sábado, 14 de dezembro de 2013

O DIA EM QUE TE CONHECÍ
Mis. Agar Marinho Dias
( Homenagem aos 23 anos do nosso casamento )
10/07/1999

Naquele momento inesquecível
Daquela manhã de janeiro
Quando te vi esbelto e amável
Surgiu no meu coração solteiro
Um amor puro e verdadeiro

O tempo foi muito curto
p’rá te conhecer melhor
Mas os poucos e grandes minutos
Foram suficientes e profundos
Para nascer um amor sonhador

O tempo passou sem esperança
De ver-te novamente
Com sua exuberância
Mas sempre confiante e com paciência
Que o Deus criador com sua onipotência
Nos unisse para sempre em aliança

Seis meses se passaram
Sem uma notícia sequer
De ver aquele estranho aparecer
Ou pelo menos uma carta
P’rá esperança renascer

Oito meses depois
Uma esperança surgiu
Recebí uma carta
De uma amiga que já partiu
Com o endereço do jovem seminarista
Do qual o meu coração não desistiu
Do vulto lindo e esbelto
E com aquele perfil

Com muita ansiedade uma carta remetí
Querendo fazer amizade
E saber notícias concretas
Daquele rapaz simpático
Que despertou no meu coração
Uma grande ansiedade
De conhecê-lo melhor

Fiquei preocupada se a carta chegaria
Ao destino enviado
Mas tal foi a surpresa
Quando bem nem esperava
Uma carta recebí
Com o meu nome gravado

Corri logo para um canto
Mãos trêmulas, rasguei o envelope
A surpresa foi tanta quando li aquela carta
Daquele jovem estranho
Pedindo com amor tamanho
Que me tornasse sua amada
E não só fazer amizade

A angústia minha foi tanta
Não sabia o que fazer
Pois namorar um estranho
Sem conhecer seu querer
Sem conhecer seu caráter
Não sabia mesmo o que fazer

Joelhos no chão coloquei
Pedindo a Deus direção
A meu Deus queria honrar
Casando com um rapaz
Que também o quisesse amar
Não queria decepção

Uma semana passada 
Daquela carta recebida
Respondí--lhe que queria
Me tornar a sua amada
E juntos servirmos a Deus
Ao longo de nossa vida

O namoro transcorreu
Durante um ano e meio
E todos queriam saber
Quem era o jovem encantado
Que havia me despertado
E que Deus tinha escolhido
Para ser o meu marido

Meu coração bateu forte
Quando um telegrama recebí
Dizendo; “aguarde minha chegada
Pois do Paraná saí”
Contava os dias tão longos
Que demoravam a passar
Ansiando o momento
Do meu amado abraçar

Em Boca do Acre eu morava
Com um casal de missionários
E qualquer homem que passava
Na rua do povoado
O pastor, rindo, dizia:
“Acho que é o seu amado”


Um belo dia então uma visita fui fazer
A uma irmã da Igreja que tinha ganho nenê
Quando então rapidamente
Veio uma amiga me dizer
O Sérgio aqui já chegou
E está doidinho p’rá te ver

Despedí-me da irmã e p’rá casa eu corrí
Mas minhas pernas estavam igual
Uma vara verde ao vendaval
Que se negavam a obedecer
De dar um passo sequer

Na casa então adentrei
E numa cadeira sentado
Me aguardava o meu amado
Um tanto quanto acanhado
Ao ver--me, correu me abraçando
E me chamou de “meu bem”
E desde esse dia então
Um chama o outro de “bem”
Desde que vá tudo bem

Uma semana depois tomamos o avião
E p’rá Lábrea viajamos
P’rá fazer preparação
E a Igreja enfeitamos
Para aquele casamentão

Os irmãos todos queriam na festa colaborar
E com grande alegria em tudo nos ajudar
O pastor aconselhou-nos na maneira de viver
E como nós deveríamos em família proceder

E 10 de julho chegou com a festa do nosso amor
A Igreja toda enfeitada
Quando a Agar de noiva entrou
E todos admirados com aquele seu explendor

Seu amado estava nervoso
Quando o sogro lhe entregou
A mão de sua amada que ao altar então levou
Não mais estranhos agora, unidos naquela hora
Pela lei de Deus Senhor



Vinte e três anos passados 
Do enlace matrimonial
Dessa união  nos nasceu
Um casal sensacional
Dois filhos que tanto amamos
E que nos amam igual

Nós quatro peregrinamos
Por todo o chão brasileiro
E juntos representamos
Este Brasil por inteiro

No Acre nasceu o Efraim
O nosso filho primeiro
E a nossa querida Ester
Nasceu em solo mineiro

Sou de Lábrea, no Amazonas
E o Sérgio é de Maringá
Que é das mais lindas cidades
Do norte do Paraná

E assim a nossa família
Abraça o Sul e o Norte
E sempre  estamos unidos
Num amor firme e forte

As trovas termino aqui
E se esta história servir
P’rá inflamar corações
Sigam então nosso exemplo
E em suas casas ou no templo
Incluam-nos em suas orações

    F I M

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

SALVAÇÃO: UM TEMA QUASE ESQUECIDO

Olá queridos irmãos e amigos seguidores deste blog, estamos de volta!


Depois da viagem de mudança para o nosso novo local de ministério, voltamos a postar em nosso blog, após uma pequena ausência, devido às circunstâncias que envolvem esse tipo de situações. Além da clássica dor de cabeça que é arrumar o novo escritório, tem também a questão delicada da conexão da Internet. Estou morando agora em Tefé, cidade do interior do Estado do Amazonas, região do médio Solimões. Aqui somos obrigados a nos conformar com uma Internet "banda estreita", irritantemente lenta. O mais que se consegue é uma conexão via rádio de 256 Kbps. Isso, se você estiver disposto a pagar R$ 560,00 por mês!!! Quanto à Wireless, é possível conectar a uma velocidade de cerca de 128 Kbps em certos horários, se você estiver na parte principal da cidade, e não tiver muita gente conectada. Mas eu moro num bairro chamado Abial, que fica localizado numa ilha formada pelo lago de Tefé. O rio Tefé, em cujas margens se encontra a cidade, forma um imenso lago, bem antes de sua entrada no rio Solimões (que é o mesmo rio Amazonas). Defronte ao lago se avista a entrada da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Mamirauá, muito visitada por turistas, naturalistas, ecologistas e defensores do meio ambiente. Mas o que me interessa mesmo é o imenso campo missionário, especialmente 4 comunidades indígenas do rio Japurá, outro tributário do rio Amazonas, onde prestamos assistência.

Isso tudo é uma introdução ao assunto que trago hoje, um tema que vai ficando cada vez mais obsoleto e politicamente incorreto na chamada "cristandade" de hoje: a doutrina da salvação. Preferi colocá-la em forma de esboço, sem comentários ou interpretações. Dividida em 7 pontos (poderia ser mais ou menos), pode ser utilizada para evangelizar ou para ministrar um estudo na classe de Escola Dominical. Não contém nenhum "ato profético", "declaração", "reivindicação" ou qualquer outra espécie de "neo-qualquer-coisa". Mas lembre-se de se preparar corretamente antes de utilizar essa ferramenta, com oração e dedicação de sua vida no altar de Deus. E prepare-se para as investidas do adversário de nossas almas, que tudo fará para impedir que a Palavra da Verdade seja divulgada. Ele até ajuda e "inspira" os pregadores da "teologia" da prosperidade e os adoradores de Mamon, "revelando" suas astúcias para arrecadar rios de dinheiro para comprar mansões e aviões particulares, com a venda do reino dos céus e a barganha das bênçãos divinas, no rádio e na televisão. Para esses vendilhões do templo, essa mensagem é estranha e descontextualizada.

Mas para os verdadeiramente crentes em Cristo, nascidos de novo, é um tesouro inesgotável da despensa infinita das grandezas de Deus. É uma compilação sobre o assunto, colocada em termos bem simples, porém profundos, com textos conhecidos e fáceis de lembrar. Façam bom proveito e que rendam muitos frutos para o reino de Deus. É o que desejo de coração.



A SALVAÇÃO DO CRENTE



INTRODUÇÃO: Existem três verdades importantes que todo crente deve saber, sem qualquer sombra de dúvida, se quiser ter uma vida cristã feliz e vitoriosa. Deve saber a condição, a experiência e a duração da Salvação de Deus. Deve estar plenamente convencido por meio da fé no Salvador crucificado e ressurreto, de que possui a Salvação, e que sua Salvação é eterna quanto à duração. Deve haver uma completa dependência da Palavra de Deus.

1- POR QUE PRECISO SER SALVO?

1. Você é pecador. Rm 3 :23

2. Você é um pecador condenado. Rm 5:18

3. Você é um pecador importante. Rm 5:6


2- POSSO SER SALVO VIVENDO O MELHOR QUE SEI?

1. A Salvação não vem pelas obras. Rm 4: 5

2. Não vem por obras de justiça. Tt 3:5

3. Não vem pelas obras da lei. Gl 2: 16


3- SER BATIZADO OU SER MEMBRO DE IGREJA PODE SALVAR-ME?

1. A Salvação não está na igreja. At 4: 12

2. A Salvação não vem pelo batismo. 1 Pe 3:21

3. A Salvação não vem pelas Ordenanças. Ef2:15


4- QUE PRECISO FAZER PARA SER SALVO?

1. Deve arrepender-se. Lc 13:3

2. Deve Crer no Evangelho. Rm 1: 16

3. Deve receber a Cristo. Jo 1:12


5- QUE ACONTECERÁ QUANDO EU FOR SALVO?

1. Tornar-se-á Filho de Deus. G13:26

2. Será perdoado e justificado. At 13:38

3. Começará uma nova vida. II Co 5: 17


6- COMO POSSO SABER QUE A SALVAÇÃO PERMANECERÁ?

1. Cristo prometeu a vida eterna. Jo 10:28

2. Cristo nunca o abandonará. Hb 13: 5

3. Cristo nunca falha. Fp 1:6


7 - QUANDO É A MELHOR OCASIÃO DE SER SALVO?

1. Deus ordena que todos se arrependam agora. At 17:30

2. Agora é o tempo de ser salvo. II Co 6:2

3. Amanhã talvez nunca chegue para você. Pv 27: 1

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011


APRENDIZADOS E APRENDIZES
CRÔNICA DE:  Sérgio Aparecido Dias
(...e de quem mais poderia ser?)


Pois é pessoal, a gente aprende certas coisas na escola, que depois nunca usa.

Por exemplo, observe esse enunciado de física: "a menor distância entre 2 pontos é a linha reta". Pode até ser, mas um boi bravo não liga para isso, você não pode correr em linha reta até a árvore mais próxima, senão ele te pega; você tem que correr em zigue-zague, velho!

Sempre se argumentou que precisamos aprender História. Aprender História pra quê, se o que já passou eu vi no jornal de ontem, e o que está acontecendo eu vou ver no jornal das 8 e o resto eu vejo na Internet?

Quanto à química, meu professor nunca me falou da "química que rola". Resultado: uma garota me perguntou se podia "rolar alguma química", eu não sabia o que era e me dei mal.
E sobre o 2° mais conhecido enunciado da física, de que "toda ação gera uma reação", essa eu aprendi, quando ofendi um brutamontes que mais parecia um armário e recebi um baita de um tabefe no pau da venta. Aí eu entendi o seguinte: lá na escola nós aprendemos na teoria, enquanto que, aqui, nós aprendemos na prática. Espero não mais ter que levar nenhum tabefe, catiripapo, sopapo, bofetes e coisas do gênero. Valeu nesse caso a teoria aplicada, mas doeu pra danar e foi extremamente humilhante.
Mas é assim que se aprende. Aliás, meu pai vivia dizendo que o mundo é uma escola onde sempre se está aprendendo.  Eu ouvia Tião Carreiro e Pardinho cantando a mesma coisa no rádio. E pensava: “eles devem ter aprendido com papai”. Já a minha mãe me avisava: “um dia você aprende na escola do mundo...por bem ou por mal!!!” Entendo agora o que ela quis dizer: na teoria é uma coisa e na prática é outra, geralmente muito mais dolorosa.
Mais tarde me disseram que todo “bom brasileiro” deve saber votar e votar bem, para escolher os seus melhores representantes. Essa parte teórica creio ter aprendido. Mas na prática nunca me dei bem. E pelas reclamações e protestos que assisto nos noticiários, ninguém nunca se deu bem. Só os políticos se dão bem. Esses vivem rindo à toa, recebem salários altíssimos, têm privilégios que ninguém mais tem, ficam dias e dias sem trabalhar, não são descontados em seus salários e nem mandados embora. Mais ainda: inventam um tal de “expediente extra” (como se tivessem já trabalhado nas horas normais) e recebem num dia o que um assalariado recebe num mês. Não entendo isso, pois se eu faltar 1 dia no trabalho (mesmo que seja por caganeira!) sou descontado, ouço um monte de desaforo e sou ameaçado de ir “para o olho da rua”.
Para conseguir uma mísera passagem de ônibus (não digo nem em avião!!!) tenho que perambular por uma quantidade incrível de departamentos e escritórios, preencher uma quantidade mais incrível ainda de formulários (todos em 4 vias), implorar e choramingar quase de joelhos e provar que não tenho condições de pagar a passagem. E quando chego esbaforido na rodoviária, com a passagem na mão, descubro que o ônibus já partiu há mais de 2 horas. Irritado e profundamente revoltado, pergunto gritando ao responsável, agitando freneticamente a passagem em minha mão:
“- O que eu faço com essa passagem, agora?!?”
“- Você quer MESMO que eu diga? Deseja MESMO saber???”
 É claro que eu não desejava ouvir mais outro insulto. Melhor engolir o desaforo e agüentar as gargalhadas da multidão, até dobrar a próxima esquina.
Mas os políticos e parlamentares têm direito a diversas passagens todos os meses e de avião! Inventam “compromissos” em Miami, Paris e Nova Iorque (que eles gostam de chamar de New York) e aproveitam para levar a mulher, os filhos, a mãe, o cachorro, o papagaio e o diabo a quatro! Tudo às nossas custas, tudo com dinheiro público, tudo tirado dos bolsos de quem trabalha 8 (ou mais) horas por dia, sem direito a nada daquilo que esses nababos politiqueiros desfrutam!
Mas... a escola do mundo ensina! De vez em quando a Polícia Federal pega um desses larápios com a boca na botija. E alguns deles acabam vendo o sol nascer quadrado. Não tão quadrado assim, pois geralmente eles têm curso superior e desfrutam de prisão especial, com direito a televisão, frigobar e café com pão-de-ló. Mas prisão é prisão e ninguém gosta de ficar preso, mesmo numa prisão de luxo.
Eu cá comigo, comendo meu angu com taioba e farofa de ovo, tô bem longe de toda essa desgraceira. Uma coisa eu aprendi, tanto na teoria quanto na prática: o cidadão trabalhador e honesto, de respeito e de vergonha, sempre gozará dos verdadeiros privilégios do ser humano. Será respeitado pela Sociedade e um cidadão livre, terá uma consciência limpa e dormirá bem todas as noites. Jamais seus filhos se envergonharão de sua conduta. Nunca terá que recorrer a artifícios para explicar a origem duvidosa de fortunas que surgem da noite para o dia. Nem terá que contratar advogados sujos e pilantras, que vivem de burlar a lei e de explorar as crateras e precipícios da justiça, e conseguem livrar da prisão os maiores criminosos e corruptos do país.
 E de aprendiz, com o passar do tempo, tornei-me também um ensinador. A muitos tenho guiado no caminho do bem e da decência, começando por meus filhos e netos. É bem verdade que já escorreguei e cambaleei diversas vezes no decorrer dos anos, mas Deus deu-me forças para me equilibrar e prosseguir adiante. Às vezes acho que tenho ainda muito que aprender. Afinal, “só se acaba de aprender depois que se morre”; e “a vida é um constante aprendizado”.  Dou graças a Deus pelas coisas boas que tenho aprendido. E sobre as coisas más também, das quais tenho me afastado, pelas mesmas misericórdias de Deus.  Prossigo adiante, até o dia que o meu Senhor assim o determinar. Vivendo, aprendendo e ensinando o que é justo, honesto, correto e decente para o bem da Sociedade e da família. Mesmo a despeito de perseguições e da acusação de não ser “politicamente correto”. Já estou careca de saber que a maioria das coisas consideradas “legais” (isto é, de acordo com a lei), são injustas e indecentes. E que grande parte das leis é feita para proteger criminosos e delinqüentes. Temos, inclusive, um “Estatuto do Menor Delinqüente”, travestido de “estatuto da criança e do adolescente”, que permite ao menor cometer toda sorte de crimes, sem que haja a mínima punição ou reeducação (ou será que alguém pensa que essas “Febem da vida” servem pra educar ou corrigir verdadeiramente?!?). Após completar 18 anos, esses criminosos ficam com a ficha limpa, COMO SE NÃO TIVESSEM ASSALTADO, ESTUPRADO, ASSASSINADO, OU BARBARIZADO A NINGUÉM!!!
Sei que não estou sozinho nessa empreitada, tenho consciência de estar muito bem acompanhado por uma grande parcela da Sociedade. Um dia teremos coragem de dizer um “basta” para tudo isso. Até já tivemos, mas fomos iludidos mais uma vez, em troca de “cestinhas”, “bolsas”, “planos”, “pratos” e outros tipos de esmolas. Fomos levados a esquecer passados históricos de crimes “revolucionários”, roubos praticados a título de financiar a “libertação nacional”, e até seqüestros “por motivo justo”. Sem contar que somos obrigados a assistir esse relacionamento vergonhoso com lideranças despóticas, cruéis, tirânicas, sedentas de sangue, financiadoras do terrorismo internacional, inimigas da liberdade e da democracia. E o voto popular tem sancionado toda sorte de desvio moral (e de verbas!) ao longo de décadas, mas eu espero que isso tenha fim. E que o povo brasileiro finalmente aprenda. E que dê valor ao que valor tem.
F I M

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A conexão Islêmico-Nazista
Em outubro de 1938, numa reação ao Pacto de Munique que Neville Chamberlain fizera com Adolf Hitler, Winston Churchill fez a seguinte advertência no Parlamento inglês:
Setembro de 1938: o primeiro-ministro da Inglaterra, Neville Chamberlain sendo recebido em Munique pelo ditador alemão, Adolf Hitler, para a assinatura do Pacto de Munique, o qual concordava com a exigência de Hitler de que a região dos montes Sudetos na República Tcheca fosse entregue à Alemanha. 
Vocês precisam considerar o caráter do movimento nazista e o domínio que ele implica. Nunca poderá haver amizade entre a democracia britânica e o poder nazista, poder esse que despreza a ética cristã, que saúda com aplausos seu avanço conquistado por meio de um paganismo cruel, que se gaba do espírito de agressão e conquista, que da perseguição extrai força e prazer pervertido, bem como usa o ameaçador impulso assassino com impiedosa brutalidade. Tal poder nunca poderá ser um amigo confiável da democracia britânica.
Um ano depois, com a deflagração da Segunda Guerra Mundial, naturalmente ficou comprovada a advertência de Churchill de que o Pacto de Munique era “o começo da consideração do problema” com um inimigo implacável.
Em 2005, naquelas semanas que sucederam os ataques terroristas ocorridos em Londres, ouvimos, por várias vezes, a analogia entre aqueles atentados à bomba e o bombardeio nazista contra a Inglaterra durante a Segunda Guerra. A maioria dessas analogias mencionava a famosa resistência inglesa diante do terror e da carnificina. Algumas dessas comparações tinham relação com a decisão anunciada pela rainha Elizabeth e pelo primeiro-ministro Tony Blair de nunca se render às forças que estavam por trás daquelas bombas. De fato, na maioria dos casos, as analogias feitas entre as duas circunstâncias diziam respeito à reação dos ingleses aos ataques e não à natureza similar dos culpados daqueles atos.
Entretanto, a verdade é que assim como a resistência paciente dos ingleses relembra a mesma de 65 anos atrás, também há uma semelhança profunda e pedagógica entre os nazistas que atacaram outrora e os combatentes islâmico-fascistas que atacam hoje em dia. Mais importante ainda do que invocar a célebre “resistência paciente” dos ingleses, o cerne da questão é que, para lutar e vencer esta guerra atual, é necessário que se entenda e aceite as similaridades existentes entre os nazistas e os exércitos terroristas árabe-islâmicos.

A conexão islâmico-nazista de Munique

Em julho de 2005, o The Wall Street Journal publicou uma reportagem investigativa sobre o estabelecimento e o crescimento do Centro Islâmico em Munique. Conforme Stefan Meining, um historiador alemão, relatou ao jornal, “se você quer entender a estrutura do Islã político, precisa considerar aquilo que aconteceu em Munique”.
Winston Churchill. 
De acordo com a reportagem, a mesquita de Munique foi fundada por muçulmanos nazistas que se estabeleceram na Alemanha Ocidental depois da guerra. Esses homens, que estavam entre os mais de 1 milhão de cidadãos das repúblicas soviéticas, unidos aos nazistas enquanto sob a ocupação alemã, foram transferidos para o Ocidente nos momentos finais da guerra, por ordem de seu comandante nazista, para protegê-los do avanço do Exército Vermelho.
A reportagem do jornal esclarece que o primeiro líder da mesquita era oriundo do Uzbequistão e se chamava Nurredin Nakibhidscha Namangani. Ele serviu na SS nazista como imame (i.e., líder espiritual muçulmano) e participou do extermínio do Gueto de Varsóvia, bem como da repressão à revolta judaica em 1943.
Segundo aquele artigo, Said Ramadan, o líder da Irmandade Muçulmana Egípcia, que estava exilado, participou da Conferência de 1958, organizada por Namangani e seus correligionários muçulmanos nazistas com o objetivo de angariar recursos financeiros para a construção da mesquita. Depois o artigo resume o momento subseqüente em que a Irmandade Muçulmana assume o controle daquela mesquita na década de 60 e de sua transformação, com o patrocínio financeiro saudita e sírio, numa conexão para a propagação da ideologia islâmico-fascista em sua convocação para a jihad (guerra santa) e para o domínio do mundo.

Os nazistas apoiaram os terroristas árabes

Mulheres muçulmanas numa manifestação em Islamabad (Paquistão). O cartaz diz: “Deus abençoe Hitler”. 
A reportagem ignorou o fato de que não havia nenhuma razão específica, exceto talvez uma hostilidade enciumada por causa da intrusão, para que os nazistas tivessem qualquer problema com a Irmandade Muçulmana. Tal como o cientista político alemão Matthias Kuntzel registrou em seu livro intitulado Islamic anti-Semitism and its Nazi Roots (“O anti-semitismo islâmico e suas raízes nazistas”), a Irmandade Muçulmana que gerou a Fatah da Organização de Libertação da Palestina (OLP), bem como a Al Qaeda, o Hamas e a Jihad Islâmica egípcia, deve muito de seu sucesso ideológico e de suas raízes pseudofilosóficas ao nazismo.
Nos idos de 1930, o mufti [líder e intérprete oficial da lei islâmica – N.T.] de Jerusalém, Amin el-Husseini, cortejou exatamente os nazistas. Em 1936, quando iniciou sua guerra de terror contra os yishuv (“assentamentos”) judaicos na Palestina governada por mandato britânico, Amin el-Husseini, por várias vezes, solicitou apoio financeiro aos nazistas, patrocínio esse que começou a chegar em 1937.
De 1936 a 1939, as tropas terroristas de Husseini assassinaram 415 judeus. Anos mais tarde, Husseini comentou que se não fosse o dinheiro nazista, sua investida violenta contra os assentamentos judeus teria sido derrotada em 1937. O movimento que ele liderava estava impregnado de nazismo. Seus homens cumprimentavam-se com saudações nazistas e os membros de seu movimento jovem ostentavam os uniformes da juventude nazista.
Husseini tinha relações de parentesco com o novo movimento da Irmandade Muçulmana, fundado pelo sogro de Ramadan, Hassan al-Banna, na década de 20. O impacto que sua guerra terrorista causou no movimento foi profundo. De uma lista com 800 membros em 1936, as fileiras da Irmandade cresceram em número para 200 mil membros oficiais nos idos de 1938, apoiados, talvez, por um número igual de simpatizantes ativos.
Recrutas do Hizb’allah (Partido de Alá) prestam juramento. Observe o gesto semelhanteà saudação nazista. 
Conforme Kuntzel demonstrou, a noção de uma violenta guerra santa ou jihad contra não-muçulmanos não fazia parte de nenhuma doutrina islâmica em vigor até a década de 30 e, segundo ele observou: “Sua cooperação para o advento de um novo anti-semitismo virulento está comprovada em termos bastante claros”. As gangues de Husseini que atuavam no Mandato Palestino foram efusivamente aplaudidas pela Irmandade Muçulmana no Egito, que mobilizou manifestações em massa portando slogans tais como: “Judeus, saiam do Egito e da Palestina” e “Morte aos judeus!”.
Para os nazistas, os judeus eram considerados a principal força que os impedia de atingir seu objetivo de dominar o mundo. Como Hitler expressou: “Vocês verão que precisaremos de pouco tempo para reorientar os conceitos e critérios do mundo inteiro pura e simplesmente pelo ataque ao judaísmo”. Em sua concepção, Hitler achava que, após destruir os judeus, o resto do mundo estaria a seus pés por causa dessa conquista. Ele declarou: “A luta pelo controle do mundo será travada exclusivamente entre alemães e judeus. O resto é fachada e ilusão”.
Husseini se tornou um efetivo agente nazista. Fomentou um golpe pró-nazista em Bagdá no ano de 1942 e fugiu em seguida para a Alemanha, onde passou o resto da guerra treinando uma tropa dejihadis composta de muçulmanos bósnios, exortando o mundo árabe a se levantar contra os Aliados, participando do Holocausto e planejando a construção de um campo de extermínio em Nablus, semelhante ao de Auschwitz, depois da [esperada] vitória alemã. Após a guerra, com ajuda francesa, ele conseguiu escapar para o Cairo, no Egito. Lá, Husseini foi recebido como herói de guerra.
Husseini se tornou um efetivo agente nazista. Fomentou um golpe pró-nazista em Bagdá no ano de 1942 e fugiu em seguida para a Alemanha, onde passou o resto da guerra treinando uma tropa de jihadiscomposta de muçulmanos bósnios, exortando o mundo árabe a se levantar contra os Aliados, participando do Holocausto e planejando a construção de um campo de extermínio em Nablus, semelhante ao de Auschwitz, depois da [esperada] vitória alemã. Na foto: o grão-mufti passa em revista tropas muçulmanas das SS. 
A idéia obcecada de Hitler de que os judeus eram a fonte de todos os males do mundo, ficou tão enraizada nas mentes nacionalistas árabe e islâmica, que passou a ser uma segunda índole.
Em 2002 na Alemanha, durante o julgamento de Mounir al-Moutassadeq, acusado de colaborar com os seqüestradores dos aviões nos atentados de 11 de setembro, testemunhas fizeram uma descrição da visão de mundo de Muhammad Atta, o líder dos terroristas naquele atentado. Uma das testemunhas declarou:
A [visão de mundo] de Atta baseava-se num modo de pensar nacional-socialista. Ele se convencera de que “os judeus” estão determinados a conquistar o domínio do mundo. Ele considerava a cidade de Nova York como o centro da comunidade judaica do mundo todo, esta que, em sua concepção, era o Inimigo Número Um.

A mesma guerra continua

À luz da fartura de documentação histórica acerca das raízes nazistas do fascismo islâmico, é absolutamente evidente que a cooperação dos nazistas com a Irmandade Muçulmana na construção e desenvolvimento do Centro Islâmico de Munique foi tudo, menos coincidência ou fato isolado.
Também não é surpresa nenhuma que o chefe da Autoridade Palestina (AP), Mahmoud Abbas, cujo antecessor, Yasser Arafat, era um seguidor de Husseini, tenha feito sua dissertação de doutorado para negar o Holocausto e justificar o nazismo.
A realidade disso é que, à semelhança dos nazistas, é impossível separar a busca ideológico-militar islâmica pelo domínio mundial de seu anti-semitismo genocida. Como no caso dos nazistas, são dois lados da mesma moeda. E, tal como aconteceu desde o momento da ascensão dos nazistas ao poder em 1933 até o fim da Segunda Guerra Mundial, os ingleses e, em grau menor, todavia crescente, os americanos, se recusaram a admitir que a guerra contra os judeus e Israel era a mesma guerra travada contra eles.
Existem motivos para as tentativas de separar o inseparável. A descoberta de que os responsáveis pelos atentados à bomba em Londres pertenciam à mais distinta classe de imigrantes da Inglaterra é prova de que, hoje em dia, o inimigo é produzido em casa. Um exemplo disso é o daquele grupo organizado anglo-paquistanês, ligado à Al-Qaeda e ao Hamas, que praticou o atentado suicida no Mike’s Place, na cidade de Tel-Aviv, em abril de 2003 e de Omar Sheikh, o inglês de origem paquistanesa ligado à Al-Qaeda que seqüestrou e assassinou o repórter Daniel Pearl do Wall Street Journal numa execução ao estilo nazista em janeiro de 2002.
Não é surpresa nenhuma que o chefe da Autoridade Palestina (AP), Mahmoud Abbas, cujo antecessor, Yasser Arafat, era um seguidor de Husseini, tenha feito sua dissertação de doutorado para negar o Holocausto e justificar o nazismo. 
Um dos desafios mais difíceis para uma sociedade democrática é enfrentar corajosamente a “quinta coluna”* que vive em seu meio. À parte disso, a grande verdade é que a economia global é movida a petróleo, o qual é controlado pelos mesmos poderes que se encontram na base da atual guerra contra Israel e a civilização ocidental.
É mais fácil engajar-se no partido dos que negam tais realidades do que lutar contra elas. Assim como os ingleses e franceses outrora responsabilizaram o empobrecimento e a humilhação [alemãs] resultantes do Tratado de Versalhes como a causa do anti-semitismo e espírito belicoso alemão na década de 30, atualmente os ingleses, à semelhança de seus aliados europeus e de grande parte da sociedade americana, consideram que as causas do anti-semitismo e das aspirações árabes e islâmicas de dominar o mundo são a pobreza, resultante da aparente humilhação de estarem nas mãos dos imperialistas ocidentais, bem como o estabelecimento do Estado de Israel e [as ações para garantir] sua contínua viabilidade.
O Estado de Israel tem o dever (negligenciado em grande parte pelas próprias autoridades israelenses no atual momento) de chamar a atenção do resto do mundo para essa realidade inconveniente. A responsabilidade e o dever de todos os que prezam a liberdade e o direito de viver sem medo é admitir tal realidade, apesar de sua inconveniência. Recusar-se a admiti-la não é uma mera questão de covardia. É a receita do suicídio. (Caroline Glick, www.carolineglick.com - extraído de Israel My Glory - http://www.beth-shalom.com.br)
* Um grupo de pessoas, dentro de determinado país, que é simpatizante do inimigo ou que lhe oferece ajuda em secreto. A expressão provém de Emílio Mola, um general nacionalista espanhol, que durante a Guerra Civil Espanhola declarou que marchava para Madri com quatro colunas de combatentes e que havia uma quinta coluna de simpatizantes e agentes dentro daquela cidade.
Publicado anteriormente na revista Notícias de Israel, setembro de 2006.

AS RAZÕES INSANAS DO HAMAS PARA JUSTIFICAR SEU ATAQUE COVARDES: COISA DE MENTES DOENTIAS E IDIOTAS!!!

  Mesquita de Al-Aqsa e Monte do Templo O motivo alegado pelo Hamas para o ataque brutal a Israel no último sábado está relacionado à mesqui...