sexta-feira, 30 de julho de 2010

SOBRE O VÍDEO “LATINO GOSPEL”
E O CD “GOSPEL” DA BANDA CALIPSO
Pr. Sérgio Aparecido Dias

O vídeo “Latino Gospel”, publicado no Youtube e divulgado amplamente na Internet, deixou de ser hilário e já ultrapassou as barreiras do bizarro! Na verdade, é um testemunho vivo e claro do que representa em realidade o Neopentecostalismo. Se isso é "avivamento", não é promovido pelo Espírito Santo, com certeza absoluta!!! Essa performance do "latrino" tem mais a ver com a "irmandade" do 'sêo' Perú (da extinta Escolinha do Professor Raimundo). Se for brincadeira, é de muito mau gosto. Mas se ele está fazendo uma paródia, então está corretíssimo, infelizmente devo reconhecer! Porque é nesse ponto justamente que se encontra o que eles chamam de "mover do espírito".  Concordo plenamente, pode ser sim um mover do "espírito"; mas não é - definitivamente não é - o mover do Espírito Santo.
O Espírito Santo leva o crente convertido e nascido de novo para as regiões celestiais em Cristo, para o louvor perfeito e digno, para o uso de ritmos, instrumentos e gêneros musicais com equilíbrio e bom senso, que não transformem o culto cristão em bagunça. Jamais o Espírito Santo levará a Igreja a transformar o templo em discotecas, plataforma de desfiles sensuais, palco de show de palhaços, teatro de patéticos e pseudos atores, ringue de luta livre e artes marciais, balcão de mercadores e exploradores da crendice e da superstição.
O cantor Latino (a quem chamei linhas atrás de 'latrino') teve essa performance de gay gospel, em virtude do gosto atual da legião "gospeira". Por isso é que ele proporcionou essa esdrúxula apresentação latrina, pois sabia que teria os aplausos de milhares de "evangélicos" neopentecostais "gospentos". Afinal, ele é um artista, vive da música! E descobriu o filão de ouro do mundo "gospel". Como todos sabem, logo vai aparecer no mercado o CD "gospel" da banda Calipso. Dá pra imaginar a Joelma guinchando o santo nome de Jesus, requebrando-se toda e mostrando as suas pernas desnudas, sua dança sensual e sua voz rascante, ao gosto dos seus fãs forrozeiros. Nada contra que ela tenha o seu público, cante o seu estilo e execute a sua dança, que, aliás, lhe deram fama. Mas que não me venha com a conversa mole que se "converteu" e que vai usar agora todos os seus atributos de performance, para louvar a Deus e "pregar" o "evangelho"! Isso eu não engulo não!!! Prefiro cuspir pra bem longe toda essa "gosparada"! Chega! Já estou mais que enojado com toda essa “gospice”!!!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

As loucuras de Renê Terra Nova, o papa gospel


Danilo Fernandes &
Hermes Fernandes


A WEB cristã se escandalizou com o último delírio de Renê Terra Nova. Cercado de pompa e circunstância o já apóstolo da visão celular foi proclamado patriarca por vários líderes – ligados ao Ministério Internacional da Restauração – dando conta que a sua “unção” é a mesma dada por Deus a Abraão, o que pode ser conferido em seu próprio site (1).

Esta unção foi inicialmente referendada em um “ato profético” realizado no final de 2009 por Morris Cerrullo (2). Desde então, Terra Nova deixou de assinar “apóstolo” e passou a se auto proclamar PAIpóstolo e, agora, patriarca. Ou seja: Temos um Papa Gospel!

Genizah faz uma radiografia do movimento celular brasileiro, em especial o MIR. Apresenta os meandros e técnicas de captação de membros, refuta as doutrinas espúrias do modelo dos 12 e defende a tese de que, por trás das práticas de idolatria geográfica e das mudanças na hierarquia eclesiástica, não há tão somente vaidade ou ignorância bíblica, mas a montagem de um arcabouço de gestão. 

Tal estrutura, em conjunto com o dogma da infalibilidade patriarcal, estabelecido recentemente por Terra Nova, e as campanhas de HONRA e FIDELIDADE ao “pai da visão”, garantem o controle financeiro e político sobre a dispersa, mas imensa estrutura da nação celular nacional. 




O movimento G12 tem sido acusado de práticas absolutamente anti-bíblicas, em especial, função dos ventos de doutrina e modismos criados a partir de meras ilustrações vetero-testamentárias retiradas de seu contexto.

Contudo, antes de prosseguir, gostaríamos de fazer dois parênteses:

(1) Percebam que não generalizamos a crítica ao modelo ou as pessoas envolvidas, mas às práticas perniciosas vistas em alguns movimentos neste formato.

(2) Que fique claro que o foco da nossa crítica à estrutura celular não é em função da existência de grupos pequenos, ao contrário. Reconhecemos a importância de uma congregação baseada em grupos pequenos.

Entretanto, entendemos que os grupos pequenos são apenas satélites, não se pode transferir para as células a condução do discipulado e as bases doutrinárias da congregação. A nós, preocupa ver pessoas despreparadas assumindo um papel de liderança espiritual e doutrinária que caberia somente a um líder preparado, pastor aprovado e avaliado por anciões, como ocorre em uma congregação tradicional onde é dado o tempo necessário à formação de um líder de pessoas.

Diferentemente de um grupo pequeno de uma congregação tradicional, cujos objetivos são aumentar a comunhão dos membros, fortalecer os irmãos na fé, acompanhar neófitos e encorajar o estudo da Palavra; a estrutura celular assume papeis que caberiam às lideranças preparadas e o fazem no intuito primeiro de crescimento, não de fundamentação.

Sem a devida formação, ficam as células e seus líderes sujeitos a todo vento de doutrina, não são tendas fundadas na rocha, mas grupos frágeis emocionalmente dependentes de experiências sensoriais vividas em congressos e encontros periódicos, onde a sã doutrina passa longe. Ou seja, são cegos guiando outros cegos.

Muitas igrejas saudáveis, ao aderirem ao tal “movimento”, acabaram divididas, comprovando que as células produzidas tornaram-se potencialmente cancerígenas.

No Brasil, não são poucas as ocorrências de claro sincretismo com práticas ocultistas, numerologia, candomblé e outras práticas disfarçadas sob uma “nomenclatura” pretensamente bíblica, mas que não encontra respaldo na Palavra e provoca um verdadeiro abismo entre suas práticas bizarras e a sã doutrina.

Dados a realizar atos proféticos em profusão, destes que demarcam território com urina, atiram pétalas de rosas ungidas de helicóptero, ou realizam performances teatrais que lembram aquelas vistas em filmes de Hollywood simulando cortes de reis da antiguidade, os g12zistas são reconhecidos rapidamente pelo seu linguajar peculiar.

Seus encontros são famosos pelo uso de diversas práticas e jogos psicológicos envolvendo exposição humilhante dos novos participantes a técnicas de lavagem cerebral visando desestabilizá-los e torná-los susceptíveis ao processo de adesão ao grupo, tudo realizado em isolamento, horários maçantes e clima de constante pressão emocional.

Há muito material tratando destes aspectos de alguns movimentos de visão celular e de suas heresias. Nosso objetivo neste artigo é tratar de certos aspectos organizacionais do movimento no Brasil e defender a tese de que certas práticas, incluindo as recentes mudanças na hierarquia eclesiástica evangélica não têm base doutrinária (e nem mesmo são atos apenas de vaidade, como o supracitado caso do “patriarca”), mas são, simplesmente, a implantação de instrumentos de gestão financeira e política.

E tome encontros! E tome penas nos cocares dos caciques!

Quem vê filme de bang-bang sabe que quanto mais pena tem o índio no cocar, mas ele manda na tribo. Com uma estrutura que cria células (e caciques de células) em alta velocidade, botar ordem nesta tribo não é fácil. Mais do que isto, ao contrário dos grandes líderes de denominações com estrutura tradicional, o cacique manda-chuva da visão celular não conta com a mesma facilidade de arrecadação financeira e, função da distância das bases, fica mais sujeito ao sabor das disputas políticas e dos motins dos pequenos caciques.

Atos proféticos são a "alegria" dos encontros. Este aqui era para São Jorge, risos. 

Com tantos índios de cocar e muito dinheiro circulando – veja que a arrecadação é alta, a doutrina é fundamentada na teologia da prosperidade e não há os custos tradicionais com obras, luz, aluguel, obreiros, etc. das congregações tradicionais – a gestão política é um caminhar no fio de navalha e gestão financeira... bem; tome taxa de evento ungido!

Congresso disto, encontro daquilo, caravana sabe-lá-pra-onde, esta é forma dos escalões superiores cobrarem das células a sua receita. Crescendo ao ritmo daqueles esquemas de pirâmides, cada encontro local, da região, da cidade, estado, nacional, internacional, vai ficando cada vez mais “tremendo” e enchendo os bolsos do cacique com mais pena.


Ninguém quer ser servo! Torpe ganância!

Bem disse Pedro, que embora apóstolo com pedigree, contentava-se em ser chamado “presbítero”: “Por ganância farão de vós negócio, com palavras fingidas. Para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme” (2 Pe.2:3). Não quero estar por perto quando o juízo de Deus descer arretado no lombo desses pseudo-qualquer-coisa.

Que bom seria se os pastores que se colocam sob sua "cobertura" atentassem para as palavras de Pedro, e percebessem a encrenca na qual estão se metendo. Se ainda há alguns sinceros, entre os milhares de ávidos por títulos e lucros, é a eles que o apóstolo endereça sua advertência: “Apascentai o rebanho de Deus que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente, não por torpe ganância, mas de boa vontade; não como dominadores dos que vos foram confiados, mas servindo de exemplo ao rebanho” (1 Pe.5:2-3).


Logo o leitor começa a perceber que a criação e distribuição de honrarias e títulos hierárquicos são estratégias necessárias a manutenção da ordem nesta nação. A FIDELIDADE é um dogma! E como a palavra HONRA é repetida nos discursos de Renê Terra Nova. Ser “legítimo” é ser aprovado pelo cacique e, a este, se deve fidelidade. A “honra” é dada ao fiel e ao pai da visão. O que ninguém consegue explicar é a razão pela qual o auto-aclamado patriarca se esquece de dar honra ao verdadeiro idealizador do modelo gedozista, o colombiano Cesar Castellanos, de quem, após aprender o pulo do gato, veio a separar-se em Março de 2005. O princípio protestante de que TODA HONRA e TODA a Glória devam ser atribuídas exclusivamente a Cristo, não faz parte do discurso de Terra Nova:

Filhos, os nossos Congressos estão crescendo na maturidade e adesão de novas lideranças. Estamos vivendo momentos singulares, pois a Visão chegou em um nível de consolidação que está atraindo os novos Filhos e os Filhos Legítimos estão mais sedimentados no propósito que antes.

Vamos consolidar com saúde os novatos, mantendo o testemunho da Honra ao nosso Líder. [...] Quero deixar claro aos Fiéis discípulos, Filhos Legítimos, possuidores do DNA da Honra que são de uma linhagem inegociável, que meu coração está pleno de alegria, pois tenho visto a Mão do Poderoso Deus nos dirigindo para coisas maiores. Tenho conhecido uma demanda de fidelidade em discípulos que jamais esperava que Deus fosse nos agraciar com tamanha medida.

A fim de assegurar para si o controle da nação e evitar a rebeldia de líderes regionais, o que já ocorreu diversas vezes, os líderes tomaram para si a aprovação dos líderes locais e o senhor Terra Nova tratou de, reiteradamente, conceder novos títulos aos líderes regionais, organizando macro e micro áreas de influência, o que o levou a conceder no ano passado o título de apóstolo aos líderes regionais, dando um upgrade no topo da hierarquia evangélica nacional, criando para si, a principio, o título de PAIpóstolo (o pai dos apóstolos) e, não lhe parecendo bastante, arvora para si o título ainda mais eloqüente: Patriarca, tal qual Abraão.


A infabilidade do patriarca

De que vale um título de patriarca sem todo o poder que este pode oferecer? O patriarca da igreja católica, o papa, conta com o dogma da infalibilidade que afirma ser o mesmo, em comunhão com o Sagrado Magistério, quando delibera e define solenemente algo em matéria de fé ou moral, ex cathedra, estar sempre correto. Pois não é que o senhor Renê Terra Nova defende para si o mesmo poder, veja o que disse em seu site:
Na Palavra principal desta manhã, o Apóstolo Renê Terra Nova falou sobre a responsabilidade que o líder da Visão Celular tem em preservar a identidade do Grande Eu Sou. Lembrou que o nome de uma pessoa é o bom tesouro que deve ser preservado. Para isso, no entanto, o líder deve em primeiro lugar conhecer a identidade do Grande Eu Sou, que fará toda diferença na sua vida, deixando de lado a exaltação pessoal. “Nunca um líder deve questionar a identidade do Grande Eu Sou. Todos os que fizeram isso, acabaram provando a morte física e espiritual, com o exemplo de Faraó, no Egito”.


Em segundo lugar, lembrou o Ap. Renê Terra Nova, o líder deve preservar a identidade do seu líder. Ele nunca deve questionar a identidade de seu mentor, a identidade de sua liderança. No dia em que João Batista fez isso, perdeu a cabeça. Ele que havia preparado o caminho de Jesus, que era primo de Jesus, mas que perdeu o legado da identidade de Jesus, quando entrou na rota da suspeita da identidade de seu líder. “Herodes questionou a identidade de Jesus e foi comido por bichos. João Batista questionou a identidade de seu líder Jesus e por isso perdeu a cabeça. Todo aquele que duvida da identidade do líder perde a legitimidade e o legado da liderança de Jesus”, disse o Apóstolo.



Que bela exejegue! Alguém já ouviu tamanho absurdo relativo ao profeta João Batista? O que o levou a perder a cabeça foi sua fidelidade para com o exercício de sua chamada, não negociando com a verdade.

Idolatria Geográfica


Encarrapitado no extremo norte do país, Terra Nova sabe que são limitadas as oportunidades de seu rebanho disperso visitar seu luxuoso templo em Manaus, a geografia não ajuda. Apesar disto, realiza ali alguns encontros cercados de meandros faraônicos e usa de forte pressão sobre os seus líderes regionais para trazer membros para asfanfarras gospel.


Mas são as viagens proféticas as grandes receitas do grande líder, que reciclou diversas festas do judaísmo vetero-testamentário e, mesmo do atual, de maneira a encher a “embaixada da visão” em Israel, para alegria dos vendedores de badulaques da baixa Jerusalém...


Comemorar Purim, Festa dos Tabernáculos, ano-novo judaico, Chanucá, etc. pode até parecer doutrina judaizante da parte deste senhor, e é. Mas o propósito maior é reunir o seu rebanho disperso para ouvir de “sua boca ungida de patriarca” a última visão dada por “deus” ao iluminado e garantir uma receita forte nas comissões das caravanas e nas ofertas alçadas em profetadas memoráveis. Quem participou destes encontros sabe que e melhor fazer o free-shop na Ida, pois na volta não vai sobrar nem para o táxi...

Ei, você ai! Me dá uma oferta ai! Me dá uma oferta ai!

Será que o untado patriarca jamais leu Gálatas? Nunca lhe disseram que a Jerusalém atual é escrava juntamente com seus filhos, e que a Jerusalém que é de cima, da qual somos filhos, é livre? (Gl.4:25-26). Se ele não sabe disso, não serve para liderar. Se sabe, mas prefere manter o povo na ignorância, servindo-se da mesma, ele não presta nem pra ser cristão.

Percebam que estes encontros são necessidades vitais na gestão do negócio, contudo se não há o contexto mágico / espiritual da idolatria geográfica é muito mais difícil forçar uma adesão em massa. Sendo assim, práticas de “tomada de território para Jesus” e atos proféticos dependentes da energia dos locais “santos” são fundamentais para o alimento infantil dos membros deste grupo. (1Co 13:11)

São viagens a Israel, Jordânia, Egito, Coréia (Vai saber o porquê!) e, a cada ano, uma visão nova dada pelo patriarca. E tome sacolinha subindo com ofertas da base para o topo da pirâmide da nação em ritmo acelerado!

Costuram o véu que Cristo rasgou! Sacerdotes, arcas, shofares e outras palhaçadas!


O acarajé de Jesus

A última tacada estratégica do Sr. Terra Nova foi estabelecer no Brasil um centro de peregrinação, mais viável econômica e logisticamente função de uma nação continental. Para tanto, era necessário criar uma falácia espiritual capaz de sustentar o engodo profético.


Neste intuito, há três anos Terra Nova colocou 800 “profeteiros” em escunas e redescobriu o Brasil em Porto Seguro, tomando posse espiritual no país para a visão celular: Uma bela conversa fiada que cria a atmosfera espiritual perfeita para a “Sião” brasileira, que não por acaso, é um destino: (1) central, (2) com super estrutura hoteleira – normalmente pouco ocupada na época do evento de Renê; e (3) conta com a milha aérea mais barata do país, função da profusão de vôos charter. Resumo da Ópera Gospel: Ali a “visão” criou uma espécie de PARINTINS GOSPEL, que a cada ano vem crescendo em gigantismo e bizarrice.


O apóstolo colabora com a mancha de óleo do golfo e unge o mar da Bahia para que não falte atum em óleo nos supermercados da nação.

Porto “Sião” Seguro, um evento feito na medida para atender a todo bolso da visão celular e garantir uma arrecadação milionária aos líderes, veja trecho da carta de Terra Nova sobre o assunto:

O que nos fortalecerá para esse êxito é a FIDELIDADE dos nossos Líderes, que são nossos representantes e que deverão, no ofício do chamado, fazer as convocações regionais ou ministrar nos Congressos acerca de Sião e da nossa aliança. Isso honrará o BRASIL como nação que visita e impacta Israel dentro do território, como equipes e não como isolados, pois a força de uma conquista é a UNIDADE.


Bem, também estamos esperando as inscrições para Porto Seguro, pois sabemos que neste ano de 2010 haverá uma explosão de fiéis que estarão dentro do nosso território profético, selando o melhor momento da História da Nação, a consolidação da Conquista da Terra. Não posso imaginar a hora deste momento histórico, pois foi gerado com muita guerra e Deus estará nos honrando de forma Sobrenatural. É CHEGADO O REINO DE DEUS NA NOSSA NAÇÃO.

Temos, portanto, as comissões de passagens, hospedagem, venda quinquilharias e os ingressos das festas que são caríssimos. Mas não fica ai. Há sempre uma unção nova a ser vendida aos participantes. No vídeo humorístico a seguir, vemos a unção da MULTIPLICAÇÃO que foi vendido por “milzinho” e jogada ao povo, como Chacrinha fazia com bacalhau...



E pensar que o próprio Senhor Jesus, ainda antes de sua derradeira ida a Jerusalém (quando se encontrou com a mulher samaritana no poço de Jacó), decretou o fim das peregrinações a templos e “locais sagrados” objetivando cumprir obrigações religiosas ou para “estar” com Deus (Jo.4:21-24).

Não temos nada contra viagens de cunho cultural a Israel e outros locais. É mesmo especial poder visitar os locais onde acontecimentos tão marcantes ocorreram. Contudo, não é esta a prática da “visão”, mas os atos proféticos, a idolatria geográfica, a insanidade que costura o Véu que Jesus rasgou e ressuscita os sacerdotes do templo e seus vendilhões, até mesmo onde nunca existiram, como nas paradisíacas praias da Bahia.
Dono de uma unção tão especial que o faz representante do “Eterno” na terra e o tem permitido conversar até com o próprio demônio (3), como o próprio afirma em matéria listada a seguir, Renê Terra Nova se consolida como o líder inquestionável de um movimento que, a cada dia, se separa mais e mais do cristianismo enquanto realiza um dos maiores estragos já feitos na Igreja Brasileira. Um homem que hoje assina sua cartas aos “filhos” assim:

PAItriarca, 24 horas gerando a Visão e avivamento no espírito. Shalom!


Podem esperar. A coisa não fica por ai! Enquanto houver cego o Terra Nova vai deitar e rolar!




Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2010/07/as-loucuras-de-rene-terra-nova-o-papa.html#ixzz0v5Asetos
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sexta-feira, 16 de julho de 2010

Que avivamento é esse?

Teologia Narrativa, Teologia Quântica, Ortodoxia Generosa... É extensa a lista de ensinos estranhos que tem invadido a Igreja brasileira nos últimos anos e pode transformar o crescimento evangélico em uma estatística vazia


“Peça! Qualquer coisa que você quiser. Por exemplo, a sua casa própria. Mas não de qualquer jeito. Antes, pense como você a quer. Imagine-a como um sobrado no estilo casarão, pintada de branco, com janelas de madeira e um lindo jardim com rosas, margaridas e uma árvore frondosa, sob a qual é possível descansar deitado no verde gramado.” O pensamento pode não ter durado mais do que os 15 segundos que você levou para chegar até aqui. Mas certamente terá efeito duradouro. E quem garante isso não são os gurus do pensamento positivo. Na verdade, o que você acabou de ler acima é uma pregação que já pode ser ouvida nos púlpitos de muitas igrejas evangélicas brasileiras. Cada vez mais, ensinos e teorias tão diversificados quanto contrários à chamada ortodoxia – a teologia mais conservadora – mudam a cara do cristianismo brasileiro. Como a “visualização”, em que a pessoa projeta em sua mente aquilo que quer, essas doutrinas entram com extrema sutileza para satisfazer necessidades temporais. Em geral, estão intimamente ligadas a teorias contemporâneas, modernas e pós-modernas. O nome que recebem dentro das faculdades teológicas e templos, espelha bem a mistura: Teologia Narrativa, Teísmo Aberto, Teologia da Esperança, Ortodoxia Generosa, Teologia Quântica, Evangelho da Auto-ajuda. Enquanto seus defensores exaltam suas virtudes, afirmando tratar-se de uma renovação na Igreja, diversos especialistas alertam: realmente a religião, depois desses ensinos, não será mais a mesma. Mas isso, porque está se distanciando do cristianismo bíblico e rumando para a heresia.

Nessa caminhada, um dos casos mais emblemáticos é o do pensamento positivo. A fórmula simples - “pense, acredite, receba” -, apresentada no livro O Segredo pela australiana Rhonda Byrne, já conseguiu convencer multidões mundo afora de que é possível conseguir a cura de doenças, a realização de grandes paixões e adquirir jóias e fortuna como num passe de mágica. “No momento em que você deseja alguma coisa, e acredita, e sabe que já a tem no invisível, o Universo inteiro se move para deixá-la visível”, defende a própria Rhonda, que alega ter redescoberto essa “verdade” milenar junto a sábios, filósofos, cientistas e gente de sucesso. A febre causada pelo tal segredo é tamanha que mais de 2 milhões de cópias em DVD e outros 13 milhões de livros foram vendidos no mundo todo.

Rhonda transformou-se no exemplo máximo da fórmula, sendo apontada como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista Time e amealhando uma fortuna estimada em US$ 50 milhões. Não é um caso isolado. Com roupagem científica e nome pomposo, a “lei da atração” hoje é divulgada por nomes como Esther Hicks, Michael Losier, Deepak Chopra em livros e filmes com nomes sugestivos do tipo Quem Somos Nós?.

Tolice ou não, a questão é que, diante de tamanho sucesso, muitos cristãos se perguntam como algo assim não foi registrado nas páginas da Bíblia. E a surpresa maior vem ao encontrar teólogos que garantem que esse mistério divulgado por Rhonda Byrne e companhia não é tão antigo nem secreto. Pelo contrário, sempre esteve nas Escrituras. Só que agora ganhou nome: Teologia Quântica. “A visualização encontra paralelo na Bíblia quando Jesus manda pedirmos em seu nome e crermos que já o temos recebido. A grande diferença é que os proponentes do pensamento positivo afirmam que todos podem ter tudo que quiserem – felicidade, riqueza, saúde. Mas esquecem de algo essencial: se isso é da vontade de Deus”, explica o pastor Ed Gungor, em seu livro Muito Além do Segredo.

Mas talvez a diferença não seja tão grande como pareça. O recurso à tradição cristã é algo comum na auto-ajuda. Um dos “clássicos” do gênero, O Poder do Pensamento Positivo, de 1952, foi escrito por um pastor metodista, Norman Vincent Peale. No livro, Peale faz uma relação direta entre fé e prosperidade, com direito a outras tantas máximas da Bíblia como “se Deus é por nós, quem será contra nós?”, extraída da Carta aos Romanos. Já O Segredo é mais parcimonioso na citação das Escrituras, mas confunde-se com a Teologia Quântica quando tenta dar um verniz científico a suas proposições. Ambos são inspirados em teorias contemporâneas, como os estudos da Física Quântica. Segundo os cientistas, partículas subatômicas como os elétrons podem se apresentar tanto como ondas de energia como objetos muito pequenos. Depende do observador. Já seus movimentos são imprevisíveis: ele pode aparecer em um momento num lugar e no outro estar no lado oposto. Da mesma forma é o homem, que recebe de Deus o livre-arbítrio e a capacidade de mudar os projetos divinos pela oração.

No afã de justificar suas posições, há até quem cite uma das mais famosas ilustrações da Teoria do Caos, segundo a qual uma borboleta que bate as asas no Japão pode causar, numa sucessão de eventos, um tornado no Brasil. Esse seria o efeito de uma oração feita com fé, ainda que pequena como um grão de mostarda. “Infelizmente, esse tipo de coisa é um grande erro cada vez mais enraizado nas igrejas. Os princípios são os mesmos do pensamento positivo, só muda o fornecedor que, em vez de ser o Universo, passa a ser Deus”, analisa Moisés Olímpio Ferreira, professor do Seminário Batista Nacional e do Instituto Betel de Ensino Superior (Ibes).

Para muitas igrejas que já se adaptaram a preceitos da Teologia da Prosperidade e à confissão positiva – segundo os quais o fiel deve determinar ou “profetizar” sua benção –, esse tipo de ensino cai como uma luva. “Não dá para tratar como se fosse restrito a uma corrente doutrinária. Esse pensamento religioso espelha o mundo em que vivemos e, de maneira sutil, afeta denominações tradicionais, pentecostais e neopentecostais. Deus se tornou o cumpridor de nossos desejos e o púlpito um manual de auto-ajuda para ser feliz sem sofrimento”, observa Ferreira, antes de complementar: “Hoje, a preocupação da Igreja não deve ser tanto com a santidade, mas com a sanidade daquilo que está pregando e ensinando”.

Novas e velhas heresias – Em mais de 20 séculos de história, a doutrina cristã sempre conviveu com as heresias, aqueles ensinos contrários a outros cujas origens remontariam ao próprio Jesus e seus apóstolos. Nos dois primeiros séculos, os gnósticos também tomavam a filosofia emprestada para ensinar que a matéria é má e negar a encarnação de Cristo, provocando muitas divisões entre os crentes. O sabelianismo surgido no século 3 é outra doutrina que causou confusão durante muito tempo ao afirmar que o Pai, o Filho e o Espírito Santo eram apenas aspectos distintos de uma única pessoa. No século 4, foi a vez do arianismo dizer que Jesus era apenas uma criatura um pouco superior feita por Deus. Mais um tempo depois e o pelagianismo começou a propagar a tese de que o homem nasce neutro, sem justiça ou pecado, e que são seus esforços que determinarão para onde irá. A graça de Deus facilita a difícil tarefa da salvação.

Nunca, no entanto, houve tamanha profusão de ensinos heterodoxos de uma só vez, como na atualidade. Detalhe: a maioria divulgada de forma sutil, diluída em sensações e experiências. Velhas idéias como as gnósticas ressuscitaram devido à descoberta de textos antigos como O Evangelho de Judas e a romances pseudo-históricos como O Código Da Vinci. Somaram-se a outras como a do Teísmo Aberto, que ganhou nova roupagem. Apesar de ser um fenômeno com mais de três décadas, no Brasil alguns desses ensinos se tornaram mais populares depois do tsunami que devastou a Indonésia no final de 2004.

Na ocasião, blogs de autores cristãos na Internet passaram a fomentar o debate: como um Deus amoroso permite a morte violenta de tanta gente? Para explicar a diferença entre esse atributo e o mundo real, a resposta encontrada foi que não é que Deus não queira salvar as pessoas, mas não pode. Apesar de ser todo-poderoso, ele criou o ser humano com liberdade. Para preservar isso, voluntariamente limita seu conhecimento do futuro, o que o impede de saber se alguns eventos vão acontecer.

Em parte, ensinos desse tipo são uma reação ao determinismo e ao controle enfatizados ao extremo pelas grandes denominações protestantes. Surgido no final da década passada, o movimento conhecido como Igreja Emergente é talvez um dos mais representativos desse novo momento do cristianismo. Insatisfeitos com sua vida espiritual e cansados do controle, estrutura e tradição das denominações tradicionais, grupos passaram a se reunir em casas, restaurantes e cafés nos Estados Unidos buscando nessas comunidades novas formas de espiritualidade. Uma de suas principais peculiaridades é buscar a união em torno de ações e características apreciadas por todos nas diversas correntes, como pode ser visto em obras como Uma Ortodoxia Generosa, do pastor Brian McLaren.

“O que houve foi uma reação à direita cristã conservadora nos Estados Unidos. Porém, uma reação que vai contra a própria fé e não contra os abusos e erros cometidos. Como o Brasil tem tradição em assimilar rapidamente o que vem de fora, uma cultura da imitação, diversas lideranças têm incorporado às suas convicções o ideário da esquerda cristã dos EUA e de Europa”, explica o pastor e professor Paulo Romeiro, do Departamento de Pós-Graduação em Ciências da Religião da Universidade Mackenzie, em São Paulo. São essas idéias que trazem a nova onda de liberalismo teológico. “Nem tudo é devido ao neopentecostalismo. O triunfalismo neopentecostal não consegue viver sem um Deus onipresente. Apresenta falhas de interpretação, mas não duvida da Bíblia”, completa ele.

Na Igreja brasileira, porém, não são apenas as novas teologias que ganham espaço. Os modismos, quase sempre carregados de ensinos estranhos, aparecem em profusão. Engana-se quem pensa em batalha espiritual ou no movimento G12 com suas variações da cura interior e a suspeitíssima regressão psicológica, como as últimas novidades teológicas por aqui. “A indústria do entretenimento é muito forte na Igreja. Algo bem típico é a invasão dos festejos juninos nesses últimos anos. Diversas igrejas já fazem o seu arraial de Jesus. A sociedade não comemora datas bíblicas, mas a Igreja comemora as datas da sociedade, inclusive as religiosas”, observa Romeiro.

A área musical é outra que enfrenta dificuldades com modismos. Se um bem ensaiado grupo de coreografia durante os momentos de adoração pode elevar a espiritualidade do público, sua repetição durante todo o culto causa distração e afasta a pessoa da mensagem. A invasão dos corinhos, que na maior parte das igrejas pentecostais e neopentecostais substituíram os hinos por canções com longas e pasteurizadas repetições, também é muito criticada. Sem falar no messianismo de algumas lideranças evangélicas, quase adoradas pelos fiéis, e na sempre problemática questão financeira. “Se houvesse algum modo de tirar o dinheiro da história, acredito que muitas igrejas simplesmente deixariam de existir”, diz Paulo Romeiro, acrescentando que falar sobre sofrimento, renúncia e mundanismo passou a incomodar os protestantes. “Sabemos reunir muita gente em eventos, mas não conseguimos reunir mais as pessoas ao redor da cruz. Costumo dizer que o problema do Brasil não é se curvar a Baal, mas a Mamon, o deus que simboliza as riquezas”.

Crescimento qualitativo ou quantitativo? – Nunca houve um crescimento tão expressivo dos evangélicos no Brasil como o que se observa no presente. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há pouco mais de 20 anos, quase 90% da população do país se dizia católica. Os protestantes eram inexpressivos. Na virada do século, o número de crentes já havia crescido consideravelmente e representava 16% dos brasileiros. Atualmente, segundo pesquisa do Instituto Datafolha, os evangélicos já chegam a 22% ou 40 milhões de pessoas. Desses, a grande maioria são pentecostais, com uma prática religiosa focada nos problemas do dia-a-dia e um forte proselitismo.

O número de evangélicos é ainda mais expressivo se consideradas apenas as periferias das grandes cidades, locais onde há mais pobreza e segregação racial. Nesses bolsões, 29% dos habitantes se declaram evangélicos, contra 55% que afirmam ser católicos. Se confirmados outros dados, dessa vez da fundação norte-americana Pew Forum, de que 45% dos pentecostais brasileiros se converteram a partir do catolicismo, a previsão é de que em menos de vinte anos, a maior parte do povo brasileiro seja evangélico. Por conta desses números, muita gente não duvida em afirmar que o Brasil passa por um grande avivamento.

Será? “Estão distorcendo e banalizando o significado de avivamento. Na história, os avivamentos sempre trouxeram mudanças para a sociedade, como diminuição da violência e da corrupção. Não vemos isso no Brasil. Aqui, a influência evangélica na sociedade ainda é muito pequena. Temos um crescimento numérico, mas hoje vejo que o mundo tem influenciado mais algumas igrejas do que elas, o mundo”, aponta o pastor e jornalista assembleiano Silas Daniel, autor do livro A Sedução das Novas Teologias (Cpad), no qual critica os novos ensinos que estão entrando nas igrejas.

Mesmo que ainda não tenham chegado ao conhecimento do grande público, casos de igrejas e lideranças que adotam os modismos e novas teologias começam a preocupar os especialistas ouvidos por ECLÉSIA. “Há muitas aberrações doutrinárias e comportamentais que estão ocorrendo no meio evangélico. A qualidade da vida espiritual do brasileiro, em geral, não é boa. E onde está o problema? Basicamente na falta de ensino mais consistente da Palavra. Lideranças mal preparadas levam a rebanhos sem direção correta. Somos fortes para evangelizar, mas fracos para formar discípulos”, acredita Daniel.

Há pouco tempo, quando se falava em heresia, era quase automático se pensar em denominações que não seguiam a ortodoxia evangélica. Mórmons e Testemunhas de Jeová eram taxados como “seitas”. Doutrinas como a mariolatria – adoração a Maria -, a reencarnação e datas marcadas para a volta de Cristo eram automaticamente combatidas como grandes desvios. Os tempos mudaram. Com uma Igreja fraca em termos doutrinários e poderosa em marketing, está cada vez mais complicado dizer de onde vem o erro. “Existem desvios em toda parte, mesmo em denominações mais tradicionais há segmentos inteiros contaminados. Arrisco dizer que quase todas as igrejas estão infiltradas com doutrinas estranhas”, adverte Paulo Romeiro.

Relativismo, pluralismo e hedonismo são formas de pensar da sociedade atual. Mas se o mundo realmente entrou na Igreja ao combater as verdades absolutas, impor o ecumenismo às custas da fé e incentivar a satisfação das necessidades pessoais, como a busca de enriquecimento sem sofrimentos, o que acontecerá com o cristianismo brasileiro? É difícil dizer, mas dificilmente acabará como acreditam os ateus. Porém, aquele levantado para salgar a Terra e iluminar o mundo também não será mais um grande movimento de massa. E, tomara, não se torne como em muitos países do mundo, que se dizem evangélicos, mas que precisam mesmo ser novamente evangelizados.


Quadro: Teologia Narrativa
Como ler e ainda interpretar a Bíblia são questões que dividem a humanidade há séculos. Além de ser uma obra literária com belas lições morais e um conjunto de histórias edificantes, ela também é normativa, ou seja, traz doutrinas imutáveis porque é a Palavra de Deus revelada? A questão pode parecer óbvia para muita gente, mas ultimamente vem sendo o motivo de acirrados debates. Em grande parte, por causa da polêmica Teologia Narrativa, que propõe que o livro sagrado não deve ser entendido como uma grande doutrina com sentido único, mas como uma narrativa devocional, que pode ser lida e interpretada sem maiores preocupações com regras hermenêuticas estabelecidas pelos mais conservadores.
Inspirada na filosofia desconstrutivista surgida na França dos anos 1960, a Teologia Narrativa defende que a Escritura não é um código de consulta de verdades morais e eternas, mas a narrativa dinâmica de Deus. Seus principais defensores, o batista Hans Frei e o católico William Baush, evitam em suas obras conceitos que normalmente são usados para se referir à Bíblia, como autoridade, inerrância, infalibilidade, revelação, objetiva, literal e absoluta. Todas essas qualificações seriam extra-bíblicas, segundo eles. Isso porque não há uma forma única de interpretar cada texto. O sentido é dado a cada leitor pelo Espírito Santo.


Quadro: Teísmo Aberto
O Teísmo Aberto ganhou força no Brasil depois do tsunami que destruiu a Indonésia no final de 2004. Com a mesma força com que a onda ceifou milhares de vidas, a indagação sobre como um Deus bom pode deixar que aconteçam coisas tão ruins assim deixou as salas de aula das faculdades teológicas e se disseminou em grupos de discussão e blogs na Internet. Apesar de seus postulantes dizerem que crêem na onipotência, na onipresença e na onisciência divinas, defendem que devido ao livre-arbítrio que concedeu ao homem, Deus limitaria esses atributos em nome do amor e da liberdade dados à sua criação.
Com isso, também não conheceria todo o futuro, pois este dependeria das escolhas dos homens. Justifica essa crença com relatos bíblicos que afirmam que Deus se arrepende. Na realidade, nada disso é novidade. Desde que Pelágio ensinou que o homem pode ser santo por suas próprias forças nos primórdios da fé cristã, há defensores dessas crenças. A diferença é que agora o discurso está envernizado com tons piedosos. Afinal, não é que Deus não queria intervir para salvar os homens do tsunami. Ele não podia.


Quadro: Teologia Quântica
Se no dia-a-dia ciência e religião são como água e óleo, que não se misturam, não dá para negar a influência da Física Quântica nas reflexões teológicas nos últimos anos. Ao defender que a vida é mais do que o mundo material visível e que existem realidades que não estão presas às leis da Física Clássica, a Física Quântica atrai cada vez mais o interesse de grupos religiosos como budistas, espíritas e, agora, protestantes. Ao estudar as propriedades do átomo, os cientistas descobriram que partículas subatômicas como os elétrons podem se apresentar tanto como ondas de energia como objetos muito pequenos. Depende do observador. Já seus movimentos são imprevisíveis: ele pode aparecer em um momento num lugar e no outro estar no lado oposto.
Influenciados por essas descobertas, os defensores da Teologia Quântica enfatiza bastante o livre-arbítrio humano. Por meio da fé e da oração, o homem pode influenciar Deus e fazê-lo mudar sua vontade. Como o pensamento positivo, a confissão positiva atrai bênçãos e vitórias, inclusive financeiras.


Quadro: Evangelho da Auto-ajuda
Para os evangelistas da auto-ajuda, a Bíblia é um aglomerado de histórias inspirativas e textos de auto-ajuda. Termos como pecado e arrependimento são normalmente evitados por seus pregadores que preferem enfatizar a prosperidade material e o decretar da benção.
Um de seus principais representantes é Joel Osteen, pastor da Lakewood Church, na cidade de Houston, no Texas, Estados Unidos. Seu estilo sóbrio e pregação motivacional, principalmente na televisão, cativaram os norte-americanos e á começam a fazer seus primeiros adeptos em outros países. O sucesso é tanto que, em 2006, Osteen foi eleito o cristão mais influente das Américas.


Quadro: Escritores em xeque
O que há em comum entre , Brennan Manning e Brian McLaren? Além de todos serem autores de alguns dos mais festejados best-sellers cristãos da atualidade, todos são acusados de terem se enveredado pelo liberalismo teológico e mesmo de defenderem questões, digamos, pouco ortodoxas. De todos, o mais criticado tem sido McLaren, nome ainda pouco conhecido do grande públio no Brasil. O que não impede o autor de Ortodoxia Generosa, de influenciar várias lideranças e ser apontado com o principal nome de uma nova geração de teólogos. Justamente por defender uma união de esforços das diversas linhas teológicas cristãs para que a religião possa ser “sal” e “luz” no mundo, apontando virtudes que considera importantes em cada uma, McLaren começa a ser combatido como alguém que tenta relativizar os relatos das Escrituras.
Apesar de serem grandes admiradores de McLaren e defenderem alguns pressupostos liberais, o problema com Yancey e Manning é outro. Yancey, autor de Maravilhosa Graça, O Jesus que Eu nunca Conheci e famoso por suas críticas ao cristianismo institucionalizado, tem sido criticado por apoiar os movimentos homossexuais. Manning enfrenta o mesmo problema. Elogiado por obras de impacto social como O Evangelho Maltrapilho e O Impostor que Vive em Mim, em que defende um estilo de vida simples como algo central para a fé cristã, chocou recentemente os norte-americanos mais conservadores ao afirmar que, na sua opinião, é possível conciliar a fé cristã e o homossexualismo. A resposta veio rápido: o escritor tem sido duramente criticado por falar em suas palestras da graça de Deus sem enfatizar a questão da mudança de vida.

Marcos StefanoJornalista da revista Eclésia

quarta-feira, 26 de maio de 2010


Outro pregador inglês preso e acusado por opiniões sobre o homossexualismo

Hilary White
WORKINGTON, Inglaterra, 3 de maio de 2010 (Notícias Pró-Família) — Outro pregador de rua na Inglaterra foi preso simplesmente por proclamar ensinos cristãos que mostram que a conduta homossexual é pecado. Dale Mcalpine diz que estava distribuindo folhetos na cidade de Workington em 20 de abril, quando foi abordado por transeuntes e um agente policial de apoio de comunidade (APAC) que se identificou como homossexual.
No andamento da conversa Mcalpine, de 42 anos, lhes disse que tem a convicção de que a homossexualidade é pecado porque é contrária à Palavra de Deus na Bíblia. O jornal Daily Mail noticiou que a polícia disse que ele havia dito isso em “voz alta” que poderia ser causalmente ouvido por outros.
Mcalpine foi então preso, acusado de usar palavras abusivas e insultantes ou conduta contrária à Lei de Ordem Pública de 1986, ficando numa cela durante 7 horas. Ele está sendo auxiliado pelo Instituto Cristão, e diz que estará defendendo sua inocência diante das acusações.
A prisão de Mcalpine marca a segunda vez em apenas um mês em que um cristão foi preso na Inglaterra por fazer nada mais do que pregar a ética sexual cristã. No começo de abril LifeSiteNews.com (LSN) noticiou sobre o caso de Shaw Holes, um americano que foi preso em Glasgow, enquanto estava numa turnê de pregações com um grupo de colegas britânicos e americanos, depois que disse a um grupo de transeuntes, em resposta a uma pergunta direta sobre a questão, que a conduta homossexual é pecado.
Mcalpine, que se descreve como um cristão “nascido de novo”, disse para LSN que sua prisão é um mau sinal para a sociedade britânica.
“Alguém não quer que esta maravilhosa verdade de salvação seja pública e é isso o que está acontecendo em meu país. Está ocorrendo uma batalha espiritual pelas almas”, disse ele.
“Senti-me chocado e humilhado que eu havia sido preso em minha própria cidade e tratado como um criminoso comum na frente de pessoas que conheço”, Mcalpine disse para o Daily Mail. “Minha liberdade foi arrancada por causa de fofocas de alguém que não gostou do que eu disse, e fui acusado sob uma lei não aplicável”.
Ele acrescentou: “Se você estiver pregando ódio e incentivando as pessoas a machucar outras, é certo que isso é contra a lei. Mas eu jamais faria isso. Se temos uma sociedade livre, eu deveria ter a liberdade de pregar o Evangelho como gerações fizeram antes de mim”.
Mcalpine disse numa declaração que enquanto estava pregando, uma mulher se aproximou e “procedeu dizendo que o que estávamos fazendo era errado e a verdade não era o preto ou branco que o que eu estava apresentando”.
Ele disse que continuou sua conversa com a mulher, discordando amigavelmente, mas que depois, um grupo de APACs que estavam perto falou com ela enquanto ela estava deixando. Um dos agentes então se aproximou de Mcalpine.
“Perguntei se estava tudo certo, e então ele respondeu: ‘Temos tido queixas e se você disser qualquer comentário racista ou homofóbico, prenderei você’”.
“Eu lhe disse que não sou homofóbico, mas às vezes eu me levanto e prego que a homossexualidade é pecado e que isso é o que a Bíblia diz. Eu também disse que isso não é crime”.
Mcalpine disse que o APAC então se identificou como o “agente de relações com os LGBTs” em nome da polícia: “Eu disse que ainda é pecado”.
Os meios de comunicação identificaram o APAC como Sam Adams, membro da associação de funcionários LGBT da polícia da Cumbria. Essa associação representou a polícia na parada do “orgulho gay” em Manchester no ano passado.
Mcalpine disse que sentiu que os APACs presentes estavam deliberadamente tentando encontrar desculpas para prender a ele e seus colegas. Num ponto na pregação do dia em Workington, ele escreveu, “um cavalheiro com camiseta vermelha” gritou para ele sobre “o perdão de Deus”. O APAC que se identificou como homossexual então se aproximou desse homem e falou com ele. “Isso confirmou minha suspeita de que ele estava tentando obter alguma queixa contra mim”, disse Mcalpine.
Quando o turno normal de agentes policiais chegou, Mcalpine disse que um deles perguntou: “O que você tem dito de forma homofóbica?”
Ele respondeu que ele havia explicado ao APAC que a Bíblia ensina que a homossexualidade é pecado, mas que isso não constitui “ódio” para com os homossexuais.
“Expliquei que não existe lei contra dizer isso e o policial discordou instantaneamente”.
Mcalpine, que nunca teve problemas com a lei antes, foi então preso por “crime, com agravante racial, contra a ordem pública, seção 5”. Mais tarde lhe disseram que ele estava sendo acusado de “usar palavras ou conduta ameaçadoras para provocar incômodo ou preocupação ou angústia” — uma classe de crime que originalmente era aplicável para agitadores violentos e abusivos e para torcidas violentas de futebol. Ele foi liberto sob fiança com a condição de que não pregue num lugar público para membros do público.
Mike Judge, porta-voz do Instituto Cristão, disse: “Dale é um cristão comum e normal com opiniões tradicionais sobre a ética sexual. Algumas pessoas concordarão com ele, outras discordarão. Mas não cabe à polícia prender alguém só porque outros poderão discordar do que é dito”.
O colunista Peter Hitchens escreveu no Mail que esse incidente é só mais um sinal da “revolução” que ocorreu na Inglaterra.
“A Lei de Ordem Pública de 1986 não tinha a intenção de permitir a prisão de pregadores cristãos em cidades inglesas por fazerem citações da Bíblia. Mas agora essa é sua intenção. A Lei de Parcerias Civis de 2004 não tinha a intenção de forçar funcionários públicos a aprovar a homossexualidade. Mas agora essa é sua intenção. A Lei de Crimes Sexuais de 1967 não tinha a intenção de levar a um estado de coisas onde é cada vez mais perigoso dizer qualquer crítica sobre a homossexualidade. Mas agora essa é sua intenção”.
O caso Mcalpine mostra que a Inglaterra desceu longe no abismo, disse Hitchens: “Ações pequenas e inofensivas, oferecimentos de oração, o uso de crucifixos, solicitações para se isentar de deveres, são encarados com ira e ameaças oficiais de demissão, de forma exagerada. Até quando antes que os cristãos sejam vítimas de chantagem de colegas de trabalho porque ousaram dizer publicamente suas opiniões ilegais?”
Cobertura relacionada de LSN:
Pregador americano é preso na Inglaterra por declarar que a conduta homossexual é pecado
Christian Ministers Arrested for Praying Near Gay Fest http://www.lifesitenews.com/ldn/2007/jul/07071001.html
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/ldn/2010/may/10050310.html

segunda-feira, 24 de maio de 2010

COMO OFENDER  DO MODO POLÍTICAMENTE  CORRETO
Sérgio Aparecido Dias (tinha que ser justamente eu?!?)







Talvez assim o Malafaia teria continuado a contar com as bênçãos da CGADB e com o apoio daqueles que foram “contados entre os malfeitores!!!”

quinta-feira, 20 de maio de 2010


Nas garras do dragão chinês


Mary Schultze


Há 16 anos, quando eu visitava Miami e Nova York, descobri que para cada dez artigos que eu comprava, oito eram de procedência chinesa. Quando estive na Alemanha, em 1999 e 2001, e entrei nas lojas departamentos, quase tudo que eu ali encontrava para comprar era “Made in China”.

Poucos anos depois, os chineses invadiram o Brasil e aqui na pequena cidade de Teresópolis (RJ), onde moro há 15 anos, a situação é a mesma. As lojas exibem produtos chineses numa média de 90% do seu estoque e somos obrigados a comprar essas bugigangas do país dragão, por serem mais baratas - embora de péssima qualidade - porque as nacionais sumiram do mercado.

Em tudo isso eu vejo a confirmação da profecia bíblica, com o declínio do Império Romano, do qual fazemos parte. A desvalorização do Euro (que em alemão se pronuncia “oiro”, porém está valendo menos que o latão) é um dos sinais de que o final dos tempos se aproxima. O dragão chinês está erguendo a cabeça, para se juntar à Rússia e aos árabes (inimigos de Israel), a fim de neutralizar os países cristãos, que ainda respeitam o povo de Deus. O Ocidente será dominado facilmente por causa do seu pecado de consumismo, tornando-se escravo do dragão chinês, que já está dando as ordens, inclusive exigindo a criação de uma moeda universal. A isto se acrescenta a ascensão do falso cristianismo, o qual vai facilitar as coisas, para os inimigos de Cristo.

Vamos ler o texto de Luciano Pires, a fim de melhor entendermos a ascensão do dragão chinês.

“Alguns conhecidos voltaram da China impressionados. Um determinado produto que o Brasil fabrica um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões... A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é impressionante. Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas...

Com preços que são uma fração dos praticados aqui. Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares. Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo. Que acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares. Comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios... Hora extra? Na China? Esqueça. O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego, que trabalha horas extras sabendo que nada vai receber...

Essa é a armadilha chinesa. Que não é uma estratégia comercial, mas de poder.

Os chineses estão tirando proveito da atitude dos marqueteiros ocidentais, que preferem terceirizar a produção e ficar com o que "agrega valor": a marca.

Dificilmente você adquire nas grandes redes dos Estados Unidos um produto feito nos Estados Unidos. É tudo "made in China", com rótulo dos Estados Unidos.

Empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares... Mesmo ao custo do fechamento de suas fábricas. É o que chamo de ‘estratégia preçonhenta’.

Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila as táticas para dominar no longo prazo.
As grandes potências mercadológicas que fiquem com as marcas, o design...
Os chineses ficarão com a produção, desmantelando aos poucos os parques industriais ocidentais.

Em breve, por exemplo, não haverá mais fábricas de tênis pelo mundo. Só na China. Que então aumentará seus preços, produzindo um "choque da manufatura", como foi o do petróleo. E o mundo perceberá que reerguer suas fábricas terá custo proibitivo. Perceberá que tornou-se refém do dragão que ele mesmo alimentou.

Dragão que aumentará ainda mais os preços, pois quem manda é ele, que tem fábricas, inventários e empregos... Uma inversão de jogo que terá o impacto de uma bomba atômica... Chinesa.

Nesse dia, os executivos ‘preçonhentos’ tristemente olharão para os esqueletos de suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando bocha na esquina, para as sucatas de seus parques fabris desmontados. E lembrarão com saudades do tempo em que ganharam dinheiro comprando baratinho dos chineses e vendendo caro a seus conterrâneos...

E então, entristecidos, abrirão suas marmitas e almoçarão suas marcas. (Fonte: http://www.lucianopires.com.br).

Que Deus tenha misericórdia do Ocidente pecador, que esqueceu o sacrifício de Cristo e tem-se deleitado nos pecados da carne e no consumismo desenfreado. Por isso está caindo nas garras do dragão chinês.

O que nos conforta (a nós, cristão bíblicos) é que temos Cristo como o nosso grande Deus e Salvador... Sofreremos um pouco; mas, na hora em que o Anticristo estiver se preparando para entrar em cena, a Palavra de

Deus nos dá esta esperança:

“... Mas todos seremos transformados; num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade” (1 Coríntios 15:51-53).

M a r a n a t a !!!


Mary Schultze, 19/05/2010 - www.maryschultze.com.

sábado, 15 de maio de 2010

SERÁ QUE SOU HOMOFÓBICO?



autor: Pr. Luiz Fernando

A revista veja, desta semana, trouxe como reportagem de capa uma tendenciosa reportagem onde aborda a alegria de ser homossexual e fez isso com um viés jovem. Encontrei em meus arquivos este excelente texto do Rev. Wayne Perryman.

Rev. Wayne Perryman



O dicionário define homossexualidade como: “que deseja alguém do mesmo sexo [gênero] ou o ato de ter sexo com alguém do mesmo sexo [gênero]”. Em outras palavras, é uma conduta sexual feita com alguém do mesmo sexo. O dicionário não definiu esse termo como duas pessoas do mesmo sexo que por acaso se amam.

Simplificando: tanto a homossexualidade quanto a heterossexualidade tratam de sexo. Uma expressão sexual está perfeitamente em harmonia com a maneira como a natureza designou nossos corpos para propósitos reprodutivos (heterossexualidade), enquanto a outra não (homossexualidade). Nenhuma das duas expressões sexuais tem algo a ver com amor. Ambas são condutas sexuais expressas por meio de contato físico entre duas ou mais pessoas.

A atividade sexual pode ser uma expressão de amor, mas o próprio sexo não é amor. Todos os adultos maduros sabem que sexo e amor são duas coisas diferentes. O amor puro não é expresso na maior parte das vezes de forma sexual.

Pais que amam seus filhos darão a vida por eles, mas eles nunca têm sexo com os filhos. Soldados deram a vida — a expressão máxima de amor conforme a Bíblia (João 15:13) — por um colega de farda (do mesmo sexo), mas eles nunca tiveram sexo com seu colega. Irmãos e irmãs têm sacrificado a vida por seus irmãos doando os próprios órgãos para salvar a vida do outro, enquanto outros têm deixado sua herança inteira para seus irmãos, mas em ambos os casos essas expressões de amor jamais incluíram sexo.

O ato sexual é meramente um ato físico que é na maior parte das vezes expresso na privacidade do lar. Portanto, esse ato não deve ficar sob a proteção de leis de direitos civis. Seu devido lugar de proteção são as leis de privacidade, não leis de direitos civis. As leis deveriam ser criadas para desestimular condutas criminosas, não apoiar condutas sexuais privadas.

Quando gays disseram que nasceram desse jeito e se compararam com negros, uma criança negra escreveu:

Meu ato sexual não me fez negro

Isso é algo que os gays não podem dizer

Pois é fato que o ato sexual deles

É o que os faz gays

A homossexualidade e a heterossexualidade são comportamentos sexuais que se expressam. Não são condições físicas como a cor negra ou branca.

Havendo dito isso, será que sou homo-fóbico se eu não gostar, não aceitar ou não me sentir bem com a expressão (conduta) sexual dos gays? Homo-fóbico significa temer ou odiar o indivíduo gay ou homossexual que se engaja em tal conduta? Antes de responder a essa pergunta, por favor, permita-me compartilhar com você outras condutas com as quais não me sinto bem.

* Não gosto de (ou não me sinto bem com) heterossexuais que se exibem com gestos escandalosos em público quando podem fazê-lo na privacidade de seus lares. Será que sou hetero-fóbico e odeio heterossexuais?

* Não gosto de (ou não me sinto bem com) indivíduos que traem o cônjuge. Isso significa que tenho fobia e ódio dos que traem seus cônjuges?

* Não gosto (ou não me sinto bem) quando meus filhos se comportam como membros de gangue. Será que odeio ou temo meus filhos? Será que isso é fobia dos próprios filhos?

* Não gosto (ou não me sinto bem) quando motoristas fazem ultrapassagens perigosas em outros motoristas. Será que tenho ódio ou fobia de motoristas?

* Não gosto (ou não me sinto bem) quando meus irmãos e irmãs negros usam a palavra “preto”. Isso significa que tenho medo e ódio de meus irmãos e irmãs afro-americanos?

* Não gosto de (ou não me sinto bem com) muitos dos meus maus hábitos. Será que tenho ódio e medo de mim mesmo?

Imagino que você está entendendo o que estou querendo dizer. Só porque não gosto de certas condutas ou não me sinta bem com certas condutas, isso não significa que temo ou odeio a pessoa que se engaja em tal conduta.

Não devemos permitir que outros nos rotulem ou coloquem em nós um peso de culpa naqueles entre nós que não gostamos, não aceitamos e não nos sentimos bem com o estilo de vida homossexual. Tenho certeza de que mesmo dentro da população homossexual há certas condutas que eles não gostam, mas isso significa que eles temem ou odeiam as pessoas que demonstram tal conduta?

Eu odeio ou temo gays? Absolutamente não! Se eu visse alguém tentando prejudicar fisicamente um gay, como cristão e tal qual o “Bom Samaritano” da Bíblia, eu seria um dos primeiros a socorrê-lo, não porque o indivíduo prejudicado é gay, mas porque ele, como eu mesmo, é amado por Deus. (João 3:16)

Considerações finais: Conforme declarei antes, os gays muitas vezes comparam sua experiência com a experiência dos negros, mas os negros nunca tiveram a opção de esconder sua pele negra no armário para escapar ou evitar perseguição. E nós nunca fomos odiados por causa de nossa conduta. Nós éramos odiados simplesmente porque éramos negros.

Fonte: Americans for Truth

Soli Deo Glória.

Pr. Luiz Fernando R. de Souza

AS RAZÕES INSANAS DO HAMAS PARA JUSTIFICAR SEU ATAQUE COVARDES: COISA DE MENTES DOENTIAS E IDIOTAS!!!

  Mesquita de Al-Aqsa e Monte do Templo O motivo alegado pelo Hamas para o ataque brutal a Israel no último sábado está relacionado à mesqui...