sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A TERRA INDÍGENA RAPOSA / SERRA DO SOL

A terra indígena Raposa/Serra do Sol, demarcada com área de 1.678.800 hectares, constitui, conforme reza a Constituição, o reconhecimento do Estado brasileiro aos direitos territoriais históricos dos povos indígenas que ali habitam, bem como seu direito ao futuro, visto serem as terras necessárias à sua reprodução física e social.
A  definição atual da Raposa/Serra do Sol é resultado de sucessivos grupos de trabalho criados pela Funai a partir de meados dos anos 70, mais precisamente em 1977, 1979, 1984 e 1988. Desde a invasão das terras brasileiras os povos indígenas vêm sofrendo constantes ameaças de exterminação.  Somam 2(dois) anos que a definição da terra indígena Raposa Serra do Sol, homologada em 15 de abril de 2005, não está resolvida e varias ações violentas estão acontecendo contra os indígenas da região.
Durante o reconhecimento da Terra indígena 21(vinte e um) indígena já foram mortos defendendo os direitos de viver no seu espaço e os assassinos ainda não foram punidos. Três comunidades indígenas já foram destruídas (Jawari, Homologação, Brilho do Sol) e os lideres desses atos violentos ainda continuam na área aterrorizando com ameaças a vida dos indígenas. Um dos atos marcante foi a destruição do Centro Indígena de formação (antiga Missão São José) e recentemente a comunidade Parawani na mesma terra indígena Raposa Serra do Sol.

Os indígenas nunca enfrentaram os atos violentos com violência, tudo foi sendo assistido com muita paciência denunciado sempre para Policia Federal, Ministério Publico federal, ao presidente da Republica e às outras autoridades federais, pois contar com apoio de autoridade de Roraima não significa ser atendido com justiça.

Atualmente 60 (sessenta) jovens indígenas dos povos Macuxi, Wapichana, Ingaricó, Wai-wai e Yekuana que vivem no Centro Indígena de Formação Cultura Raposa Serra do Sol (Centro Reconhecido pela educação brasileira pelo parecer CCE/RR 20/06) sofrem constantemente ameaças física e psicológica de assassinos gratificados pelos arrozeiros, que tem plantio ilegal na Raposa Serra do Sol.

Um ato inconstitucional presenciado pelos indígenas é a participação de políticos de Roraima (um deputado Federal e outros) usa a mídia para incentivar a população local a desrespeita os direitos indígenas e apoiar a ocupação ilegal das terras indígenas. Alem de uma radiofusora instalado no país da Venezuela onde são divulgadas as informações racistas e preconceituosas contra a vida dos povos indígenas.

 Enquanto os jovens indígenas de povos distintos se reúnem para aprender alternativas para melhoria de suas comunidades, os antindigenas procuram de forma violenta destruir essa União. De dia os jovens estudam, trabalham, tem lazer, fazem seus deveres pessoais e se reúnem para organizar e planejar atividades que possam contribuir o etnodesenvolvimento das comunidades indígenas. Mas, fazem dois anos que os jovens a noite ficam a mercê de ameaças. 

Aos jovens indígenas, que futuramente se tornarão grandes lideranças, a formação esta sendo realizada conforme a realidade de suas comunidades. Em nenhum momento os jovens e lideranças indígenas foram guerreiros assassinos e sim guerreiros de trabalho, organização, defesa da vida, solidariedade e lideranças preparadas para defender os direitos.

Conforme o Conselho Indígena de Roraima (Fonte: Internet)

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