terça-feira, 29 de setembro de 2009

LOGOS E RHEMA

Todos que freqüentam alguma igreja gedozista ou qualquer um dos movimentos clones do G12, já deve ter ouvido seu pastor fazer uma enorme diferenciação entre logos (logos) e rhema (rhema), para justificar o porquê de alguns não aceitarem a visão ou do motivo de haverem tantos que discordam deste movimento.
Na verdade essa doutrina que diferencia tão enfaticamente a palavra logos da rhema não é bíblica. Fico com as palavras do pastor Eronildes Da Silva, quando comenta a sobre esse tema:
Os apologistas da confissão positiva fazem um "cavalo de batalha" sobre os termos gregos logos e rhema que significam palavra, dizendo que há uma distinção entre eles no sentido de que logos é a Palavra escrita, revelada de Deus, e que rhema é a palavra dita, expressa de Deus, que faz com que as coisas sejam realizadas. Desta forma, eles afirmam que podemos usar a palavra rhema para realizarmos no mundo espiritual e físico aquilo que desejamos.
Entretanto, na Palavra de Deus não há sequer uma distinção teológica entre estes dois termos. Todo estudante da teologia sabe que os nomes sempre aparecem na Bíblia para designar uma função ou estado de um ser ou objeto. Por exemplo: o nome Jeová é o designativo da Divindade quando foi manifestada no tempo para a redenção de Israel; e El-Shadai para suprir a necessidade do povo a fim de que a promessa feita a Abraão fosse cumprida na sua totalidade (Êxodo 6.3). E quanto à ênfase dada por Jesus, "em meu nome expulsarão os demônios", nunca quis ele dizer que seria no poder do nome em si, mas na autoridade da pessoa que o nome se refere ­ Jesus Cristo! A ênfase de Pedro (refiro-me à defesa feita por mim quanto à fórmula do batismo nas águas na Teologia dos Três Batismos), no capítulo dois, e versículo 38 de Atos dos Apóstolos:"e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo", não contradiz o mandamento do Senhor,"batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo". Na Bíblia Sagrada, nome é o símbolo de autoridade. A sentença grega epi to onomati Iesou Christou  -  epi to onomati Iesou Christou "em nome de Jesus Cristo", explicita que o batismo deve ser feito na autoridade do nome de Jesus. A preposição grega epi - em nome, de Atos 8.38; a en - no nome, de Atos 10.48 e eis - pelo nome, implica autoridade proprietária e direta legada à uma pessoa! Portanto, acrescentar valores superbos aos nomes mais do que às pessoas que eles representam, seria fabricar uma doutrina panteísta!
O Dr. Russel Shedd afirmou que Pedro não fez distinção sobre estes termos em sua primeira carta, capítulo 1.23-25: "Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra (logos) de Deus, viva que permanece para sempre. Porque toda a carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor; Mas a palavra (rhema) do Senhor permanece para sempre; e esta é a palavra (rhema) que entre vós foi evangelizada". Como podemos ver, na mente do apóstolo não havia distinção entre estas palavras. Sendo assim fica desfeita a pretensão daqueles que querem forçar uma interpretação e aplicação errônea destes termos.
(Rev. Eronides DaSilva, ABU – Aliança Bíblica Universitária, Sepoangol World Ministries)

2 comentários:

  1. Muito apropriado o seu comentário, não sei por que tanto celeuma encima de dois termos que são sinônimo e têm a mesma raiz em grego que é légo, o verbo dizer, e não falar, que seria laleo, lego, eipon, errhethe...creio que estas pessoas deveriam estudar um pouco mais de linguística para não ficar falando asneiras como têm, ao ponto de dizer que o 'lógos de Deus' não transforma a pessoa e sim o rhema de Deus, então as escrituras (grafê) não têm sentido nenhum."Logos pode ser fruto de muito estudo, mas é insuficiente para uma pregação que produza a fé, ao passo que Rhema é fruto de muita oração e de espera pela inspiração divina" "quem não tem tempo para esperar na presença de Deus, pode se alimentar de Logos, mas jamais irá saborear a palavra Rhema de Deus"(http://www.webartigos.com/articles/4230/1/logos-E-rhema/pagina1.html). É muito forçada esta exegese e hermenêutica...Deus o abençoe com sua Palavra, logos ou rhema...não sei..kkkkk

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  2. Obrigado, Joabe, pelos seus comentários. E desculpe-me se somente agora eu o cumprimente e agradeça. Acontece que estou chegando de 2 viagens recentes. A primeira, foi para Roraima e a região de fronteira com a Venezuela e Guiana Inglesa. A segunda, foi para a cidade de Tefé, no Médio Solimões, aqui mesmo no Amazonas, a 2 noites e 1 dia de viagem por barco. Fui o conferencista no Acampamento Maranata, da Igreja Batista Regular de Tefé, no período de carnaval. Depois, aproveitaram o meu tempo ali para pregar e dar estudos bíblicos em outras igrejas e congregações. Foram, ao todo, 12 pregações! Estou um tanto quanto cansado. Acho que vou declarar uma "palavra rhema" e descansar um pouco, he,he,he! Mas, de fato, é impressionante como as heresias se multiplicam e se alastram com tanta facilidade. Mas o pior de tudo, é que são aceitas sem qualquer exame, por parte justamente daqueles que deveriam "examinar todas as coisas"! Mas estamos atentos a tudo isso e continuaremos a denunciar e combater, apesar dos chiliques que possam provocar nos "ungidos", "bispos", "apóstolos" e "profetas". Um abraço!

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