me referia à vaca da fazenda )!
            O guarda olhou para mim, retirou o lápis e o caderno de multas e comeu, mastigando tranqüilamente ( estou falando da maçã que ele trazia consigo ).  Fiquei irritado ao vê-lo urinar no pneu do meu carro ( refiro-me ao cachorro que passava por  alí ) e gritei:
                        - “ Sai daí, seu cachorro sarnento!!! ”
                        - “ Isso é comigo? ” - rugiu o guarda.
                        - “ Não, não, claro seu guarda! É com o outro alí ” - e apontei o cão.
            Tudo terminaria bem, se o guarda tivesse me compreendido.  Mas ele resolveu trazer-me à delegacia.  É de onde escrevo agora, com o caderno sobre os joelhos, mascando as folhas ( refiro-me às folhas da laranjeira, próxima à minha cela ).  Nunca entenderei as outras pessoas!  Que disse eu de errado?  Que foi que eu fiz?  Até agora fico sem saber se foi a Sociedade Protetora dos Animais que me denunciou, ou se foi o Sindicato dos Distribuidores de Leite.  Talvez tenha sido o Sindicato.  Mas Deus é minha testemunha de que eu tentei chegar a tempo.
                                                     
        F I M (Sim, porque já acabou!!!)

sábado, 12 de setembro de 2009

FOGO SELVAGEM

 Naquela noite, os gritos de lamento e os cânticos fúnebres encheram a floresta, assustando o tapir na vereda e inquietando o tinga no chavascal.
 Sérgio Aparecido Dias

Corria o ano de 1972.  Os moradores das margens do rio Purús e do rio Tapauá ,  especialmente os do povoado “Boca do Tapauá”, de há muito haviam se familiarizado com a presença dos Apurinãs.  Portanto  não foi motivo de apreensões que, naquele dia, 12 de junho de 1972, houvesse intenso movimento de selvagens no povoado. Boca do Tapauá estava em franco progresso. A castanha, a sorva e a borracha atraiam sulistas, nordestinos e amazonenses de outros municípios, na ilusória esperança de um enriquecimento rápido.  As atividades comerciais cresciam, em virtude da grande produção de castanha e de borracha.   A cada dia surgiam mais notícias sobre a descoberta de novos seringais e castanhais, além de sorveiras, cujo leite é utilizado para obter um látex quase tão bom quanto o das seringueiras, matéria-prima para a industrialização da borracha.  A vizinhança com a aldeia dos Apurinãs não era motivo de alarme.   O seu líder, um índio jovem, forte e musculoso chamado Meruoka, procurava integrar-se aos civilizados.   Desde que havia saído do alto Purús para formar sua própria aldeia, vindo morar próximo de Boca do Tapauá, Meruoka sempre tinha guiado seus guerreiros no caminho da paz.   Na verdade, os moradores da região deviam aos índios o seu progresso, pois eles os ajudavam na localização dos seringais e castanhais.  Mas...com a febre da riqueza, veio juntamente a febre da volúpia.   Depois de meses de atividades nas selvas, no retorno ao povoado, a promiscuidade campeava e imperava, arrastando civilizados e silvícolas nas ondas procelosas do prazer carnal.  Porém, o organismo dos colonizadores, infectados de vírus e bactérias, era um verdadeiro agente contaminador e disseminador de doenças várias, para as quais os indígenas não possuíam anticorpos. 

E a morte visitou a casa de Meruoka.   Meruoka, de cujo olhar ameaçador as onças fugiam, que fazia voar a sua igara sobre os banzeiros do grande rio Purús e porfiava com a pirarara e com o pacamom, nada pode fazer para evitar a morte de seus queridos.  Naquela noite, os gritos de lamento e os cânticos fúnebres encheram a floresta, assustando o tapir na vereda e inquietando o tinga no chavascal.   Os raios de sol da manhã de 14 de junho de 1972 coavam por entre as ramadas da aquariquara e faziam reluzir a pele recentemente pintada de Meruoka, que, acocorado à beira do igapó, conversava com o velho pajé enquanto trabalhava um arco.   O Grande Espírito tinha visitado o velho Dinamã durante a noite, numa visão, e havia lhe mostrado a raiz do mal  Não havia dúvidas: o feitiço dos filhos do mau espírito eram os causadores das mortes que trouxeram tristezas para a aldeia.   A sorte dos ribeirinhos estava lançada!

Eram 3 horas da tarde, 16 de junho de 1972.   Antônia do Perpétuo Socorro dirigia-se ao rio com a trouxa de roupas sujas.   Cantarolava inocentemente, sem perceber os vultos pintados que se insinuavam entre as folhagens.  Era uma bela tarde: os magoarís e as garças voavam altaneiros; os galos da serra evocavam ternas recordações; o mutum gemia, como que se lamentando de alguma desgraça.  Antônia levantou os olhos a uma revoada de mergulhões e, então, a flecha disparou como um raio do arco retesado de Meruoka, e partiu em sua direção.  Com um grito lancinante, Antônia tombou sobre as roupas que lavava, com o peito trespassado pela seta assassina.   A horda selvagem penetrou aos gritos no terreiro da casa de Raimundo Nonato, não dando a mínima chance de defesa a ele, aos seus 5 filhos, às suas filhas e ao seu empregado.   Flechas e chumbo cruzavam o ar e estrugiam na mata, enquanto a família de Raimundo ia se extinguindo vida por vida.   A única saída da casa até ao barco amarrado à margem do rio foi interceptada pelos índios, que, dominados pelo ódio e incitados pela caiçuma, forçavam a frágil porta de itaúba, única barreira entre eles e os poucos sobreviventes. 

Mas Fernando, o empregado de Raimundo Nonato, não estava resignado a morrer daquela maneira.  Havia uma chance em mil de escapar dalí com vida e ele ia tentar!   Mal a porta cedeu sob a pressão de dezenas de corpos pintados de genipapo e urucum, irrompeu entre os selvagens, abrindo uma brecha mortal com seu rifle papo amarelo calibre 44.  Correndo em direção ao rio, sob uma verdadeira chuva de flechas, lançou-se às águas, alcançou o barco, desamarrou-o, colocou o motor em funcionamento e largou em direção ao povoado.  Lá também, as balas assobiavam entre as sorveiras e as flechas zuniam sobre as cabanas.  Os índios porém, inferiores em armas, retiraram o cerco e então formou-se uma expedição que partiu em socorro à família do infeliz Raimundo.  De longe, avistaram a cabana em chamas.  A cabeça de Raimundo Nonato jazia a um canto do terreiro, os olhos ainda estampando o horror e a angústia.  O resto de seu corpo e dos corpos de seus filhos, torturados e mortos; e de suas filhas, violentadas e assassinadas, eram disputados pelos urubús.   O Grande Espírito tinha vingado o seu povo.
            
         Uma guarnição do 1º Batalhão de Infantaria de Selva saiu do interior do C 47 da Força Aérea Brasileira e encheu as duas lanchas que os esperavam.   Liderados pelo tenente-aviador Fábio Costa, os soldados marcharam selva adentro em direção à aldeia dos Apurinãs.   Houve pouca resistência por parte dos índios.   Após uma breve batalha de um cerrado tiroteio, os guerreiros sobreviventes foram dispersos e Meruoka preso.   Levado a Manaus, foi forçado a prestar um juramento de paz e a abandonar a região do rio Tapauá com todo o seu povo.  E assim, o problema foi resolvido e a paz voltou a reinar.   Mas os corpos insepultos de Raimundo Nonato e de dezenas de índios, clamam por justiça!  O hediondo massacre é mais que uma simples lição do comportamento dos indígenas; é um protesto contra a arremetida gananciosa da mal-rotulada “civilização” que, acobertada pela chamada “integração”, leva todo tipo de vícios e degradações ao único povo que, nesta terra, pode ser verdadeiramente chamado de brasileiro.

   Escrita em Cianorte - PR, 23/04/1975   

    POST-SCRIPTUM

Trabalhei como missionário cerca de 1 ano no município de Tapauá, cidade às margens do rio Ipixuna, (onde o rio Ipixuna deságua no grande rio Purús) e conhecí pessoalmente o chefe Meruoka, numa aldeia dos Apurinãs próxima da cidade.  Ele havia saído de “Boca do Tapauá ”, um pequeno povoado às margens do rio Tapauá (distante da foz do Ipixuna vários dias de viagem) em 1973, cerca de 1 ano após o massacre.  O material para a composição do relato acima eu o colhí com os moradores da região, inclusive com alguns que participaram dos acontecimentos.   Alguns nomes e datas foram alterados na obra original ( principalmente do comandante do destacamento militar )  porque eu morava na localidade e, mesmo havendo concluído o trabalho no Paraná, resolví deixar como estava.  Segundo me foi relatado, os “civilizados” também cometeram atrocidades na hora da vingança, acobertados pelos militares, mas isto não teria chegado aos ouvidos das autoridades em Manaus.  Tentei obter mais detalhes com o próprio Meruoka, mas o olhar frio e duro que ele me lançou, segurando em suas mãos o seu arco de guerra, quando estávamos frente à frente em sua aldeia, convenceu-me de que era melhor não insistir.
Sérgio Aparecido Dias

 

Glossário

ü  Aquariquara – Árvore comum nas terras firmes, muito resistente e utilizada como esteios, mourões e postes. É comum durarem mais de vinte anos, depois de beneficiadas e transformadas em colunas, vigas e suportes.
ü  Banzeiro – Movimento nas águas causado pelo vento; ondas, marolas
ü  Caiçuma – Espécie de cachaça indígena, produto da fermentação da mandioca, do milho e outros cereais
ü  Chavascal – Área  pantanosa, composta de partes alternadamente secas e alagadas
ü  Genipapo – Fruta muito comum na Amazônia, rica em ferro, usada em sucos e na medicina; os índios fabricam tinta para pintar os seus corpos em rituais e na guerra
ü  Igapó – Área de floresta alagada, geralmente por 4 meses ou mais, anualmente
ü  Igara – Canoa indígena, feita de casca de árvore
ü  Itaúba – Árvore de madeira resistente, especialmente à água, muito usada em pontes e na fabricação de canoas, botes , barcos e pequenos navios
ü  Pacamom – O Jaú da Amazônia, enorme peixe de couro, grande gigante das águas, devorador não só de peixes, mas também da espécie humana, chegando a atingir cerca de 3 metros e mais de 200 quilos
ü  Pirarara – Grande peixe de couro, temido por sua voracidade, atingindo mais de 2 metros de comprimento, tão perigoso quanto a piraíba, outro gigante das águas. Esses 3 predadores são os mais temidos e respeitados da Amazônia e são também saborosíssimos. Os lagos e rios da Amazônia são cheios deles.
ü  Sorveira – Árvore que produz uma resina, a sorva, tendo o mesmo uso prático do leite da seringueira, na produção de borracha e impermeabilizantes
ü  Tapir – Anta (o maior mamífero da Amazônia, chega a pesar mais de 300 Quilos)
ü  Tinga – A espécie mais comum de jacarés da região amazônica, cerca de 2 metros
ü  Urucum – O mesmo que colorau. É usado como tempero em todo Brasil (depois da semente seca e moída), mas os índios utilizam as sementes ao natural, e as esmagam  para fabricar tinta, em conjunto com outras substâncias 
ü  Vereda – Caminho feito na selva, traçado pelos animais em suas rotas, na busca de comida e água. Os caçadores colocam armadilhas e armam tocaias ao longo dessas veredas.  Os pequenos caminhos entre as chamadas “estradas de seringa”, feitas pelos seringueiros, bem como os atalhos e estradas que unem os seringais através da floresta, também são chamados de veredas 
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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A TERRA INDÍGENA RAPOSA / SERRA DO SOL

A terra indígena Raposa/Serra do Sol, demarcada com área de 1.678.800 hectares, constitui, conforme reza a Constituição, o reconhecimento do Estado brasileiro aos direitos territoriais históricos dos povos indígenas que ali habitam, bem como seu direito ao futuro, visto serem as terras necessárias à sua reprodução física e social.
A  definição atual da Raposa/Serra do Sol é resultado de sucessivos grupos de trabalho criados pela Funai a partir de meados dos anos 70, mais precisamente em 1977, 1979, 1984 e 1988. Desde a invasão das terras brasileiras os povos indígenas vêm sofrendo constantes ameaças de exterminação.  Somam 2(dois) anos que a definição da terra indígena Raposa Serra do Sol, homologada em 15 de abril de 2005, não está resolvida e varias ações violentas estão acontecendo contra os indígenas da região.
Durante o reconhecimento da Terra indígena 21(vinte e um) indígena já foram mortos defendendo os direitos de viver no seu espaço e os assassinos ainda não foram punidos. Três comunidades indígenas já foram destruídas (Jawari, Homologação, Brilho do Sol) e os lideres desses atos violentos ainda continuam na área aterrorizando com ameaças a vida dos indígenas. Um dos atos marcante foi a destruição do Centro Indígena de formação (antiga Missão São José) e recentemente a comunidade Parawani na mesma terra indígena Raposa Serra do Sol.

Os indígenas nunca enfrentaram os atos violentos com violência, tudo foi sendo assistido com muita paciência denunciado sempre para Policia Federal, Ministério Publico federal, ao presidente da Republica e às outras autoridades federais, pois contar com apoio de autoridade de Roraima não significa ser atendido com justiça.

Atualmente 60 (sessenta) jovens indígenas dos povos Macuxi, Wapichana, Ingaricó, Wai-wai e Yekuana que vivem no Centro Indígena de Formação Cultura Raposa Serra do Sol (Centro Reconhecido pela educação brasileira pelo parecer CCE/RR 20/06) sofrem constantemente ameaças física e psicológica de assassinos gratificados pelos arrozeiros, que tem plantio ilegal na Raposa Serra do Sol.

Um ato inconstitucional presenciado pelos indígenas é a participação de políticos de Roraima (um deputado Federal e outros) usa a mídia para incentivar a população local a desrespeita os direitos indígenas e apoiar a ocupação ilegal das terras indígenas. Alem de uma radiofusora instalado no país da Venezuela onde são divulgadas as informações racistas e preconceituosas contra a vida dos povos indígenas.

 Enquanto os jovens indígenas de povos distintos se reúnem para aprender alternativas para melhoria de suas comunidades, os antindigenas procuram de forma violenta destruir essa União. De dia os jovens estudam, trabalham, tem lazer, fazem seus deveres pessoais e se reúnem para organizar e planejar atividades que possam contribuir o etnodesenvolvimento das comunidades indígenas. Mas, fazem dois anos que os jovens a noite ficam a mercê de ameaças. 

Aos jovens indígenas, que futuramente se tornarão grandes lideranças, a formação esta sendo realizada conforme a realidade de suas comunidades. Em nenhum momento os jovens e lideranças indígenas foram guerreiros assassinos e sim guerreiros de trabalho, organização, defesa da vida, solidariedade e lideranças preparadas para defender os direitos.

Conforme o Conselho Indígena de Roraima (Fonte: Internet)

DECLARAÇÕES DE ÍNDIOS FAMOSOS

Chefe Curly, um índio Pawnee, relata um dos primeiros contatos entre seu povo e os europeus, entre 1800 e 1820.
“Ouvi dizer que houve um tempo, há muito tempo, em que só havia índios nesta terra. Depois se ouviu falar de homens que tinham a pele branca; haviam sido avistados a leste. Antes de eu nascer, vieram à nossa terra e nos visitaram. O homem que veio era do governo. Queria fazer um tratado conosco e nos trouxe presentes, cobertores, espingardas, pederneiras, ferro e facas.  Nosso chefe disse a ele que não precisávamos de nenhuma daquelas coisas. "Temos o búfalo e o milho, que o Soberano nos deu, e é tudo o que precisamos. Veja esta roupa: ela me aquece no inverno. Não preciso de cobertor", ele falou.  O homem branco trazia consigo algumas reses e o chefe Pawnee disse: “Solte um novilho aqui no campo!” Quando a rês foi solta, o chefe disparou uma flecha que a atingiu no quarto dianteiro, matando­a. "Viu como a flecha mata?" disse o chefe. "Não preciso de suas es­pingardas. " Em seguida pegou uma faca de pedra e esfolou o animal, cortando um naco de carne gorda. Ao fazer isso, disse: "Por que usar suas facas? O Soberano deu-me com que cortar" .  Tomando enfim as madeiras de acender fogo, fez uma fogueira para assar a carne e, enquanto ela cozinhava, falou: "Você está vendo, meu irmão, que o Soberano nos deu tudo o que precisamos para obter a carne ou cultivar a terra. Agora volte ao lugar de onde veio. Não queremos seus presentes e também não o queremos aqui.”
O chefe de um dos principais grupos de índios Pés-Pretos rejeita os valores monetários do homem branco, respondendo aos delegados norte­americanos que lhe pedem para assinar um dos primeiros contratos de venda de terra na região de Milk River, perto da fronteira norte-noroeste de Montana.
“Nossa terra vale mais do que seu dinheiro. Ela irá durar para sempre. Nem mesmo as chamas do fogo poderão destruí-la. Enquanto o sol brilhar e as águas correrem, ela continuará aqui dando vida aos homens e aos animais. Não podemos vender as vidas dos homens e dos animais; portanto, não podemos vender essa terra. Foi o Grande Espírito que a destinou para nós e não podemos vendê-la porque não nos pertence. Vocês podem contar seu dinheiro - e guardá-lo no chifre de um búfalo, mas só o grande Espírito pode contar os grãos de areia e as folhas de grama desta planície. Nós daremos de presente o que quiserem. Mas a terra, jamais.
A orgulhosa tribo dos Nez Percé (Nariz Furado) era chefiada por um homem notável chamado Hin-mah-too yah-lat-kekht, ou Trovão-­das-Alturas-Sublimes-da-Montanha, ou apenas Chefe Joseph, referido anteriormente numa passagem em que descreve a morte do pai. Seu amor pela terra natal era inesgotável, e Chefe Joseph perseverava no esforço de permanecer nos vales e montanhas em que havia nascido. Neste trecho ele deixa claro (como costumava fazer) seus sentimentos com relação à propriedade da terra.
A terra foi criada com o auxílio do sol e deveria ser deixada como está... O campo foi feito sem linhas de demarcação e não compete ao homem demarcá-lo... Vejo os brancos por toda a parte buscando riquezas, e vejo que querem nos dar terras sem valor... A terra e eu somos uma coisa só. A medida da terra e a medida de nossos corpos é á mesma. Digam­nos, se puderem, que o Poder Criador os enviou para falar conosco. Vocês talvez pensem que foram enviados para fazer de nós o que bem entenderem.
Se eu achasse que foi o Criador quem os mandou, consentiria que vocês têm direitos sobre mim. Não interpretem mal meu sentimento de amor à terra. Eu nunca disse que a terra era minha para fazer com ela o que eu quisesse. O único com direito a dispor da terra e aquele que a criou. O que exijo é o direito de viver em minha terra e lhes concedo o privilégio de viverem na de vocês.
Adario, chefe Huron no século XVII, era também conhecido por Kondiaronk (seu nome índio) e O Rato (como lhe chamavam os franceses) . Possui a grande reputação de bravura e sagacidade, e teve participação destacada na Guerra do Frontenac (1689 - 1697) - uma série de conflitos entre franceses e ingleses, e entre os franceses com seus aliados índios e os Iroqueses. Sua habilidade diplomática e em confederar as tribos fez dele um aclamado pacificador. Morreu em Montreal durante uma importante conferência de paz em 1701. Adario viajou muito:
“Estive na França, em Nova Iorque e em Quebec, disse ele, estudando os costumes e as doutrinas dos ingleses e franceses”.
O seguinte discurso foi feito por Adario diante do barão de Lahontan, um explora­dor francês, e do governador da colônia francesa de Placentia, na Terra Nova, Canadá. Lahontan havia acabado de dizer a Adario que, sem punir os maus e premiar os bons, o crime se espalharia por toda aparte e o homem branco em breve se tornaria o povo mais miserável da terra. Adario responde, dizendo como vê as leis do homem branco. “Não, vocês já são bastante miseráveis, não vejo como possam se tornar ainda mais. Que espécie de homens são os europeus? Que espécie de valores cultivam? Os europeus, forçados a fazer o Bem e não podendo evitar o Mal a não ser pelo medo da Punição... Se lhe perguntasse o que é um homem, você me responderia: “É um francês”. No entanto posso provar que seu Homem é muito mais um Castor.
Porque o homem não merece este nome por saber andar sobre duas pernas, ou por saber ler e escrever, ou por exibir mil outros sinais de sua inteligência. 
Quem lhes deu as terras que agora habitam? Com que direito as possuem? Elas sempre foram dos Algonkin. Na verdade, meu irmão, sinto pena de você do fundo de minha alma. Ouça o meu conselho e torne-se um Huron. Pois vejo uma enorme diferença entre sua condição e a minha. Eu sou senhor do meu próprio corpo, disponho absolutamente de mim mesmo, faço o que eu quero, sou o conjunto da minha nação, não temo nenhum homem e só dependo do Grande Espírito. Enquanto que o seu corpo, como a sua alma, estão condenados à dependência dos seus superiores, às ordens do vice-rei. Você não tem a liberdade de fazer o que pensa, tem medo de ladrões, assassinos, falsas testemunhas, etc., e depende de uma. infinidade de pessoas que estão acima de você. É verdade ou não é?

AS RAZÕES INSANAS DO HAMAS PARA JUSTIFICAR SEU ATAQUE COVARDES: COISA DE MENTES DOENTIAS E IDIOTAS!!!

  Mesquita de Al-Aqsa e Monte do Templo O motivo alegado pelo Hamas para o ataque brutal a Israel no último sábado está relacionado à mesqui...